quinta-feira, 19 de março de 2015

Com um a mais, Inter empata com Emelec no Equador

Mena abriu o placar para o time da casa, mas Vitinho garantiu um ponto para a equipe de Aguirre no segundo tempo
Com um a mais, Inter empata com Emelec no Equador Rodrigo Buendia/AFP
O Inter conseguiu no Equador o que foi buscar: um empate. Com o 1 a 1 diante do Emelec, a equipe de Diego Aguirre se manteve na segunda colocação do Grupo 4 da Libertadores, empatado em pontos com o líder, Emelec: sete. Com um jogador a mais em campo desde os nove minutos do segundo tempo, o Inter não teve forças para ganhar a partida. A próxima partida será somente no dia 18 de abril, contra o lanterna da chave, a Universidad de Chile, em Santiago. Uma vitória poderá encaminhar a classificação colorada no torneio.Confira a tabela da Libertadores

No acanhado Estádio Jocay, em um campo espremido e com a torcida em cima, os primeiros minutos foram de absoluto domínio do Emelec, que optou por jogar o tempo todo às costas de Fabrício. O lateral, transformado em ala, foi escudado por Réver e por Nilton. O sistema defensivo se mostrava minimamente confiável no início de partida. Apesar da insistência, os equatorianos não conseguiram concluir ao gol de Alisson. O Inter conseguiu avançar com alguma consistência a partir dos 12 minutos.

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Aos poucos, o Inter foi se mostrando mais confiante. Adiantou a marcação e passou a ser visto mais vezes nas cercanias da área do Emelec. Nilton arriscou dois chutes. Fracos. Porém, ao menos foram chegadas mais constantes.

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Mas os donos da casa voltaram à carga aos 30. Mena bateu colocado e a bola passou raspando a trave. Um minuto depois, os equatorianos fizeram 1 a 0, através de uma linha de passe, de cabeça, com a defesa toda observando sem reagir, e que acabou com a conclusão de Mena.

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O gol empolgou ainda mais os já festivos torcedores do Emelec. O Inter tentava se organizar uma vez mais no ataque, sem sucesso. Para piorar, Léo foi desarmado por Bolaños e lançou Mena, às costas de Réver. O meia invadiu a área e, cara a cara com Alisson, chutou para fora. Aos 44, Réver ainda tocou com a mão na bola, em um lance dentro da área, mas o árbitro não marcou o pênalti. O final do primeiro tempo salvou o time de Aguirre de sofrer um segundo gol.

— Futebol é injusto. A gente criou, tentou, mas foram eles que fizeram o gol — lamentou Nilton, no intervalo. — O campo é pequeno, vamos tentar chutar de longe para tentar surpreender o goleiro — acrescentou o volante.

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O Emelec começou o segundo tempo pressionando a defesa colorada. Queria transformar a vantagem em vitória. Aos nove minutos, porém, uma jogada que começou a mudar o jogo. Lastra e Réver trocaram empurrões, tapas e socos. O equatoriano, que já tinha cartão amarelo, foi expulso. Réver recebeu o amarelo. Ato contínuo, o escanteio foi cobrado e a bola sobrou para Vitinho marcar o gol de empate.

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Apesar de contar com um jogador a mais em campo, o Inter não tomava a iniciativa e seguia com uma postura defensiva. Aos 29, um lance grosseiro. Dreer acertou a testa de Sasha com o pé, cortando o supercílio do meia-atacante. O árbitro já havia marcado impedimento de Sasha.

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Aos 35, em um dos raros avanços do Emelec no segundo tempo, Narváez pegou um rebote e, com Alisson caído, chutou para fora. O Inter não conseguia atacar e passava a oferecer o contra-ataque ao adversário. Nos minutos finais, o ataque equatoriano envolveu como quis a defesa do Inter e só não marcou pelos erros de finalizações de seus jogadores. O Inter poderia ter vencido, mas, ao final, escapou de perder em Manta.

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Fonte: ZHESPORTES

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segunda-feira, 16 de março de 2015

Inter vence o Brasil-Pel por 2 a 0 e cola no líder Grêmio


Valdívia e Taiberson marcaram os gols na Boca do Lobo

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS


Com a cabeça na partida contra o Emelec, pela Copa Libertadores, um Inter sem estrelas venceu o Brasil-Pel neste domingo, na Boca do Lobo, em Pelotas, por 2 a 0. Os gols foram marcados por Valdívia, de pênalti, e Taiberson, aproximando o time de Diego Aguirre do líder Grêmio no Gauchão, com 19 pontos, um a menos que o líder Grêmio, que tem uma partida a mais que o rival.

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Três surpresas marcaram a escalação de Diego Aguirre contra o Brasil-Pel. Mesmo com boas atuações diante de Aimoré e Juventude, Lisandro López deu lugar a Rafael Moura no ataque do Inter. López estava em condições físicas, técnicas e não pode atuar no Equador. No meio de campo, João Afonso ressurgiu, e Alan Ruschel apareceu mais uma vez improvisado como um meia.

Cláudio Winck, com uma indisposição estomacal, foi o desfalque de última hora. A informação de bastidor dá conta de que o departamento de futebol está pressionando o garoto a renovar seu contrato que se encerra em dezembro. O diretor Carlos Pellegrini nega. Sorte do garoto William, que apareceu de forma efetiva na lateral direita.

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O jogo foi brigado. Sem lances técnicos ou de efeito. Valdívia investia em jogadas individuais pela esquerda mas, isolado, pouco conseguia fazer. Com 10 minutos, um "tapa" de perna direita do garoto obrigou Anderson a uma bela defesa. O cabeludo invadiu a intermediária de ataque aos 33 e deixou para Jorge Henrique chutar à direita da meta.

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O gol do Inter saiu em uma penalidade bastante constestada pelo jogadores do Brasil-Pel. Valdívia foi tocado pelo volante Leandro Leite e Francisco Neto apontou para a marca do pênalti. A Boca do Lobo não poupou o árbitro e, em coro, entoou "Chico Colorado, Chico Colorado", em alusão à polêmica em que Neto se envolveu com Felipão na última quarta-feira.

– Achei que o juiz foi infeliz na marcação do pênalti. Nenhum juiz marcaria aquele pênalti, mas paciência – esbravejou Diogo Oliveira na saída para o intervalo.

Anderson (na vaga de João Afonso) e Lisandro López (no lugar de Rafael Moura) deram mais qualidade ao Inter no segundo tempo. Sem atuar há 15 dias por conta de uma lesão muscular, o meia precisava de ritmo de jogo para viajar ao Equador com a delegação colorada na tarde de terça. No início, demorou a se encontrar em campo. Mas após 10 minutos de jogo, as arrancadas características e movimentação aguda credenciam o ex-Manchester United a ser opção de Diego Aguirre pela Libertadores. López está muito à vontade com a camisa do Inter. Não sentiu a troca do futebol do Catar para o brasileiro. Com 14 minutos, dentro da área, escorou de primeira para Alan Ruschel tentar o arremate. Logo depois, um chute de primeira encontrou Anderson bem colocado.

A partida ficou quente depois dos 35 minutos. O Inter se fechou, apostou nos contra-golpes e esperou o Brasil-Pel atacar. Um princípio de tumulto se iniciou quando Alan Ruschel caiu no gramado após uma bolada. O clima quente ainda foi suficiente para modificar o placar da partida.​ Taiberson, em velocidade, entrou na pequena área, e, na saída do goleiro, marcou o 2 a 0.


Fonte: http://zh.com.br/inter