sábado, 27 de fevereiro de 2010

FATURAMENTO DO INTER É DESTAQUE!

Nos últimos seis anos, o Inter é o clube brasileiro que mais cresceu quando se fala em faturamento. Atualmente é dono da segunda maior receita de futebol do país, sendo superado somente pelo São Paulo. O desempenho ganhou destaque nacional e virou matéria do Caderno JC Contabilidade. Confira:


Desde a instituição do sistema de pontos corridos no Campeonato Brasileiro, em 2003, o futebol nacional ganhou um tempero ainda mais gaúcho. Nos últimos seis anos, o Internacional foi o time que mais cresceu em faturamento, tendo a segunda maior receita do futebol brasileiro, atrás apenas do São Paulo. Atualmente, em período de auditoria e passado pelo crivo dos conselhos internos, os times devem publicar seus balanços até o último dia de abril.

Clube contabilizou em torno de R$ 148 milhões em 2009, ano do seu Centenário


Além de seu orçamento milionário e da marca idolatrada pelos torcedores, o Inter tem algo diferenciado no que se refere ao seu aspecto contábil. É ativo não registrado no balanço patrimonial e que tem alto valor de mercado: a formação de seus jogadores na categoria de base. Em 2004, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou uma resolução que permite definir um padrão das demonstrações contábeis dos clubes de futebol, a NBCT 10.13 - Resolução 1.005. A norma possibilitou aos clubes incluírem esses dados no orçamento.

De acordo com o contador do clube, Sergio Chineppe Rodrigues (foto com a taça do Mundial de Clubes), o Inter tem em torno de R$ 100 milhões aplicados em jogadores em formação, um valor que, segundo ele, não se pode mensurar, mas é constantemente reavaliado de acordo com o valor de mercado. Um exemplo disso é a venda do atleta Alexandre Pato. Registrado a um custo aproximado de R$ 50 mil, Pato foi vendido por 20 milhões de dólares. Outros atletas, como Nilmar, Marquinhos e Taison, encaixam-se na mesma questão.

As informações sobre compra e venda de jogadores geralmente são cercadas de mistérios. Enquanto alguns priorizam como desafio manter a transparência dos atos da administração, Rodrigues acredita que equiparar-se aos padrões estrangeiros é o que demanda mais dos contadores. “Não podemos nos preocupar apenas com o Brasil. Temos que enxergar o mundo”, afirmou.

Questionado se o investimento em futebol é determinante para os resultados dentro de campo, o Inter defende que o faturamento colorado se refletiu diretamente no acúmulo de títulos. O vice-presidente do clube, Mário Sérgio Martins (foto abaixo) aponta que a razão disso é a busca pelas metas estabelecidas no planejamento estratégico. Para 2010, tem uma receita prevista de R$ 126.389.170,00, um número que para o contador Rodrigues é conservador, já que em 2009 foi possível chegar à casa de R$ 148 milhões. A receita tem crescido ano a ano, visto que em 2002 era de R$ 22.801.492,00. Por volta do mês de agosto, o orçamento geralmente é readequado, e a diretoria faz uma suplementação orçamentária. “O clube de futebol não é previsível como uma fábrica”, alega.

Crescimento com transparência

A contabilidade é o braço direito da diretoria do Internacional. Para tomar decisões, os dirigentes colorados se apoiam diretamente nos dados gerados pelo contador Sergio Chineppe Rodrigues. “Ele nos abastece de informações para tomarmos decisões importantes”, afirma o vice-presidente do clube, Mário Sérgio Martins. Peça-chave de gestão para a organização vermelha e branca, a contabilidade dá suporte para que ocorra o planejamento. E é a ele que Silva atribui o crescimento do clube, ilustrado por eventos como a conquista do campeonato mundial e o crescimento do número de associados.

De acordo com Martins, as principais fontes geradoras de receita do Internacional são o quadro social e o marketing. “No quadro social, passamos de 4% para 27%, ou seja, de um valor de aproximadamente R$ 3 milhões por ano para R$ 33 milhões anuais”, revela. Além disso, a venda de jogadores, produtos e os direitos de transmissão na TV são os principais pontos de arrecadação.

As mensalidades sociais, em 2002, eram de R$ 1.844.417,00, valor que em 2009 chegou a R$ 27.270.197,00. Em 2002, elas representavam em torno de 8% da receita total, e hoje chegam a 18%, enquanto a receita de tevê representa 20%.

Atualmente, o Inter acumula uma dívida de R$ 25 milhões que provém de débitos gerados há 40 anos. Conforme o vice-presidente, desde 2003 o clube não atrasou mais o recolhimento de tributos. “Procuramos readequar o pagamento da dívida, chamamos o credor, e em 24 meses terminamos com o passivo vencido.”

Em relação aos altos salários e às transações milionárias de compra e venda de jogadores, o vice-presidente explica que a atividade sofre muita fiscalização das entidades públicas. “Além dos órgãos de auditoria, conselhos fiscais, sócios e torcedores, o time é fiscalizado pela imprensa. Mas agimos com transparência, e isso nos dá tranquilidade”, enfatiza.

*Reprodução da matéria do Jornal do Comércio do dia 17 de fevereiro de 2010

Fonte: http://www.internacional.com.br/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DE VIRADA INTER VENCE EMELEC POR 2 X 1 NA ESTRÉIA NA LIBERTADORES

Alecsandro marcou no fim do segundo tempo e garantiu o placar de 2 a 1


Se era tabu, já era. O Inter terminou com a escrita de jamais ter vencido a partida de estreia em uma Copa Libertadores. O time de Jorge Fossati venceu o Emelec na noite desta terça, de virada, por 2 a 1, no Beira-Rio. Os gols saíram no segundo tempo. Quiroz calou momentaneamente o estádio ao abrir o placar. Mas em seguida Nei deixou tudo igual. Alecsandro garantiu a vitória aos 41 do etapa final e três pontos na tabela do Grupo 5 da competição. Agora o Inter terá dois compromissos fora de casa, diante do Deportivo Quito e do Cerro-URU.

O adversário veio fechadinho

O Inter teve um primeiro tempo bem complicado. O técnico Jorge Sampaoli armou o Emelec bem fechado – para não dizer retrancado – e criou dificuldades para a armação colorada. As tentativas de subida ao ataque mais efetivas aconteceram pelo lado direito, com Nei, muito disposto. Edu também apareceu por ali recebendo lançamentos e tentando cruzamentos. Pela esquerda, Kléber foi neutralizado. A bola não chegava "redonda" para Alecsandro.

O resultado disso foram os poucos arremates a gol por parte do Inter. O primeiro foi aos 21 minutos. Nei ajeitou uma bola para Sandro, que chegava de trás. O volante bateu desequilibrado, pela linha de fundo. O outro foi depois de uma bela ajeitada no peito de Alecsandro, também para o chute de Giuliano, que passou sobre a meta de Elizaga. O meia, por sinal, não teve muito espaço da marcação equatoriana.

Já o Emelec apenas deu um susto na área do goleiro estreante Pato Abbondanzieri, logo no início. Ayovi investiu pela esquerda, em cima de Bolívar, e mandou rasteira para a área. Quiroz pegou sem jeito e mandou sobre a meta do argentino.

Enfim, os gols

Para a segunda etapa, Fossati não promoveu alteração, como de costume. Mas não demorou muito para o placar ser alterado. E foi o Emelec que surpreendeu. Aos 3 minutos, Joao Rojas abriu na esquerda para Quiroz, que invadiu livre a área e bateu rasteiro na saída de Abbondanzieri. O Beira-Rio silenciou por poucos segundos para explodir em incentivos das arquibancadas.

Com o torcedor jogando junto, o Inter foi para cima. Apostando ainda nas jogadas pelas alas, Nei subiu para o apoio aos 7 minutos e percebeu que tinha espaço para o chute. O lateral bateu de longe, do meio da rua. Acertou na gaveta do goleiro Elizaga. Estava empatada a partida. Delírio no Beira-Rio.

Fossati, então, resolveu promover mudanças que realmente mudaram a cara do Inter. Taison entrou no lugar do autor do gol, que saiu sentindo dores de uma pancada no tornozelo. Mas o atacante apareceu pela esquerda, deixando o setor direito sob responsabilidade de Danilo Silva. Taison mexeu no panorama do jogo com cruzamentos e jogadas combinadas pelo meio.

Porém, o Inter levou um belo susto aos 24 minutos. Ayovi foi lançado pela esquerda. Pato Abbondanzieri estava fora da meta. A bola passar por ele e o equatoriano só precisava chutar com o gol escancarado. Mas veio a intervenção do anjo da guarda colorado, Danilo Silva. O zagueiro chegou a tempo e prensou o chute do adversário.

Alecsandro servido pelos reservas

Na pressão, mas sem resultado e definição de um placar positivo, o treinador viu no banco as soluções. Primeiro Walter e depois Andrezinho, nas vagas de Edu e Giuliano, respectivamente. Faltaram apenas quatro minutos para o o tempo regulamentar se esgotar quando os dois reservas fizeram a jogada do gol.

Andrezinho rolou para o ingresso de Walter dentro da área. Elizaga saiu nos pés do atacante, que teve frieza para encostar a bola para Alecsandro, ao seu lado. Mais um vez o centroavante contestado por parte da torcida resolveu a parada para o Inter, garantindo três pontos dentro de casa.

Copa Libertadores 2010, primeira rodada
Gols: Quiroz (EME), aos 3, Nei (INT), aos 7, e Alecsandro (INT), aos 41 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Mariano Mina, Morante, Pablo Pérez (EME); Bolívar, Walter (INT).
Estádio: Beira-Rio. Data: 23/02/2010.
Árbitro: Diego Abal (Argentina). Auxiliares: Roberto Reta (Argentina) e Gustavo Esquivel (Argentina).

INTER (2)
Abbondanzieri, Bolívar, Sorondo e Danilo Silva; Nei (Taison), Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho) e Kleber; Edu (Walter) e Alecsandro.
Técnico: Jorge Fossati

EMELEC (1)
Elizaga, Morante (José Quiñónez), Fleitas e Mariano Mina; Achilier, Pablo Pérez, Pedro Quiñónez e Valencia (Biglieri); Quiroz, Rojas e Ayovi
Técnico: Jorge Sampaoli

Fonte: CLICESPORTES

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

GUIÑAZU SOBRE A LIBERTADORES: "SIGNIFICARIA A CEREJA NA MINHA SOBREMESA"

Inter estréia nesta terça-feira na competição internacional. Volante argentino evita comparações com o time campeão em 2006

Repetir o feito de 2006. Esse é o lema do Internacional para a Taça Libertadores de 2010. O clube está voltado e focado para o bicampeonato da competição. Prova disto é que o técnico Jorge Fossati utilizou o time B nos primeiros jogos do Campeonato Gaúcho a fim de prolongar a pré-temporada dos principais atletas. No último domingo, novamente os reservas foram a campo, desta vez contra o Novo Hamburgo, pela semifinal do Estadual. A falta de entrosamento custou caro, e o Colorado ficou fora da decisão do primeiro turno. Nesta terça-feira, a equipe estreia no Beira-Rio, contra o Emelec, do Equador, às 21h50m (de Brasília).


E o volante Guiñazu, símbolo do time vermelho, conversou com o GLOBOESPORTE.COM e falou sobre sua expectativa. Capitão da equipe, ele lembra que o elenco deste ano deve se inspirar no de 2006 no sentido de levantar o troféu. Porém, com propriedade de quem enfrentou o Inter na semifinal daquele ano, pelo Libertad, do Paraguai, evita comparações e ressalta que são momentos diferentes. Ídolo colorado, o argentino foi claro ao definir a importância do título:

- Significaria a cereja na minha sobremesa.

Guiñazu quer repetir o feito do time campeão de 2006, em que Fernandão era o capitão


GLOBOESPORTE.COM: Quem você aponta como principal adversário do Inter na Libertadores?

Guiñazu: Sinceramente, ídolo. Sempre temos de respeitar muito os times brasileiros. E não posso esquecer os argentinos, como o Estudiantes, que é o atual campeão. Sem desmerecer ninguém, sempre vai ter um brasileiro e um argentino para levantar a taça. Não vai ter moleza.

Qual time brasileiro mais te preocupa?

Todos. Tenho medo de todos, mas medo no bom sentido. São times com experiência e com grandes, grandes grupos. Isso faz muita diferença na hora de jogar a Libertadores. Os argentinos, mesmo quando não têm um grupo qualificado como São Paulo, Cruzeiro e o próprio Inter, que tem um grupo lindo, com grandes jogadores, fazem prevalecer a experiência.

Qual a principal característica que o Inter deve ter para ir bem na Libertadores?

O principal é ter um time aguerrido na marcação e no ataque. É o primeiro passo para mim. Temos que fazer nove pontos em casa na primeira fase para conseguir a vaga, mas temos que ser agressivos dentro e fora de casa.

Muito se fala que na Libertadores tem que ter garra. Você é um símbolo da garra no Inter, se desdobra em campo. A raça seria o ponto chave para o Inter se sair bem na competição?

Tem que ser agressivo na marcação, ir na raça. Ir todo mundo, não só os volantes. Se queremos ganhar, temos que ter essa consciência. Essa raça não é só defender. É raçudo quem pede a bola sempre e tenta definir o jogo.

O Inter sonha repetir a campanha de 2006 neste ano. O que aquele time tinha que deve servir de exemplo? E o que você acha que o time de 2010 tem de parecido com o de 2006?

Tive o azar de jogar contra eles pelo Libertad, do Paraguai, na semifinal. Era um time duro. Vamos nos inspirar no sentido de tentar ganhar. Não podemos repetir nada. É um grupo novo, jogadores novos. Vai ser diferente. Não podemos comparar nada. Temos de fazer nosso caminho e tentar ficar com esse título. Sabemos que será muito complicado, difícil. Vamos fazer o nosso melhor para conseguir o objetivo, que é o bicampeonato.

O que significaria uma conquista de Libertadores para você?

Cheguei numa semifinal. Significaria a cereja na minha sobremesa, como se diz por aí. O que estaria faltando para ficar completamente feliz neste clube lindo. Vamos dar mais que a vida.

Até pela sua idolatria no clube, é uma obsessão levantar essa taça para coroar sua passagem no Inter?

Eu não olho pela idolatria. Estou agradecido e pela vida toda vou agradecer o carinho da torcida do Inter. É um título que todo mundo fala, você respira diferente. Tive a oportunidade de jogar e implica muitas coisas na vida do jogador. Um título muito buscado por cada atleta que tem a chance de jogar. Seria extraordinário e tomara que dê certo. Seria uma glória para mim dividir com todos do grupo, com cada funcionário do clube.

Até que ponto ter um treinador como o Jorge Fossati, com experiência nessa competição, pode ajudar?

Recentemente ele ganhou a Sul-Americana, que é uma competição parecida. Tem muita experiência, é um treinador de seleção. Vai dar certo, mas quem decide é a gente dentro de campo. Temos de tentar transformar este sonho em realidade. Seria um prestígio muito grande para cada um de nós.

O Inter disputou algumas partidas do primeiro turno do Estadual com o time B para poupar vocês para a Libertadores. Isso realmente ajuda ou pode atrapalhar?

Está indo tudo muito bem, está caminhado. Vamos ver se ajuda ou não no momento do resultado. Futebol é resultado. Podemos fazer tudo certo, mas se não vier, fica tudo ruim. Vamos continuar a trabalhar. A cabeça do grupo é essa. Chegando a abertura da Libertadores, aquele que for escolhido para jogar tem que brigar. É uma competição diferente e todo mundo tem que estar preparado.

Manter a base do time do ano passado deixa o Inter um passo à frente de equipes que contrataram bastante?

Eu não acredito muito nisso. Pode ter vantagem, mas é o momento de mostrar em campo. Conta a qualidade, a experiência. Vai ser muito difícil e temos de respeitar todos da mesma forma.

Fonte: http://www.globoesporte.com/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DEFINIDA A LISTA DE INSCRITOS DO INTER PARA LIBERTADORES

Eltinho e Thiago Humberto ficam fora da lista

O Departamento de Futebol colorado divulgou nesta segunda-feira a lista de inscritos do Inter para a disputa da Taça Libertadores da América com a respectiva numeração da camisa. Confira a relação:

1. Lauro
2. Bolívar
3. Índio
4. Fabiano Eller
5. Guiñazu
6. Kleber
7. Taison
8. Sandro
9. Alecsandro
10. D'Alessandro
11. Giuliano
12. Bruno Silva
13. Danilo
14. Sorondo
15. Nei
16. Walter
17. Andrezinho
18. Edu
19. Juan
20. Glaydson
21. Wilson Mathias
22. Leandro Damião
23. Kléber Pereira
24. Muriel
25. Pato Abbondanzieri








ESTÁ CHEGANDO O DIA: AMANHÃ COMEÇA A GUERRA

O COLORADO DE GARANHUNS APÓIA:

O Inter entrou em campo...VAMO VAMO INTER.
O jogo está complicado...VAMO VAMO INTER.
O Inter está nervoso...VAMO VAMO INTER.
O adversário pressiona...VAMO VAMO INTER.
O juiz erra a favor do adversário...VAMO VAMO INTER.
Tudo parece complicado e difícil...VAMO VAMO INTER.
O colorado pressiona e a bola parece não entrar...VAMO VAMO INTER.
Os jogadores parecem cansados...VAMO VAMO INTER.
O centroavante perde um gol feito...VAMO VAMO INTER.
O lateral erra um cruzamento...VAMO VAMO INTER.
A defesa está insegura...VAMO VAMO INTER.
Você fica bravo, reclama dos jogadores...VAMO VAMO INTER.

Faltam poucos minutos, está 0 a 0, como voce vai agir? Você reclama do time, acha que não dá, o que eles vão receber da torcida como energia? Ou você age diferente, assim como o Guiñazu faz em campo, a cada bola e a cada jogada, você pode fazer o mesmo na arquibancada.

Precisamos acreditar até o final, assim como Nilmar fez na final da Sul-Americana, precisamos ter raça pra vencer mesmo com 1 jogador a menos, como Alex fez em La Plata,ou como Nilson fez no Gre-Nal do século, precisamos ter calma para jogar como Falcão fez no último minuto contra o Atlético-Mg em 1976, ou no penalti do Célio Silva no final da partida na final da Copa do Brasil...

Juntos somos os mais fortes, somos o Inter, sempre, FAÇA A SUA PARTE, FAÇA A DIFERENÇA.

Fonte: http://www.scinternacional.net/

INTER PERDE DE VIRADA E NOVO HAMBURGO ESTÁ NA FINAL

Gol de Chicão nos acréscimos tirou o Colorado da decisão da Taça Fernando Carvalho

O Inter parou nas semifinais da Taça Fernando Carvalho. O time reserva colocado em campo pelo técnico Jorge Fossati perdeu de 2 a 1, de virada, para o Novo Hamburgo na tarde deste domingo. O resultado coloca o time do Vale do Sinos como adversário do Grêmio no próximo fim de semana.

O gol colorado foi marcado por Bruno Silva, no segundo tempo. Paulinho deixou tudo igual de pênalti, e Chicão, com um chute forte de fora da área nos acréscimos, guardou no ângulo superior direito de Muriel e colocou o Noia na final.

Os primeiros 45

O entrosamento pesou. Ou melhor, a falta dele. A equipe reserva que Fossati escalou não conseguiu muitos espaços para chegar ao gol de Juninho na primeira etapa. Faltaram jogadas pelos lados e maior toque de bola. A saída, na maioria das vezes foi arriscar de fora da área. Com Kléber Pereira não sendo servido, as boas (e raras) chances foram com Josimar, que arriscou duas vezes com chutes de longa distância.

Andrezinho até tentou na bola parada, uma de suas especialidades. Na primeira, mandou no pé da trave para a defesa do atento goleiro do Noia. E foi pelos pés de Andrezinho que o Inter criou a melhor oportunidade. Ele cruzou da direita, e Leandro Damião completou de primeira na pequena área, no primeiro poste. Mas mandou a bola para a linha de fundo.

No fim do primeiro tempo, a segunda chance de Josimar. Ele emendou um chute da meia-lua, com violência. A bola estava endereçada para as redes, mas encontrou as pernas do zagueiro Claudio Luís no caminho.

Já o Novo Hamburgo apostou nas saídas rápidas para o ataque. Porém, o time de Gilmar Iser sempre insistia nas bolas cruzadas para o centroavante Gustavo Papa. Quando não girava e chutava contra o gol de Muriel, ajeitava para as chegadas de Preto, Edimar e Márcio, também de fora da área.

Duelo cresce no segundo tempo

Fossati esperou para mexer no time. E deu certo até então. Andrezinho e Bruno Silva fizeram uma bela tabela pela ponta-direita, aos 7 minutos. Na devolução, o lateral recebeu com liberdade dentro da área e bateu rasteiro, no canto de Juninho. Mas o goleiro não chegou a tempo. Finalmente o Inter tirava o primeiro zero do placar. Depois disso é que o treinador resolveu sacar Kleber Pereira, de atuação quase nula, para o ingresso de Thiago Humberto.

Mesmo com a vantagem no placar, o duelo em campo estava indefinido. O Noia chegava com perigo, sempre com lançamentos às costas da defesa colorada, formada pelo trio Wagner Silva, Wilson Mathias (líbero) e Juan. A entrada de Maiquel no Novo Hamburgo, juntamente com a de Michel, deram um panorama diferente nesse tipo de jogada do Noia. Foi numa jogada desse tipo que no Noia deixou tudo igual.

Maiquel foi lançado pela esquerda e invadiu a área com liberdade. Na disputa com Muriel, pênalti. O árbitro Jean Pierre Lima também mostrou cartão amarelo para o goleiro colorado. Na cobrança, Paulinho empatou o jogo aos 24 minutos.

O relógio corria e o Inter começou a se precipitar. A entrada de Walter no lugar de Josimar não se traduziu num maior volume ofensivo. O atacante fez boas jogadas, inclusive as individuais, mas nenhuma se converteu em perigo claro para o adversário. O jogo ia para os pênaltis com o placar de igualdade. A arbitragem já havia até subido a placa com o tempo de acréscimo: 4 minutos.

Mas não precisou tudo isso. Chicão subiu para o apoio pela direita e recebeu na intermediária. Percebeu a liberdade para o chute e encheu o pé. Um golaço aos 46 minutos que rendeu ao Novo Hamburgo a classificação para a decisão da Taça Fernando Carvalho.

Fonte: CLICESPORTES