quinta-feira, 28 de maio de 2015

Inter faz 2 a 0 no Santa Fe e está na semifinal da Libertadores

Adversário do Inter na semifinal será o Tigres (MEX). O sonho continua...

Foto: Félix Zucco / Agência RBS

Com o maior público da história do novo Beira-Rio, o Inter bateu o Independiente Santa Fe por 2 a 0, com gols de Juan e de Mina, contra, e se classificou às semifinais da Libertadores. Em um jogo dramático, a vaga chegou com um gol aos 42 minutos do segundo tempo, depois que os colombianos tiveram dois expulsos.

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O adversário do Inter na semifinal será o Tigres (MEX). As datas das semifinais são 15 e 22 de julho.

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Com Valdívia no banco e Lisandro López formando o ataque ao lado de Nilmar, o Inter fez o que dele se esperava: se atirou ao ataque. E até os zagueiros haviam se tornado homens de frente. Tamanha fome de gols levou o Inter a abrir o placar logo aos dois minutos – se utilizando da mesma arma do Santa Fe em Bogotá: a bola aérea.

D'Alessandro cobrou escanteio, Sasha cabeceou para o chão. A bola quicou, subiu, não iria para o gol. Isso até ela encontrar Juan que, quase ao lado da trave, saltou e cabeceou ao gol, encobrindo o volante Roa, que protegia justamente aquela trave e que dava condições de jogo ao zagueiro. O Beira-Rio rugiu pela primeira vez, comemorando o gol do defensor que havia falhado no gol de Mosquera, em Bogotá.

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Com metade da missão cumprida, uma vez que o 1 a 0 levaria a decisão para os pênaltis, era chegada a hora de respirar fundo e repensar o jogo. Os minutos seguintes, porém, foram de chegadas do Santa Fe _ ainda que sem conclusão alguma ao gol de Alisson.



Diego Aguirre sofreu uma baixa ainda cedo. Sasha recebeu um pisão no pé direito em uma dividida e não teve condições de prosseguir. A reserva de Valdívia durou apenas 14 minutos. A troca, porém, não ajudou a melhorar o Inter. Ao contrário: foi o Santa Fe quem passou a tomar conta do jogo, a ter maior posse de bola e a criar situações de gol. Já os donos da casa seguiam ansiosos e errando muitos passes. Para deixar a torcida ainda mais nervosa, a defesa colorada trocava muitas bolas em frente à área.

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O Inter havia parado de criar e não conseguia sequer sair com qualidade para o meio-campo. Aos 34 minutos, Alisson tentou o passe para Juan e, por pouco, Omar Pérez não fez por cobertura. No lance seguinte, Alisson saiu mal de novo e precisou dividir com Morelo para evitar o empate. O primeiro tempo chegou ao final com algumas jogadas mais viris, de lado a lado, e com muita reclamação contra a arbitragem.

– Temos que buscar o segundo gol agora, não tem outro jeito – disse Valdíva, no intervalo.

No segundo tempo, Santa Fe e Inter passaram a ser mais ofensivos. Os colombianos buscavam o gol que poderia encaminhar a sua classificação, enquanto os de Aguirre trabalhavam melhor a bola e buscavam o 2 a 0 definitivo. O Inter por pouco não fez em uma sequência com Dourado, Geferson e depois com D'Alessandro. O campo, úmido, devido às quase 20 horas de chuva em Porto Alegre desde a madrugada, parecia deixar as jogadas ainda mais velozes na segunda etapa. Havia tensão no ar. O Inter precisava de mais um gol. Apenas mais um golzinho.

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Aos 13, Lisandro foi derrubado na área. O árbitro não marcou o pênalti. A pressão e o rugido do Beira-Rio cresciam. Valdívia foi o alvo preferido das faltas colombianas. Em mais uma delas, no meio-campo, parando um contra-ataque colorado, Aguirre entrou no campo exigindo o cartão amarelo. Acabou expulso. Aos 22, o Santa Fe também teve um expulso, mas em campo. Mosquera, autor do gol em Bogotá, derrubou Nilmar e recebeu o segundo cartão amarelo – e o atacante, tonto com a pancada, foi substituído por Alex.

Com um a mais em campo, o Inter bem que tentou ir para a pressão final em busca do gol. O Santa Fe, porém, tratou de manter a posse de bola e de demorar para fazer qualquer cobrança de bola parada. Aos 32, D'Alessandro tabelou com Valdívia e mandou um chutaço para grande defesa de Castellanos. Aos 36, mais um expulso: o lateral Anchico, por falta em Valdívia.

O Inter ficou com dois jogadores a mais, trocou Geferson por Rafael Moura, e se jogou para cima do Santa Fe. Não demorou para que um escanteio jogasse todo o time para a área colombiana D'Alessandro cobrou e Rafael Moura entrou como um raio para desviar de cabeça e Mina, contra, mandar para o gol. Nos minutos finais, Lisandro López ainda perdeu um gol cara a cara com Castellanos.

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Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Com reservas e um a menos, Inter empata com o Vasco no Rio


Inter saiu na frente com gol de Nilmar, mas time carioca empatou no segundo tempo

Jogo ficou empatado em 1 a 1 em São JanuárioFoto: Paulo Fernandes / Vasco.com.br
Antes da decisão contra o Santa Fe pela Libertadores, um empate no Brasileirão. Jogando uma vez mais com os suplentes, o Inter foi a São Januário e cedeu o 1 a 1 no segundo tempo. Alan Ruschel, expulso, deixou o time de Diego Aguirre com um jogador a menos durante 23 minutos. Nilmar, recuperado, fez o gol colorado. Geferson, que voltava à lateral-esquerda, saiu no primeiro tempo, com uma lesão no ombro. Apesar do susto, o lateral terá condições de jogo na quarta-feira.

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Logo a três minutos, um lance duvidoso. Nilmar correu atrás de uma bola mal recuado para o goleiro Martín Silva e, ao se preparar para o chute, foi deslocado dentro da área pelo zagueiro Luan. O árbitro não marcou o pênalti e mandou a jogada seguir.

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Esse ataque colorado acabou sendo um ato isolado. Demasiadamente recuado, o Inter permitiu constantes avanços do Vasco. Apenas Nilmar ficava no meio-campo. Os demais 10 jogadores estavam no campo de defesa. O Inter vazava principalmente pela direita e pelo meio. Marcinho, Gilberto, Dagoberto e Julio dos Santos chegavam com facilidade à área de Muriel.

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Aos 19 minutos, Diego Aguirre perdeu Geferson. O lateral-esquerdo, que voltava de uma artroscopia no joelho direito e que foi a campo para pegar ritmo de jogo para a decisão contra o Santa Fe, deslocou o ombro esquerdo em uma dividida e precisou sair. Foi substituído por Taiberson — com Alan Ruschel passando para a lateral.

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Curiosamente, logo no primeiro lance após a troca, o Inter contra-atacou e Taiberson só não marcou porque demorou demais para chutar a gol. O jogo ficou equilibrado por alguns minutos. Mas não demorou para que o Vasco voltasse a pressionar a defesa colorada. Para piorar, Réver e Alan Ruschel cometiam erros e permitiam chegadas ainda mais perigosas dos cariocas.

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Uma nova investida do Inter ao ataque no primeiro tempo quase resultou em gol. Anderson abriu para Nilton, que fez um cruzamento perfeito, na cabeça de Nilmar. O atacante, entre dois zagueiros, colocou para fora. Errou um gol que não costuma desperdiçar.

Três minutos depois, Lucas Marques passou para Nico, que tocou para Nilton que, de novo, encontrou Nilmar na pequena área, mas, dessa vez, o camisa 7, se antecipou a zagueiro e goleiro e marcou o gol. Ato contínuo ao 1 a 0, Nilmar correu para atrás da goleira, onde se localiza a estátua de Romário (erguida pelo Vasco, em homenagem ao milésimo gol do Baixinho, justamente naquela goleira) e fez reverência a seu ídolo.

No segundo tempo, o Inter se posicionou para a busca dos contra-ataques, à espera de um Vasco desesperado pela busca do empate. Aos 15 minutos, Nilton tentou enfeitar com um calcanhar e perdeu a bola para Guiñazu, que correu para a área. Nilton perseguiu o argentino e, na área, o derrubou em um jogo de corpo. Guiñazu reclamou o pênalti, mas o árbitro nada marcou. No lance seguinte, Gilberto (outro ex-Inter) invadiu a área e foi chutado por baixo por Paulão. Dewson Freitas da Silva uma vez mais ignorou as reclamações de pênalti.

Aos 23 minutos, o Inter ficou com um a menos. Alan Ruschel foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo, dessa vez por falta em Yago. A partir daí, o time de Aguirre se encaramujou an defesa e passou a buscar a sobrevivência em um contra-ataque. Vitinho e Taiberson estavam a todo o momento prontos para uma arrancada definitiva.
A pressão do Vasco surtiu efeito aos 35 minutos.

Assim como fez o Santa Fe, o gol saiu em uma cobrança de escanteio. No primeiro lance, Muriel precisou dividir na pequena área com Gilberto. No rebote, Lucas bateu para o gol vazio. O Vasco seguiu martelando e tentando a virada. Muriel, que já havia realizado três grandes defesas, voltou a salvar o Inter em cabeceio de Luan.

Ao final, Anderson ainda puxou um contra-golpe, mas Vitinho não conseguiu completar a jogada. O empate, com reservas, acabou sendo um bom resultado antes da Libertadores, além de mostrar um Nilmar pronto para a quarta-feira de decisão.

Fonte: *ZHESPORTES