quinta-feira, 16 de julho de 2015

Inter vence o Tigres por 2 a 1 e joga por um empate no México


Colorado abriu 2 a 0 em 10 minutos, mas acabou sofrendo gol de cabeça

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
O real Inter voltou a se apresentar na Libertadores. Após 49 dias de recesso na competição, o time de Diego Aguirre deu as caras uma vez mais, bateu o Tigres por 2 a 1 e, agora, precisa de um empate ou até mesmo derrota por um gol de diferença a partir do 3 a 2, no dia 22, em Monterrey, para disputar a sua quarta final do torneio e buscar o tricampeonato da América.

Cotação ZH: Alisson é o melhor do Inter na vitória contra o Tigres

Caso o Tigres vença por 1 a 0, eliminará o Inter. Vitória mexicana por 2 a 1 levará a decisão para os pênaltis. Na outra semifinal, o River Plate leva a vantagem do 2 a 0 obtida sobre o Guarani-PAR, em Buenos Aires, para a decisão em Assunção.

Com um Beira-Rio rugindo, o Inter saiu de cara para a sua Copa do Mundo particular. Logo aos quatro minutos, o experiente volante uruguaio Arévalo Ríos tentou recuar para o goleiro da seleção argentina Guzmán, mas Nilmar desviou o passe. Ato contínuo, D'Alessandro recolheu a bola, se aproximou um pouco mais da área e bateu reto, no canto esquerdo de seu compatriota. Um gol que fez os mais de 41 mil colorados festejarem e deixou os mexicanos boquiabertos com a rapidez.

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Mas a turma de Rafael Sobis ainda teria uma surpresa a mais. Aos nove minutos, a bola se ofereceu para Valdívia, na ponta esquerda da grande área. O cabeludo camisa 29 chegou chutando, a bola desviou no corpo de Ayala, que tentou salvar de carrinho, subiu, enganou Guzmán e caiu às costas do goleiro. E dentro do gol: Inter 2 a 0. Para a alegria de Enrique Carrera, o substituto do suspenso Aguirre à beira do gramado.

Wianey Carlet: Inter fez a lição de casa

O Tigres tentou se encontrar a partir dos 15 minutos, quando tentou esboçar uma reação. Sobis se desentendeu com Geferson. Irritado com uma falta do lateral, se levantou e o agarrou pelo pescoço. O árbitro precisou intervir para separar o que poderia se transformar em briga.

O problema é que o 2 a 0 parecia ter deixado o Inter bem satisfeito. Cedo demais. Aos 22, Sobis cruzou na área e o zagueiro Ayala subiu sozinho para desviar de cabeça e descontar para 2 a 1 — o Inter sofreu um gol que definitivamente não estava nos planos. Coube a Sobis incendiar o jogo e provocar a reação mexicana.

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Aos 30, William foi desarmado no meio-campo e o seu erro só não proporcionou o empate porque Alisson fez grande defesa aos pés de Sobis. O Inter se encolheu, permitiu a pressão do Tigres e passou a jogar em esporádicos contra-ataques. Aos 36, Gignac deixou Ernando para trás, invadiu a área e parou no paredão Alisson. Ao final do primeiro tempo, o Tigres reclamou de um pênalti de Alan Costa em Aquino, que não foi marcado pelo árbitro.

— Não podemos mais levar gols, senão vai ficar complicado — alertou Rodrigo Dourado.

Ernando ressalta resultado em casa: "O importante foi a vitória"

A segunda etapa começou com Sobis cabeceando sozinho para a defesa de Alisson. O Inter assustava a torcida — que esperava pelo terceiro gol para poder se tranquilizar. Quem seguia mais contundente era o Tigres. Arévalos Ríos teve o empate a sua frente, com uma bola que sobrou limpa, quase na marca do pênalti. Mas, para a sorte do Inter, ele chutou para fora. O meio-campo colorado precisava de maior proteção.

Aos 11 minutos, o zagueiro da seleção mexicana Ayala invadiu as canelas de Lisandro López com um carrinho e foi expulso. Não demorou para que Sasha entrasse no lugar de Nilmar. O Inter tentava transformar o 11 contra 10 em uma vantagem real no placar.

Lisandro, duas vezes, parou nas mãos de Guzmán. Apesar dos 37 minutos que teve à disposição para ampliar, pouco produziu e embarcará para o México com a vantagem mínima na bagagem, porém, sempre uma vantagem.



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Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Com reservas, Inter vence o Joinville fora de casa e se recupera no Brasileirão

Réver e Vitinho marcaram os gols do 2 a 0 em Santa Catarina


Foto: Alexandre Lops / Inter, Divulgação

Foi preciso que o presidente Vitorio Piffero declarasse que o Inter abdicava momentaneamente do Brasileirão para dar valor maior à Libertadores para que o grupo de Diego Aguirre conquistasse os primeiros três pontos fora de casa.

Confira a tabela completa do Brasileirão

E, por ironia, a vitória veio a partir da mescla de reservas, jogadores recém saídos do departamento médico e outros em busca de afirmação com o uruguaio. Pois com gols de Réver e Vitinho, de pênalti, o Inter sobe na tabela e espanta por hora o flerte com o Z-4 do Brasileirão.

Leonardo Oliveira: o Inter ligou os motores para enfrentar o Tigres

É fato que o grupo do Joinville, completo, não faria frente aos suplentes de Diego Aguirre. Mas os catarinenses, logo cedo na partida, tentaram levar perigo ao gol de Muriel. Kempes e Lucas Crispim buscavam dar intensidade ao ataque catarinense, em jogadas pelo meio, mas esbarravam na bem posicionada dupla Nico Freitas e Nilton.

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Fechado, o Inter tentava se aproveitar da qualidade da armação de Anderson e a velocidade de Vitinho e de Taiberson. Logo aos 10 minutos, Anderson, de primeira, colocou Vitinho para correr. O atacante entrou na área, ficou cara a cara com Agenor, mas bateu rasteiro, para fora.

Sasha: "Não sei se aguento 90 minutos"

Com 28, Vitinho tentou mais uma vez. De fora da área, o chute assustou o ex-goleiro do Inter. O primeiro gol colorado saiu de uma bola parada. Aos 32, Vitinho cobrou o escanteio, Réver subiu mais que os zagueiros do Joinville e testou para a rede. O Joinville assustou 10 minutos depois.

No cruzamento da direita, a zaga do Inter falhou e a bola sobrou para Kempes. Após um bate e rebate, Douglas Silva tentou o chute, mas Réver bloqueou a chance de empate na Arena Joinville.

No minuto final do primeiro tempo, o árbitro Francisco Carlos Nascimento, muito mal na partida, marcou pênalti a favor do Inter em um lance duvidoso, uma bola prensada fora da área, envolvendo Taiberson. Vitinho cobrou, ampliou o placar e o Inter praticamente definiu a partida.

— Todo mundo viu que foi na bola. Falha crucial do árbitro. O juiz nos complicou, todo mundo viu — esbravejou o zagueiro Douglas Silva, do Joinville, ao final do primeiro tempo.

Com o 2 a 0 no placar, Diego Aguirre viu-se em uma posição confortável para pensar na Libertadores e testar Eduardo Sasha como a referência no ataque. O atacante entrou na vaga de Rafael Moura após mais de 40 dias longe dos gramados devido a uma correção óssea no pé direito e levou um certo tempo para conseguir arriscar algumas jogadas de velocidade ao lado de Vitinho e de Taiberson.

Tudo porque o Joinville passou a pressionar a defesa colorada. Aos 18, Marion chutou de fora da área e carimbou a trave. Aos 20, o mesmo Marion venceu a zaga colorada na velocidade, mas Artur afastou antes de o adversário chutar ao gol.

Valorizada a primeira vitória longe de casa no Brasileirão, é hora de o Inter pensar exclusivamente na semifinal da Copa Libertadores. O treino desta segunda-feira no CT do Parque Gigante deve definir a equipe que enfrenta o Tigres, quarta, às 22h, no Beira-Rio.

A expectativa está no aproveitamento de Eduardo Sasha desde o início do confronto. Na Arena Joinville, muito mais pela circunstância do jogo e de sua falta de ritmo de jogo, pouco pôde mostrar e fazer. A ver.


Fonte: *ZHESPORTES