segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Inter empata com o Fluminense e sofre primeiro rebaixamento de sua história


Sem forças, Colorado fica no 1 a 1 com os cariocas na tarde deste domingo, no Rio

Antes mesmo do início do jogo, torcedor já demonstrava tensão (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Nem o milagreiro Danilo Fernandes nem os deuses do futebol foram suficientes para livrar o Inter do primeiro rebaixamento de sua história. Mas, acima de tudo, o próprio time colorado não teve condições sequer de bater o Fluminense na tarde quente deste domingo no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, no Rio de Janeiro. E foi com ares de crueldade. Abatido em campo, o Colorado saiu atrás, mas conseguiu empatar em 1 a 1 no fim. O resultado, combinado com a vitória do Sport sobre o Figueirense, decreta a queda colorada para a Série B.


Nem mesmo o adversário desfigurado, com técnico interino, sem 12 jogadores e há nove partidas sem vencer deu chance ao Colorado para tentar mudar o que já se desenhava há um bom tempo. O goleiro Danilo Fernandes ainda defendeu um pênalti batido por Richarlison e ainda assim a equipe não encontrou forças para ao menos bater o tricolor carioca por sua honra. O Inter encerra a temporada terrível com 43 pontos, na 17ª posição do Brasileirão. O Flu fecha o campeonato em 13º, com 50.




Obrigado a vencer, o Inter teve sua primeira chance logo aos dois minutos. Vitinho disparou pela esquerda e cruzou para Valdívia, que dominou e chutou para fora. Nico López ainda tentou desviar no meio do caminho, mas sem sucesso. A resposta do Flu veio aos 12, após Douglas deixar Gustavo Scarpa livre na entrada para finalizar no canto direito. Danilo Fernandes saltou para fazer boa defesa.


A partir daí, os cariocas passaram a mandar na partida. Acuado, o Inter não conseguia ficar com a bola em seu campo de ataque. O nervosismo ficou traduzido em uma falta cobrada por Vitinho, aos 27, que acertou a arquibancada do Giulite Coutinho. Aos 35, Scarpa levantou na área colorada, e Wellington mandou por cima cara a cara com Danilo Fernandes. Aos 40, o Colorado teve boa oportunidade, quando Ernando rolou para Vitinho, e o atacante foi parado por um carrinho providencial de Edson.


No fim do primeiro tempo, o drama vermelho se ampliou. Henrique Dourado escapou livre pela esquerda e cruzou rasteiro. Richarlison só foi parado por um toque de Alex no pé do adversário, suficiente para derrubá-lo e Heber Roberto Lopes apontar pênalti. Mas o milagreiro colorado Danilo Fernandes foi lá e catou a cobrança de Richarlison. O Inter foi para o intervalo dependendo apenas dele para se manter na primeira divisão.

E teve mais susto logo no início do segundo tempo. Em contra-ataque, Wellington entrou sozinho pela esquerda da área colorada e tentou por cobertura, mas mandou longe da meta, e Alex ainda afastou o perigo. No momento que o relógio marcava 10 minutos da etapa final, o Sport abria o placar na Ilha do Retiro, o que praticamente definia o rebaixamento colorado. A torcida do Flu comemorou e cantou: "ão, ão, ão, segunda divisão".


O Inter teve outra chance com Ernando, aos 16. Porém, a bola ficou nas mãos do goleiro Marcos Felipe, que precisou substituir o lesionado Júlio César. Lisca colocou os garotos Andrigo e Gustavo Ferrareis para tentar mudar algo. Não resolveram. Com a saída de Alex, o zagueiro Ernando foi para a lateral esquerda, e o volante Anselmo recuou para a zaga.


E o golpe de misericórdia veio aos 27. Wellington avançou pela esquerda e rolou para Douglas, que dominou e bateu. A bola ainda tocou nas costas de William para enganar Danilo Fernandes e morrer no fundo da meta colorada. Aos 35, Wellington acertou a trave, e Marcos Júnior perdeu gol incrível no rebote, mas estava impedido.


Aos 42, Gustavo Ferrareis arriscou de fora da área e empatou, o que não mudou em nada o futuro do Inter: a Série B em 2017.

Fonte: Globoesporte.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Com golaço de Valdívia, Inter vence o Cruzeiro e terá chance de escapar do rebaixamento na última rodada


Meia-atacante fez jogada individual que resultou no gol da vitória
Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


Em uma das partidas mais tensas da história do Beira-Rio, o Inter venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e continua vivo na luta contra o rebaixamento. Para isso, secará o Vitória, que visita o Coritiba nesta segunda-feira, e, assim, decidir tudo na última rodada, domingo que vem.

Para escapar, o Inter, além de vencer, precisa que o Sport não vença o Figueirense, ou que o Vitória não faça quatro pontos em seus dois jogos — se o time baiano fizer três, a decisão fica para o saldo, em que a equipe colorada tem desvantagem de quatro gols.

No terceiro minuto, o jogo parou. Sinalizadores acesos no setor atrás do gol obrigaram o árbitro a interromper a partida.

Quando voltou, a primeira chance foi do Inter. Alex roubou a bola no campo de ataque, Nico López correu, ganhou do zagueiro, mas seu chute de bico passou ao lado da trave.

A pressão antes dos 10 minutos trouxe ainda duas chances: Seijas chutou forte, desviado. Na cobrança de escanteio, Dourado jogou para fora, atrapalhado por Paulão.

O Cruzeiro, então, se encontrou no jogo. Assustou Danilo aos 22 em chute de Sóbis na rede pelo lado de fora. Geferson errou um passe e o contra-ataque do Cruzeiro só não virou gol porque William se recuperou e impediu seu xará de concluir.

Percebendo o mau momento do lateral-esquerdo, Lisca arrojou. Tirou Geferson e colocou Vitinho, no sacrifício. Alex virou ala.

O goleador colorado quase fez aos 33, aproveitando cruzamento de William, mas cabeceou para fora. Pouco depois, Alex cobrou falta frontal por cima da barreira, mas o goleiro Rafael voou e espalmou.

Aos 39, um golpe no time. Seijas roubou a bola do adversário, mas o árbitro interpretou falta e deu cartão amarelo ao venezuelano. É seu terceiro, está fora da última rodada.

Até o intervalo, o Inter seguiu insistindo, mas suas conclusões encontravam algum adversário ou tinham o endereço errado.

Na volta do vestiário, o Cruzeiro teve Edimar no lugar de Bryan. Criou duas chances, uma com William — defendida por Danilo — e outra por Sóbis — para fora. Amarrado, o Inter não achava soluções ofensivas. Aos 15, Lisca arriscou com Valdivia no lugar de Dourado. E dois minutos mais tarde, um drone com um B sobrevoou o campo.

Aos 25, os dois treinadores lançaram seus centroavantes. No Cruzeiro, Ábila. No Inter, Ariel (na vaga de Seijas). Era hora do desespero total.

A primeira jogada de Ariel foi pela esquerda. Após se livrar de um zagueiro, entregou para Anderson chutar e Rafael defender.

Então veio o lance emblemático da tarde. Aos 30 minutos, a torcida começou a cantar o hino, como se mostrasse apoio independentemente do que o domingo reservasse. Era escanteio para o Cruzeiro. A zaga afastou. Valdivia pegou o rebote e correu. Atravessou o campo. Fingiu que ia tocar para Nico. Enquadrou o corpo. Chutou. Fez o gol. E chorou.

Lisca pulava, Paulão e Anselmo se atiraram no chão. E a torcida? Bem, a torcida voltou a cantar o hino.

Antes do fim do jogo, o Cruzeiro teve duas chances. Na primeira, Ábila chutou por cima. Na segunda, inexplicavelmente, ao lado. O Beira-Rio respirou.

Fonte: *ZHESPORTES

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Com pênalti polêmico, Inter perde para o Corinthians e joga a vida no Beira-Rio


Se não vencer na próxima rodada, equipe de Lisca pode ser rebaixada pela primeira vez na história
Foto: Marco Galvão/FotoArena/Agência Lancepress


Parece questão de tempo para o rebaixamento do Inter. Nesta segunda-feira, no Itaquerão, com estreia de técnico, a três rodadas do fim do campeonato, viu-se o de quase sempre neste Brasileirão: derrota. Sem vencer há seis meses longe do Beira-Rio, o time perdeu para o Corinthians por 1 a 0, gol de pênalti de Marlone, e agora precisa tirar, em dois jogos, três pontos do Vitória (ou quatro do Sport). A matemática da Série B pode ser oficial já na próxima semana. Se perder para o Cruzeiro, em casa, e o time baiano empatar com o Coritiba, o 2017 colorado será na segunda divisão nacional.

O primeiro Inter de Lisca teve uma surpresa: Aylon ganhou a vaga de Valdívia, na relação com o último time montado por Celso Roth. Paulão ficou ao lado de Ernando na zaga, Sasha e Anderson no meio, Geferson na lateral.

Se havia algum temor sobre uma pressão de corintianos, sedentos por um rebaixamento do Inter, nada se confirmou nas arquibancadas. Acostumado a receber grandes públicos, desta vez o Itaquerão tinha vazios em todos os setores e suas 19.769 pessoas.

Mesmo assim, o começo do jogo foi dos donos da casa, atendendo aos poucos, mas barulhentos torcedores. Aos dois minutos, Paulão precisou salvar, de carrinho, uma conclusão de Romero dentro da área. A intensidade dos paulistas era mais forte, forçando o time gaúcho a se defender e afastar de todos os jeitos.


E quando não tirou, Danilo fez milagre. Tudo começou quando Vitinho errou um passe no meio do campo. A bola chegou até Marquinhos Gabriel, que driblou William com facilidade e cruzou. Geferson tirou de cabeça. No rebote, Camacho, Marlone e Fagner tabelaram pela direita e o goleiro do Inter fez uma defesa impressionante, à queima-roupa, na conclusão de Camacho.

Devagar, o ritmo corintiano foi diminuindo e o Inter se estabilizou. Quase achou um gol, inclusive. Vitinho tentou cruzar, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Walter, que foi encoberto, mas passou ao lado da trave.


Truncada, a partida só voltou a ter chance novamente aos 32 minutos. A zaga do Inter cortou mal uma tentativa de ataque corintiana, que, mais uma vez, partiu pela direita (esquerda defensiva). Fágner cruzou para trás e Marlone, da marca do pênalti, chutou por cima do travessão.

O Inter voltou do intervalo sem Vitinho, substituído por Seijas. Assim, Aylon foi para o centro do ataque. Aos nove minutos, foi repetida a frase mais repetida do futebol brasileiro: pênalti para o Corinthians. Em um levantamento para a área, Romero foi ao chão e o árbitro viu uma falta. Na cobrança, Marlone bateu forte, no canto, sem chances para Danilo.


Imediatamente após o gol, Lisca tirou Sasha e colocou Nico López. O Inter até criou coragem. Geferson e Anderson tabelaram pela esquerda, mas a conclusão do meia foi fraquinha, na mão do goleiro. Mas mesmo a dedicação ao jogo esbarrava no nervosismo e na falta de qualidade. Por outro lado, o Corinthians aproveitava as brechas. Aos 26, Marlone arriscou de fora da área, no canto, mas a bola explodiu na trave. Depois, Vilson perdeu sozinho, de cabeça.

No final, na base da loucura, já com Valdívia no lugar de Aylon, o Inter se atirou para o ataque. Nico López foi o personagem, arriscando duas vezes de perna esquerda.

O Inter afundou.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Inter cede empate para a Ponte Preta e se complica na luta contra o rebaixamento


Resultado manteve equipe de Celso Roth atrás do Vitória
Foto: André Ávila / Agencia RBS


A noite de 17 de novembro de 2016 poderia ter sido pintada em vermelho e branco. Só não foi por culpa exclusiva de um time: o Inter. Na Vila Belmiro, o Santos bateu o Vitória por 3 a 2, dando a chance ao time de Celso Roth sair da zona do rebaixamento ganhando a partida contra a Ponte Preta. Mas, como é hábito nesse Brasileirão, o Inter falhou. De novo. O 1 a 1 com os paulistas deixou Roth e seus comandados no Z-4 — empatados em 39 pontos com o Vitória, mas perdendo nos critérios de desempate. Restam três partidas para o fim. E o Inter terá três clássicos pela frente: Corinthians, Cruzeiro e Fluminense. O Vitória jogará contra Figueirense, Coritiba e Palmeiras. E apenas um clube parece jogar contra o Inter: o Inter. Logo depois da partida, o vice de futebol Fernando Carvalho, anunciou a saída do técnico Celso Roth do time.

Heber Roberto Lopes nem bem havia dado início ao jogo de Porto Alegre quando, em Santos, Ricardo Oliveira marcou 2 a 1 para o time da casa. Resultado: comemoração nas arquibancadas do Beira-Rio. Parecia gol do Inter. Bem, os colorados levariam mais 11 minutos para voltar a comemorar. Após um começo elétrico, o Inter conseguiu o gol em um contra-ataque. Anselmo desarmou um adversário e passou para Valdívia. O cabeludo da camisa 29, que havia sido julgado e apenas multado no STJD, ao final da manhã, encontrou Anderson, que devolveu para Valdívia marcar, se esticando todo e desviando a bola com o pé direito, na pequena área. O Beira-Rio respirava aliviado. Mas por pouco tempo.

O Inter fez 1 a 0 cedo, mas não conseguiu mais pressionar a Ponte. E os paulistas volta e meia contra-atacavam, e a tensão no estádio crescia. Qualquer erro poderia fazer o Inter desabar em campo _ como no inconcebível empate em casa com o Santa Cruz.


— Não podemos recuar, deixar a equipe deles vir para cima. Temos que tentar fazer mais gols — disse Valdívia, no intervalo.


No segundo tempo, a Ponte Preta voltou com dois atacantes, Rhayner e o ex-Inter Wellington paulista, nos lugares do zagueiro Douglas Grolli e do atacante Felipe Azevedo. E a Ponte só não empatou o jogo aos 10 minutos porque o Inter tem ao menos um grande goleiro. Com a defesa envolvida, Pottker ficou cara a cara com Danilo, que salvou o time _ uma vez mais. O problema é que, um minuto depois, nem Danilo salvou. Em cobrança de escanteio, Antônio Carlos subiu sozinho e cabeceou para empatar.


O gol foi merecido para um time que recuou demais em vez de avançar. Celso Roth foi vaiado ao mencionar trocar o lesionado Paulão por Alan Costa, enquanto a torcida pedia "Seijas, Seijas, Seijas". O técnico perdeu para a torcida e mandou Seijas a campo. Nesse momento do jogo, o Inter já havia sido dominado pelo nervosismo e nada mais parecia dar certo. A ponte quase virou com Clayson. O Inter era um time desesperado em campo.


Nem mesmo com o grito da torcida o Inter conseguiu reagir. Talvez essa tenha sido a última chance de passar o Vitória. O Inter parece caminhar com vigor rumo à Série B. Restam três rodadas para o ano acabar, para que o time de Celso Roth aponte qual será o futuro do clube a partir de 2017. O Inter está em apuros. E parece aquele que menos se ajuda.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Inter perde para o Palmeiras por 1 a 0 e volta à zona de rebaixamento


Cleiton Xavier, no primeiro tempo, marcou o gol do jogo em São Paulo
Foto: Ricardo Duarte / Divulgação

A natural derrota do Inter por 1 a 0 para o Palmeiras, neste domingo, no Allianz Parque, combinada com a virada do Vitória sobre o Atlético-PR, recolocou o time de Celso Roth no Z-4. E serão pelo menos 11 dias na zona de rebaixamento, uma vez que a próxima rodada, contra a Ponte Preta, no Beira-Rio, será somente no próximo dia 17.

Sob intensa chuva, o Inter encarou o Palmeiras e o Allianz Parque com grande público, além de uma torcida que parece contar os dias ansiosamente para conquistar o Brasileirão. Com Anderson e William armando as principais jogadas de ataque, a equipe de Celso Roth tentava surpreender os donos da casa.



Mas isso deu certo somente até os 16 minutos, quando a fase do Inter parece ter virado uma vez mais. O árbitro Péricles Bassols marcou um escanteio, depois de uma dividida entre Mina e Paulão. Dudu cobrou bem aberto, para Thiago Santos, que cabeceou para o meio da área, onde o ex-colorado Cleiton Xavier estava cara a cara com Danilo Fernandes, para desviar a marcar o gol paulista.

Com o 1 a 0 contra, o Inter demorou a se reencontrar. O Palmeiras passou a dominar as ações e raramente alguém vestindo vermelho era visto na área adversária. O primeiro tempo correu para o final com apenas mais uma chegada colorada, a cobrança de falta de Alex, à direita do gol, e com uma defesa elástica de Danilo Fernandes. Em nova cobrança de escanteio de Dudu, o zagueiro Vitor Hugo parecia um canguru saltando muito acima de Ernando e cabeceando para marcar o 2 a0, que foi impedido pela grande intervenção de Danilo.

No segundo tempo, com Sasha no lugar de Ceará, o Inter tentou a reação. Aos oito minutos, Geferson lançou Anderson às costa da defesa. O camisa 8 correu todo o campo de ataque acossado por três marcadores, invadiu a área e mandou uma bomba. Para fora. O Inter parecia próximo do empate, ainda que concluindo mal.

Sem força ofensiva para empatar, Celso Roth tentou a última cartada com Valdívia. Resultado: quase nenhum. O Inter perdeu de novo. O Inter do Brasileirão joga bem menos que o Inter da Copa do Brasil.

BRASILEIRÃO — 34ª RODADA — 6/11/2016

PALMEIRAS
Jailson; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Gabriel, 36'/2°), Tchê Tchê e Cleiton Xavier (Fabiano, 15/2°); Dudu, Róger Guedes (Alecsandro, int.) e Gabriel Jesus.
Técnico: Cuca

INTER
Danilo Fernandes; Ceará (Sasha, int.), Ernando, Paulão e Geferson; Rodrigo Dourado, Anselmo, Anderson, William e Alex (Valdívia, 28'/2°); Aylon (Diego, 15'/2°).
Técnico: Celso Roth

Gol: Cleiton Xavier (P), aos 16min do 1º tempo
Renda: R$ 2.112.466 / Público: 31.967 pagantes
Arbitragem: Péricles Bassols (Fifa), Clóvis Silva e Cleberson Leite (trio pernambucano)
Local: Allianz Parque, em São Paulo

PRÓXIMO JOGO – BRASILEIRÃO
INTER X PONTE PRETA
Quinta-feira, 7/11/2016, 21h

Fonte: *ZHESPORTES

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Inter empata com o Atlético-MG e está fora da Copa do Brasil


Equipe reserva escalada por Celso Roth fez bom jogo no Independência

Foto: Ricardo Duarte / Inter,Dilvugação


O Inter está fora da Copa do Brasil. Apesar da boa partida na Arena Independência, e do empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, a derrota no Beira-Rio, no jogo de ida das semifinais, impediu os colorados de retornar à final do torneio, sete anos depois de decidir a competição contra o Corinthians. O time misto do Inter esteve perto de bater os mineiros, mas não conseguiu segurar o resultado, depois de virar o jogo.

Assim, o final de ano em vermelho se resumirá à tentativa desesperada de fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, onde neste domingo enfrentará o líder, Palmeiras, no Allianz Parque, tentando se manter fora do Z-4.

Mesmo com a desvantagem de enfrentar um adversário de categoria mais elevada, em um estádio lotado e que pressionou o tempo todo, foi o Inter quem teve a primeira grande chance do jogo. Aylon cruzou na área e Valdívia, de frente para o gol, chutou de forma displicente, para fora. Minutos depois, a bola foi erguida para a área, Victor saiu mal e, para o azar do Inter, a bola caiu de novo no pé de Valdívia. Resultado: um misto de canelada e chute para longe do gol.

O Inter até que demonstrava alguma segurança defensiva. Robinho, Luan e Pratto não conseguiam dominar as ações ofensivas. Danilo Fernandes realizava apenas intervenções. Aos 26, Valdívia se redimiu. Com um passe de primeira, colocou Anderson dentro da área. O camisa 8 encontrou Aylon entrando cara a cara com Victor, deu o passe, e o atacante empurrou para o gol.

O 1 a 0 do Inter pareceu ter atordoado os mineiros, que seguiram dando generosos espaços na defesa. Aos 30 minutos, porém, o primeiro susto em Danilo Fernandes. Pratto recebeu quase na pequena área e mandou a bola na trave. O Atlético-MG tentava o empate antes que o Inter pressionasse em busca do 2 a 0, o resultado que lhe daria a classificação.

Aos 45 minutos, porém, o Atlético-MG empatou em uma falha do Inter. Ceará tinha a bola dominada no meio-campo e foi desarmado por Leandro Donizete. Em menos de 10 segundos, a bola já havia passado por Pratto e estava nos pés de Robinho, que bateu sem chances para Danilo Fernandes. Mas o 1 a 1 durou apenas dois minutos. Erazo recuou para Victor, que parece ligado eternamente a seus azares e falhas grosseiras em Gre-Nais. O ex-goleiro do Grêmio dominou de canela a bola, que lhe escapou, Anderson correu, tomou a bola a jogou para o gol vazio.

O Inter foi para o intervalo devolvendo o placar para os mineiros e levando a decisão para os pênaltis. Antes do vestiário, uma contenda: o árbitro apitou o fim dom primeiro tempo quando o Inter tinha um escanteio. Reclamação geral e cartão amarelo para Sasha, que saiu do banco para protestar.

No segundo tempo, um ansioso Atlético-MG não conseguia vencer a solidez defensiva do Inter. Aos 11, Valdívia quase marcou o gol da classificação, em cobrança de falta. Aos 15, porém, a defesa colorada se desmanchou e ficou olhando Robinho e Pratto tabelarem e o argentino empatar o jogo. Ainda assim, o Inter dependia de um gol para se classificar. Mas o Atlético-MG tomou conta do jogo e não venceu graças a três defesas de Danilo Fernandes. Nos minutos finais, o Inter até pressionou e ainda reclamou de mão dentro da área de Robinho, que seria pênalti.

Apesar da eliminação, uma constatação para os cinco jogos que restam no Campeonato Brasileiro: o mistão do Inter parece ser melhor do que o time titular.

Copa do Brasil — semifinal, jogo de volta — 2/11/2016

ATLÉTICO-MG (2)
Victor; Carlos César, Gabriel, Erazo e Fábio Santos; Leandro Donizete, Júnior Urso, Otero (Rafael Carioca, 43'/2), Luan (Cazares, 12'/2°); Robinho (Clayton, 48'/2) e Lucas Pratto

Técnico: Marcelo de Oliveira

INTER (2)
Danilo Fernandes; Ceará, Alan Costa, Ernando e Artur; Rodrigo Dourado, Fabinho, William, Anderson (Andrigo, 30'/2°) e Valdívia(Sasha, 20'/2°); Aylon (Ariel, 30'/2°)

Técnico: Celso Roth

Gols: Aylon (I), aos 26min, Robinho (A), aos 45min e Anderson (I), aos 47min do primeiro tempo; Pratto (A), aos 15min do segundo tempo

Expulsão: Paulão (I)

Renda: R$ 1.434.860

Público: 20.447 torcedores


Arbitragem: Jailson Macedo de Freitas (BA), auxiliado por Alessandro Rocha Matos (BA/Fifa) e Bruno Pires (GO)

Local: Arena Independência, em Belo Horizonte

Próximo jogo
Brasileirão
Palmeiras x Inter
Domingo, 6/11
Allianz Arena, em São Paulo
17h

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Inter apenas empata com o Santa Cruz no Beira-Rio e volta a ficar ameaçado

Equipe de Celso Roth está a apenas dois pontos do Z-4
Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS


A velha fama colorada de se complicar contra times de baixo voltou na hora mais dramática. Contra o lanterna Santa Cruz, diante de 40 mil pessoas no Beira-Rio, o Inter saiu na frente, mas levou o empate e teve um jogador expulso. Agora, está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento.


O Inter começou o jogo em alta rotação. Com Sasha e William nas posições abertas do meio-campo e trocando de lado, o time tonteou o Santa Cruz com uma jogada manjada. Troca de passes entre Alex, William e Ceará teve tentativa de chute a gol do lateral. Um minuto depois, a mesma triangulação culminou no cruzamento de Ceará, que Sasha cabeceou, Tiago Cardoso espalmou, mas o rebote ficou com William, que chutou cruzado e Vitinho só encostou para o gol, aos seis minutos.

Aos 10, nova chance: William cobrou falta e Paulão cabeceou para fora. Pouco depois, em escanteio, Ernando concluiu por cima da trave. A sequência de escanteios seguinte só não virou o segundo gol porque a bola desviada por Sasha foi completada sem força por Vitinho.

Depois deste lance, o ritmo diminuiu. E era tudo o que o Santa Cruz queria. Em uma falta, ninguém marcou Vitor, que cruzou na cabeça de Léo Moura, livre na área, empatar. Dali em diante, a partida fácil dos 30 primeiros minutos virou dramática. Aos 40, Eduardo Henrique já tinha cartão amarelo, fez falta forte e foi expulso.

Com Anderson no lugar de Alex, o Inter voltou do vestiário disposto a esquecer que tinha um jogador a menos. O meia deu nova vida ao time nos minutos iniciais. Depois de levar um susto em chute de João Paulo para fora, o time de Celso Roth quase fez o segundo quando Vitinho deu um drible desconcertante no adversário e chutou para a defesa do goleiro.

Vinham sempre de Anderson as jogadas ofensivas quando o Inter recuperava a bola do domínio do Santa Cruz. Em uma, ele encontrou Sasha, que cruzou para William completar, mas em cima do zagueiro. Aos 18, William tentou de novo, de fora da área, à esquerda.

O drama aumentou: aos 23, Vitinho não suportou as dores e precisou dar lugar a Valdivia. Cinco minutos mais tarde, Geferson cruzou na medida para William ajeitar e chutar, mas Tiago fez milagre. No lance seguinte, Valdivia cobrou falta e Sasha fez o gol, mas estava impedido.

Aylon no lugar de Sasha foi a ultima cartada de Celso Roth para tentar vencer o jogo.

Foi de Aylon a boa chance aos 40, cabeceando para grande voo de Tiago. O Santa Cruz deixou de virar aos 43, mas o chute de Derley foi para fora.

BRASILEIRÃO, 33ª RODADA, 29/10/2016

INTER
Danilo Fernandes; Ceará, Paulão, Ernando e Geferson; Eduardo Henrique, Fabinho, William e Alex (Anderson, int); Sasha (Aylon, 32'/2º) e Vitinho (Valdívia, 24'/2º).
Técnico: Celso Roth

SANTA CRUZ
Tiago Cardoso; Vitor (Arthur, 27'/2º), Neris, Luan Peres e Roberto; Derley (Wellington, 44'/2º), Jadson, Léo Moura e João Paulo (Mazinho, 36'/2º); Keno e Grafite.
Técnico: Adriano Félix Teixeira

Gols: Vitinho (I), aos 6 minutos do primeiro tempo, Léo Moura (S), aos 32 minutos

Cartões amarelos: Eduardo Henrique, Fabinho, William (I), Luan Peres e João Paulo (S)

Cartão vermelho: Eduardo Henrique (I)

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO), auxiliado por Fabrício Vilarinho (Fifa/GO) e Fabiano Ramires (ES)

Renda: R$ 562.590
Público: 40.114

Local: Beira-Rio

PRÓXIMO JOGO – COPA DO BRASIL
2/11/2016 – 21H45MIN
ATLÉTICO-MG X INTER

Fonte: *ZHESPORTES

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Inter sofre gol no final e perde para o Atlético-MG no Beira-Rio


Colorado criou muitas oportunidades, mas perdeu por 2 a 1 na partida de ida da semifinal da Copa do Brasil


Foto: André Ávila / Agencia RBS


Se existe injustiça em futebol, ela apareceu na noite desta quarta no Beira-Rio. Depois de criar pelo menos cinco chances claras de gol, o Inter perdeu por 2 a 1 para o Atlético-MG na primeira partida das semifinais da Copa do Brasil. Agora, para se classificar, precisará vencer no Independência e pelo menos marcar dois ou mais gols na semana que vem.


Celso Roth escalou o time que treinou na terça, com Fabinho na lateral, William no meio, aberto pela direita, Anderson no meio e Alex na esquerda. Marcelo Oliveira, por sua vez, apresentou uma surpresa: colocou Rafael Carioca, volante, no lugar de Clayton, atacante. Mais resguardado, esperava segurar o ímpeto inicial do Inter. Nem precisou.

O jogo já começou praticamente 1 a 0. Aos três minutos, um lançamento pela direita gerou uma disputa entre Pratto e Alan Costa. O argentino ganhou, foi à linha de fundo e cruzou para trás. Paulão salvou, mas a bola voltou para Alan Costa, que viu Pratto antecipar e rolar para a área, onde Otero chegou para concluir de carrinho e vencer Danilo.

Aos 11, o empate não chegou por detalhe. Aylon começou a jogada pela esquerda, foi desarmado, mas o rebote voltou para William, que cruzou na cabeça de Aylon, para fora.


Depois de um período morno, o jogo voltou a esquentar quando Aylon sofreu falta, Alex cobrou, a zaga afastou e o rebote de William sobrou para Anderson concluir, mas já havia impedimento. No Atlético, Pratto comandava as ações. Com vantagem sobre Alan Costa e Paulão, o centroavante segurava a bola e iniciava os lances ofensivos. Do outro lado, o centroavante colorado tentava quase sozinho empatar a partida. Aos 29, Anderson foi à linha de fundo, cruzou para William, que dividiu com a zaga. Aylon pegou a sobra e chutou de pé direito, ao lado da trave de Victor.

A resposta do Atlético não demorou. Otero recebeu na entrada da área e arriscou, por cima.

Antes dos 40, o Inter perdeu duas chances. Na primeira, Alex isolou uma cobrança de falta de dentro da meia-lua. Na segunda, uma troca de passes de Dourado e Anderson foi até Geferson, que cruzou na cabeça de William, dentro da área pequena, mas ele desperdiçou.

Com o segundo tempo, voltou o temporal. A chuvarada acompanhou dois times sem modificações, que tentaram repetir o início em alta velocidade do primeiro tempo. Desta vez, porém sem gols. Mas com chances perdidos.

Aos seis, a falta de William foi para Alan Costa, que ajeitou para o meio, onde Anderson e Eduardo Henrique se atrapalharam e a zaga salvou. Aos oito, Alex bateu escanteio, Aylon cabeceou, Victor fez milagre e, no rebote, Paulão completou para fora. Aos nove, Anderson deu belo passe para William, sozinho, chutar para fora.

O Atlético só respondeu aos 12, com Leandro Donizete arriscando de longe, para fora. Na sequência, uma boa trama mineira achou Otero na esquerda. O venezuelano encheu o pé, Danilo defendeu parcialmente e salvou no rebote. Roth colocou Sasha no lugar de Alex. E depois desta troca, Victor fez duas defesas importantes. A primeira foi inusitada: um chutão de Paulão de seu campo de defesa quase encobriu o goleiro. A segunda foi um chute em curva, no canto, mas o camisa 1 voou e espalmou.

Aos 25, o empate chegou. Fábio Santos tentou dar balãozinho em William e perdeu a bola para Anderson. No movimento, o lateral derrubou o colorado. Pênalti, que William bateu com habilidade e fez seu primeiro gol como profissional.

Com Valdívia e Vitinho (no lugar de um aplaudido Anderson) o Inter partiu para a virada. Mas quase viu o Atlético passar à frente com uma cabeçada forte de Pratto, defendida por Danilo. Pouco antes do final, Vitinho perdeu o gol da virada ao chutar, de dentro da área, e Victor defender.

Aos 44, um castigo. Um contra-ataque puxado por Cazares serviu Luan, que, com inteligência, deixou Pratto sem goleiro para fazer o 2 a 1.


COPA DO BRASIL, SEMIFINAL, 26/10/2016

INTER (1)
Danilo Fernandes; Fabinho (Valdívia, 19'/2°), Paulão, Alan Costa e Geferson; Rodrigo Dourado, Eduardo Henrique, William, Anderson (Vitinho, 33'/2°) e Alex (Sasha, 14'/2°); Aylon.
Técnico: Celso Roth

ATLÉTICO-MG (2)
Victor; Carlos César, Gabriel, Erazo e Fábio Santos; Rafael Carioca (Lucas Cândido, 29'/2°), Junior Urso, Leandro Donizete e Otero (Luan, 14'/2°); Robinho (Cazares, 33'/2°) e Pratto.
Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Otero (A), aos 3 minutos do primeiro tempo, William (I), aos 24 minutos do segundo tempo, e Pratto, aos 44.

Cartões amarelos: Leandro Donizete e Rafael Carioca (Atlético-MG)

Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Rodrigo Henrique Correa e Bruno Boschilia

Renda: R$ 394.340
Público: 30.118 (27.233 pagantes)

Local: Beira-Rio

PRÓXIMO JOGO – BRASILEIRÃO
29/10/2016 – 18H30MIN
INTER X SANTA CRUZ

Fonte: zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Em jogo marcado por confusão e agressões, Grêmio e Inter empatam sem gols na Arena


Edílson e Rodrigo Dourado foram expulsos após confusão generalizada no segundo tempo
Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS


Sobrou garra, faltou qualidade. O Gre-Nal deste domingo teve socos, expulsões, público recorde na Arena, mas nenhum dos dois times mostrou competência suficiente para fazer gol. O Grêmio, que usou força quase a força máxima, manteve-se fora do G-6 e apostará tudo na Copa do Brasil para chegar à Libertadores. Já o Inter, beneficiado por resultados paralelos, começa a exorcizar o fantasma do rebaixamento.

O primeiro tempo foi morno. Até os 15 minutos, quando Ceará deu o primeiro chute, sem direção, o único instante em que a torcida do Grêmio se manifestou foi a falta de Bolaños, que, com o cotovelo, atingiu a barriga de William. O lance remeteu ao Gre-Nal de março, em que o equatoriano teve a mandíbula atingida pelo colorado. Houve bate-boca entre os jogadores, mas o árbitro Francisco Carlos do Nascimento conseguiu contornar a situação sem cartões amarelos.

Sem Douglas, poupado, o Grêmio carecia de criatividade. Improvisado como meia, William ocupou-se muito mais de dar o primeiro combate a Marcelo Oliveira do que em armar. Bolaños levava desvantagem contra os grandalhões Paulão e Ernando. Vitinho buscava os habituais espaços pela esquerda, mas parava na precisão de Geromel.

Compacto no meio, o Inter atingia seu primeiro objetivo, que era não sofrer gols. O Grêmio, talvez de olho na decisão contra o Cruzeiro, não imprimia o ritmo de sempre na Arena. Só arrematou pela primeira vez a 22 minutos, por Edílson, de falta, mas a passou muito longe.

O crescimento do Grêmio a partir da metade do primeiro tempo foi consequência direta da ¿entrada¿ de Luan no jogo. Com a inteligência habitual, ele decidiu recuar para dar início às jogadas, no único espaço que ficava aberto entre Dourado e Anselmo. A partir daí, ou fazia os passes ou tentava a solução individual, por força de seus dribles.


A 34 minutos, Luan deu o primeiro chute perigoso do Grêmio, após receber de Bolaños, mas a bola tomou mais elevação do que o previsto.


A torcida percebia o melhor momento de sua equipe, mas também entendia que o volume era insuficiente para romper a barreira defensiva do Inter. O time de Roth respondeu a 36 minutos. Sasha escapou de Edílson e serviu a Valdívia, que chutou rasteiro, no canto esquerdo, para defesa de Grohe.

A última jogada de ataque do primeiro tempo foi do Grêmio. Eram 38 minutos, quando Bolaños livrou-se de Anselmo e arrematou para defesa de Danilo Fernandes.


O empate sem gols foi apropriado para o primeiro tempo.

Mais agudo na segunda etapa, o Grêmio se expôs aos contra-ataques. Sasha e Vitinho tiraram proveito de vacilos na marcação e passaram a criar com maior insistência. Os torcedores do Inter "viram" gol a seis minutos. Em arrancada de seu campo, Dourado enxergou a corrida de Vitinho por trás de Kannemann. A conclusão, de pé esquerdo, passou muito perto.

A resposta veio dos pés de Ramiro, em chute sem direção. E no perigoso cabeceio de Kannemann em escanteio da esquerda. O Gre-Nal ganhava a emoção que a torcida pedia desde o começo.

Mas também houve excessos. Como na falta de Kannemann sobe Vitinho, seguida por uma briga generalizada. Desequilibrado, Edílson acertou dois socos seguidos em Dourado e foi expulso junto com o volante do Inter. Ao todo, foram seis minutos de paralisação.

A partir daí, o Gre-Nal perdeu em qualidade. O Grêmio tentou retomar o controle, mas, marcado com eficiência, só conseguiu chutar de longe. Pelo Inter, a melhor chance foi de William, mas seu chute foi quase um recuo para Marcelo Grohe. Nem os oito minutos de acréscimo alteraram o quadro. E nenhum dos dois times ousou reclamar de injustiça no marcador.

BRASILEIRÃO, 32ª RODADA, 23/10/2016

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace e Maicon (Guilherme,39¿/2°); Ramiro, Miller Bolaños (Jailson, 23¿/2°) e Pedro Rocha (Everton, 11¿/2º); Luan.

INTER: Danilo Fernandes; Ceará, Paulão, Ernando e Geferson; Dourado, Anselmo, William, Valdívia (Eduardo Henrique, 24¿/2º) e Sasha (Ferrareis, 42¿/2º); Vitinho (Aylon. 39¿/2º)

Expulsões: Edílson (G) e Dourado (I)

Cartões amarelos: Anselmo , Vitinho (I), Kannemann (G)

Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento, auxiliado por Alessandro de Matos e Bruno Pires.

Renda: R$ 1.782.613,00

Público: 53.287 (47.662 pagantes)

Local: Arena do Grêmio

PRÓXIMOS JOGOS – COPA DO BRASIL
26/10/2016 – 21H45MIN

CRUZEIRO X GRÊMIO
INTER X ATLÉTICO-MG

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Com time misto, Inter vence o Santos e avança à semifinal da Copa do Brasil


Aylon e Sasha fizeram os gols da vitória por 2 a 0 no Beira-Rio
Foto: Ricardo Duarte / Inter/Divulgação


Cheio de reservas e com um segundo tempo luxuoso, o Inter fez 2 a 0 no Santos e se classificou para as semifinais da Copa do Brasil. Agora, a equipe enfrenta o Atlético-MG, que eliminou o Juventude nos pênaltis. De quebra, o Colorado ganhou moral para o Gre-Nal de domingo, pelo Brasileirão.

Celso Roth não trouxe novidades no time que treinou na terça-feira, com Alex aberto na esquerda, Sasha na direita e Andrigo no meio. Na defesa, Eduardo foi o lateral-direito, com Alan Costa na zaga.O Inter teve um começo arrasador. Antes dos 10 minutos, criou duas chances claras. Na primeira, Sasha aproveitou rebote de cobrança de falta, mas, livre, perdeu dentro da área. Pouco depois, Alex cobrou escanteio, Aylon se antecipou à marcação e abriu o placar.O Santos, então, resolveu jogar. Comandado por Lucas Lima, começou a tabelar e pôr a defesa do Inter em risco. O camisa 10 obrigou Danilo a fazer grande defesa em chute cruzado.

A equipe paulista tentava pressionar, mas deixava espaço para contra-ataques. Aos 28, Aylon fez boa jogada, deu para Alex, que encontrou Geferson na esquerda, mas seu cruzamento foi ruim e a zaga afastou. Poucos minutos depois, outra chance colorada: Geferson cobrou lateral, a bola passou por todo mundo e Sasha chutou, mas Zeca salvou.Nos últimos minutos, Danilo fez milagre quando Ricardo Oliveira cabeceou sozinho à frente da marca do pênalti, e o goleiro viu a bola cruzar a área pequena em jogada de Copete.
Sem alterações, os times voltaram do vestiário vendo o Inter assustar com uma pancada de Fabinho da intermediária por cima do travessão. Logo em seguida o risco foi do outro lado, quando Eduardo Henrique cortou para trás, à esquerda do gol, um escanteio.

Mais corajoso, o Inter se lançou para a frente e teve duas oportunidades, uma com Aylon, travado por Victor Ferraz, e outra com Fabinho, para fora. Mesmo assim, o Santos era perigoso. Aos 16, Eduardo salvou cruzamento de Victor Ferraz, mas ao cair chocou-se com Alan Costa e precisou ser substituído. Ceará entrou em seu lugar.Segurando a pressão, o Inter esperava por um contra-ataque letal. Quase teve um quando Eduardo Henrique deixou Ricardo Oliveira para trás e bateu cruzado, mas Vanderlei espalmou. Depois da entrada de Valdívia no lugar de Andrigo, o segundo gol só não saiu porque Ernando acertou o travessão em rebote de escanteio, aos 28.
Dois minutos depois, em resposta à troca do Santos, que tirou o zagueiro David Braz e colocou o meia Rafael Longuine, Celso Roth mandou a campo Vitinho na vaga de Aylon. Longuine, aliás, tentou de cabeça, mas concluiu para fora.

Aos 42, o contra-ataque perfeito aconteceu. Eduardo Henrique fez grande jogada e encontrou Sasha livre pela direita. Com tranquilidade e honrando a camisa 9, encobriu Vanderlei, 2 a 0.

COPA DO BRASIL — QUARTAS DE FINAL — 19/10/2016
INTER
Danilo Fernandes; Eduardo (Ceará, 17'/2ºT), Ernando, Alan Costa e Geferson; Fabinho, Eduardo Henrique, Alex e Andrigo (Valdívia, 26'/2ºT); Aylon (Vitinho, 31'/2ºT)e Sasha.
Técnico: Celso Roth

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, David Braz (Rafael Longuine, 29'/2ºT) e Zeca (Rodrigão, 41'/2ºT); Renato, Thiago Maia, Lucas Lima e Copete; Paulinho (Joel, 35'/2ºT) e Ricardo Oliveira.
Técnico: Dorival Júnior

Gols: Aylon, aos 9 min do primeiro tempo, e Sasha (I), aos 42 min do segundo tempo.

Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães, auxiliado por Dibert Pedrosa Moises e Luiz Claudio Regazone (trio carioca)

Renda: R$ 188.390
Público: 17.249 (15.065 pagantes)

Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

PRÓXIMO JOGO — BRASILEIRÃO
DOMINGO, 23/10, 17H
GRÊMIO X INTER

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

De virada, Inter vence o Flamengo e sai da zona de rebaixamento


Sasha e Vitinho garantiram o 2 a 1 para o time de Celso Roth
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS


Feito fênix, o Inter fez renascer no coração da torcida a esperança de evitar o rebaixamento à Série B. Com milhares de colorados nas asas, torneou as patas para agarrar firme o capim do Beira-Rio, deu de bico no favorito e vice-líder Urubu e voou, enfim, para fora do indesejado Z-4 do Brasileirão. A vitória por 2 a 1, de virada, também vitaminou a confiança da equipe para o Gre-Nal do próximo domingo, na Arena.

O jogo começou equilibrado, com a bola circulando pelo meio do campo. O primeiro a chegar foi o Flamengo, aos dois minutos, em cobrança de falta, Diego levantou, e a bola passou por todo mundo até Danilo Fernandes defender com segurança.

Nos primeiros cinco minutos, tanto Inter quanto Flamengo apostaram em chutões e ligações diretas, mas sem efetividade. Apesar da postura cautelosa, o time de Celso Roth começou marcando sob pressão, deixando pouco espaço para o Flamengo propor o jogo.

Aos oito minutos, porém, um erro de passe de Rodrigo Dourado armou o contra-ataque rubro-negro. Diego recebeu, limpou para o meio e chutou forte para ótima defesa de Danilo Fernandes, que voou no canto direito.

Em seguida, o Inter respondeu. Seijas se desvencilhou da marcação e achou Vitinho na ponta esquerda. Ele pedalou e cruzou para o meio, mas Pará salvou. No minuto seguinte, Ceará cobrou lateral em direção à área, Dourado desviou, e Vitinho chegou para conferir na risca da pequena área. Outra vez, Pará interceptou, mas quase fez contra, com a bola batendo em Muralha e saindo pela linha de fundo.

Aos 12 minutos, o Flamengo chegou pela esquerda, mas Guerrero cabeceou fraco para defesa tranquila de Danilo. Três minutos depois, Seijas fez um bom corte na meia-lua da área adversária, mas também chutou sem perigo. Aos, 16, Zé Renato teve de fazer a primeira substituição da partida. Saiu Everton, lesionado, e entrou Fernandinho, ex-Grêmio.

Aos 20 minutos, o Fla voltou a levar perigo. Gabriel recebeu livre na ponta esquerda e cruzou para a área. Guerrero se antecipou e saltou sozinho. A bola passou à direita do gol de Danilo Fernandes. Dali em diante, o rubro-negro passou a dominar o jogo, tocando a bola com facilidade, comandado pelo habilidoso Diego. Aos 23, o camisa 10 sofreu falta de Anselmo pela meia direita. Pará cruzou, mas Paulão afastou. No rebote, Guerrero aparou cruzamento da esquerda, mas mandou para fora.

O Inter só foi se aproximar da área rubro-negra aos 28 minutos, em lance individual de Vitinho. O meia pedalou pela ponta esquerda, pedalou sobre Willian Arão e disparou para muito longe do gol de Muralha. A partida seguiu equilibrada até os 40, quando o Inter esboçou uma pressão — mas houve apenas uma tentativa de chute a gol, com Anselmo, que arriscou de longe e mandou por cima.

A primeira etapa terminou com dois cartões amarelos para o colorado. O primeiro foi para Paulão, pela sequência de faltas sobre Guerrero. Logo depois, Alex entrou forte sobre Diego e, com a punição, está fora do Gre-Nal do próximo domingo, na Arena.

Com Sasha no lugar de Ferrareis, o Inter voltou para o segundo tempo mais ofensivo. A primeira chance foi aos dois minutos, quando Vitinho tentou forte cruzamento com efeito, pela ponta esquerda, defendido por Muralha rente à trave direita. Mas, em seguida, o Flamengo respondeu. Pará cruzou, Guerrero errou, mas Gabriel botou a bola no meio da área outra vez. Só que Danilo interceptou com segurança.

Aos cinco minutos, Seijas aproveitou sobra do contra-ataque e arriscou de longe, com a bola passando perto do travessão. Foi, então, que o Flamengo conseguiu abrir o placar. Anselmo fez falta em Gabriel na ponta esquerda. Na cobrança de Diego, Réver se antecipou a Paulão e cabeceou firme para o fundo do gol, sem chances para Danilo Fernandes: 1 a 0.

Apesar da pressão, o Inter não se acuou. Após jogada pela direita, aos 13 minutos, Vitinho furou ao tentar uma bicicleta no meio da área, mas, na sobra, Seijas foi travado antes de finalizar. Precisando reagir, Roth decidiu botar Valdívia em campo. Mas, ao escolher o venezuelano para ser substituído, o técnico colorado levou uma sonora vaia, além de ter sido chamado de "burro" pela torcida.

O burburinho mal tinha diminuído quando Vitinho roubou a bola no meio, ajeitou e bateu de direita para defesaça de Muralha, aos 18. Dois minutos depois, enfim, a pressão colorada funcionou. No bate-rebate dentro da área, Rodrigo Dourado escorou de cabeça para Sasha, que enquadrou o corpo e bateu cruzado no canto esquerdo de Muralha para empatar a partida e incendiar o Beira-Rio.

Dali em diante, o Inter tomou conta do jogo. Aos 25, Sasha achou Vitinho na meia-lua da área do Flamengo, mas ele foi travado instantes antes de bater para o gol de Muralha. Dois minutos depois, o goleiro rubro-negra se esticou todo para desviar a cobrança de falta de Vitinho pela linha de fundo.

A primeira chegada mais perigosa do Flamengo só ocorreu aos 31 minutos da etapa final, quando Alan Patrick bateu da entrada da área para fácil defesa de Danilo. Mas a reação rubro-negra logo foi sufocada por nova jogada de Vitinho pela esquerda. O atacante bateu forte, e Muralha salvou outra vez rente à trave direita.

A pressão se tornou insuportável aos 36 minutos do segundo tempo. Valdívia recebeu de Sasha e bateu da entrada da área. Muralha deu rebote, e Vitinho apareceu na pequena área para estufar as redes do Flamengo — foi o sétimo do atacante neste Brasileirão. Na comemoração, em meio a um Beira-Rio em êxtase, foi sufocado pelos companheiros, enquanto a torcida gritava "Vitinho, Vitinho".

O gol fez o Flamengo buscar desesperadamente o ataque. Na primeira jogada, Danilo Fernandes fez grande defesa em chute da entrada da área. Instantes depois, Rafael Vaz arriscou de longe e a bola passou raspando a trave direita do goleiro colorado. Apesar da insistência do vice-líder, o Inter resistiu bravamente até o apito final, que trouxe muito alívio e uma certeza: o time terminará a rodada, independentemente dos resultados paralelos, fora da zona de rebaixamento.


BRASILEIRÃO — 31ª Rodada — 16/10/2016

INTER 2
Danilo Fernandes; Ceará, Paulão (A), Ernando e Geferson; Anselmo (Fabinho, 41'/2ºT), Rodrigo Dourado, Alex (A), Gustavo Ferrareis (Sasha, int) e Seijas (Valdívia, 17'/2ºT); Vitinho (A)
Técnico: Celso Roth

FLAMENGO 1
Muralha; Pará, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Willian Arão, Márcio Araújo (Emerson Sheik, 37'/2ºT) e Diego; Gabriel (Alan Patrick, 21'/2ºT); Everton (Fernandinho, 15'/1ºT) e Guerrero (A)
Técnico: Zé Ricardo

Gols: Réver (F), aos 12 minutos, Sasha (I), aos 20, e Vitinho (I) aos 36 do segundo tempo.

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO), auxiliado por Fabrício Vilarinho (Fifa-GO) e Bruno Raphael Pires (Fifa-GO).

Renda: R$ 640.755
Público: 35.510 (31.981 pagantes)
Local: Estádio Beira-Rio, Porto Alegre-RS

PRÓXIMO JOGO — COPA DO BRASIL
QUARTA-FEIRA, 19/10, 19H30MIN
INTER X SANTOS

Fonte: *ZHESPORTES

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Inter leva gol no final, perde para o Botafogo e permanece no Z-4


Cariocas marcaram com Sassá, em cobrança de pênalti
Foto: Ricardo Duarte / Divulgação/Inter


O pênalti que fez os colorados se encherem de esperança na semana passada deu outro golpe nesta luta para escapar do rebaixamento. Nesta quarta-feira, no Estádio Luso Brasileiro, o Inter perdeu por 1 a 0 para o Botafogo. O gol, a cinco minutos do final, veio em pênalti discutido. Com o resultado, o time segue no Z-4 mais uma rodada. Domingo, encara o Flamengo e, ganhar, é quase uma questão de vida ou morte.

Os melhores em campo no primeiro tempo foram Aírton e Anselmo. Por aí você tem uma ideia do que foram os 45 minutos iniciais de Botafogo x Inter. Um pavor. Um espetáculo à altura do que é o Luso-Brasileiro, a casa da Portuguesa carioca alugada pelo Botafogo na Ilha do Governador. Trata-se de um estádio improvisado, com iluminação precária e um gramado irregular. Isso, é justo que se diga, também colaborou para a falta de qualidade do jogo.

O que se viu foram dois times transpirando muito e pensando pouco. Não houve articulação e, quando se tentava fazê-la, tudo parava no erro de passes ou em trombadas — o árbitro baiano Marielson Alves Silva adotou como critério deixar o jogo andar e não o parava nem mesmo quando o lance exigia marcação de falta. Aos 27 minutos, a partida contabilizava 30 passes errados (15 15 para cada lado). Na média, mais de um por minuto.

Mas como no cenário atual do Inter plasticidade é o de menos, o jogo estava favorável. Principalmente depois da derrota do Sport para a Chapecoense. Um empate era o que bastava para tirar os colorados do Z-4. E o time fazia por onde segurar. Anselmo vigiava bem Camilo, e William, Neílton. A ideia era adiantar a marcação, roubar a bola e sair em alta velocidade. O time cumpria as duas primeiras tarefas. O problema era a saída para o ataque. Alex ficava no meio do caminho, e Valdívia errava quando tinha a bola para ligar com Vitinho. A primeira chegada do Inter foi aos 18 minutos, em cruzamento de Ceará. Aos 22, Ferrareis dominou na direita, limpou para o meio e chutou desviado.

O Botafogo, com Aírton de dono do meio-campo, liberava Lindoso e Dudu Cearense. Foi esse que, os 30, chutou de fora da área e obrigou Danilo Fernandes a espalmar para escanteio. Na cobrança, a sorte soprou para o Inter. Carli pegou livre na área e chutou. Mas acertou Dudu Cearense, que tirou o gol do seu time. O Inter ainda teve dois chutes com Vitinho e Valdívia, tortos. Quem chegou perto do gol foi Neílton. Às costas de Ceará, dominou dentro da área e deslocou Danilo. Mas o chute roçou o poste oposto e saiu pela lateral.

Jair Ventura voltou do intervalo com Pimpão, meia ofensivo, no lugar de Dudu Cearense, e Sassá no de Vinícius. O Botafogo ficou mais agudo e se instalou no ataque. Mas o Inter se fechou bem e esperou o momento de sair em contra-ataque. Aos 20, veio a chance. Vitinho recebeu de Anselmo na linha divisória. Dentro da área, driblou o segundo marcador e chutou para grande defesa de Sidão. Aos 25, outra vez Vitinho. Ele pegou o rebote na risca da área e chutou por cima. Só que aos 40, em contra-ataque, quatro contra dois, Eduardo enroscou-se com Sassá e derrubou-o. Mas o árbitro deu pênalti porque a bola roçou em seu braço. Sassá cobrou e fez 1 a 0. Nesta quarta-feira, o Inter não merecia. Para piorar, William levou o terceiro amarelo e não enfrentará o Flamengo.

Fonte: *ZHESPORTES

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Inter sofre, mas vence o Coritiba por 1 a 0 com gol de pênalti de Vitinho


Danilo Fernandes defendeu pênalti do time paranaense quando o placar estava 0 a 0

Foto: André Ávila / Agência RBS

A vitória do Inter por 1 a 0 sobre o Coritiba entrará para a história. Em um espaço de oito minutos, o time deixou de perder o jogo, com Danilo Fernandes defendendo um pênalti, e venceu a partida, com um pênalti cobrado por Vitinho. Com a vitória, a equipe de Celso Roth saiu momentaneamente da zona de rebaixamento. O Inter voltará a campo somente no Dia das Crianças, quando enfrentará o Botafogo no improvisado Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador.

Não fossem as inúmeras faltas, encontrões e tombos do primeiro tempo, os 45 minutos de jogo teriam feito os menos entusiasmados dormir na arquibancada ou na frente da TV. Com dois times se estudando, ambos com medo de perder, Inter e Coritiba pouco fizeram. Os donos da casa não conseguiam se impor. Esse Inter é do tamanho do Coritiba.


A melhor chance do Inter no primeiro tempo saiu dos pés de Seijas, que cruzou em curva para Gustavo Ferrareis. Seria um lindo gol, não fosse a providencial defesa do goleiro Wilson. Apesar da urgência da vitória, o time de Celso Roth mostrava-se sereno em campo. Sereno até demais para tentar furar a barreira de até nove jogadores do Coritiba na defesa. Talvez a falta de um grito mais forte das arquibancadas tenha deixado os colorados um tanto anestesiados em campo. O Inter simplesmente não pressionava os paranaenses.

No intervalo, Alex reconheceu os problemas para vencer:

— O jogo é difícil. Eles estão em um momento bom, o time deles é encaixadinho. Eles estão tentando jogar e se aproveitando dos nossos erros.

Enquanto os jogadores ganhavam o túnel, a diversão da torcida foi xingar Edinho, o ex-volante colorado que passou pelo Grêmio e declarou que os 5 a 0 do Gre-Nal da Arena foram mais importantes em sua vida do que ter vencido o Mundial pelo Inter.


O segundo tempo começou com os torcedores cantando a plenos pulmões. Sabem que só na bola é impossível para o Inter versão 2016 bater até o mais frágil dos adversários. Aos sete minutos, enfim, uma emoção: Ferrareis cruzou da ponta direita e o assustado Benítez quase marcou contra. O problema para o Inter é que a defesa colorada também proporcionava fortes sensações. Aos nove minutos, Juninho cabeceou sozinho, no contrapé de Danilo, que se esticou todo e defendeu sabe-se lá como. O lance parece ter acordado o time em campo. Aos 12, Alex voltou a ser o antigo Alex e bateu de longe. Acertou a trave e quase arrancou o grito de gol da torcida. De repente, aquele jogo morno pegou fogo.

Aos 30 minutos, Rafael Veiga dividiu no ar com William. A bola bateu na mão do jogador do Coritiba e o árbitro mandou seguir. Leandro recebeu na área e Ernando o derrubou. Pênalti. Aos 33 minutos, o veterano Juan (ex-São Paulo, ex-Flamengo) cobrou bem, no canto esquerdo, e Danilo defendeu, levando o Inter nas costas uma vez mais.

Aos 41 minutos, um daqueles lances que provam que um clube começa a escapar da segunda divisão. O árbitro marcou um pênalti de Luccas Claro em Valdívia. O Beira-Rio explodiu em festa. Vitinho pegou a bola e, com frieza, bateu no canto direito, sem chances para Wilson.

Foi o milagre do Beira-Rio.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

No Beira-Rio, Inter vence Figueirense em confronto direto contra o rebaixamento

Vitinho, no início da partida, marcou o gol da vitória colorada

Ceará, William e Vitinho comemoram o gol que valeu os três pontos para o Inter no Beira-Rio
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS


A mobilização da família colorada deu certo. Mesmo sem contar com um Beira-Rio lotado, mas que cantou e incentivou o tempo todo, o Inter jogou bem o suficiente para bater o Figueirense por 1 a 0, naquele que foi o primeiro jogo do resto de sua vida. Como a situação de tabela é desesperadora, mesmo vencendo o clube segue no Z-4. Ainda faltam 10 jogos para que o Inter consiga se manter na Série A. O adeus à zona de rebaixamento poderá ser dado na próxima rodada, quando o Inter receberá o Coritiba, outra vez em casa.

Enquanto alguns torcedores ainda se acomodavam nas arquibancadas e outros milhares cantavam em uníssono o "vamo, vamo, Inter", William correu pela ponta direita. O camisa 2, cria da base colorada, parecia vestir a camisa 7 de Valdomiro ou de Fabiano quando foi arrastando a marcação do Figueirense até chegar à área e cruzar no pé esquerdo de Vitinho. No gol, Gatito Fernández, filho de um dos heróis do Inter: o goleiro Gato Fernández, campeão da Copa do Brasil de 1992. Pois Vitinho, com um movimento, desviou de Fernández filho e correu para abraçar William. O Inter começava a construir ainda cedo o seu caminho rumo à sobrevivência na Série A.

Atônito, o Figueirense tentou reagir, e Rafael Moura atingiu Danilo Fernandes em uma disputa de bola. Foi o que bastou para que a torcida visse no ex-atacante colorado um vilão em campo. Com o nariz sangrando, o goleiro do Inter foi atendido e precisou colocar duas buchas de algodão nas narinas – que deixaram Danilo com um visual digno de Halloween.

Aos 25 minutos, por pouco o Inter não definiu o jogo. Alex cobrou falta de longe e Fernández quase aceitou, dando o rebote nos pés de Seijas. A resposta catarinense foi dada com uma bonita bicicleta de Rafael Moura, de fora da área, que foi defendida por Danilo Fernandes — e seguida por vaias da torcida ao ex. Em seguida, Seijas lançou Vitinho, que correu até a área e entregou o gol nos pés de William. O lateral entrou sozinho, cara a cara com o goleiro, mas chutou em cima de Gatito Fernández. O Inter começava a desperdiçar demais na decisão.

Não que o Figueirense merecesse, mas a situação em que o Inter se meteu no Brasileirão obrigou aos colorados a emprestar status de finalista de Libertadores aos catarinenses. E, aos 37 minutos, foi a vez de Seijas parar nas mãos do filho de Fernández. A cada lance desperdiçado em campo, as arquibancadas respondiam cantando ainda mais alto. A torcida não abandonou o time em momento algum.

Rafael Moura merece uma atenção especial. Jogou como nunca. Estava possuído: desarmava, apanhava, batia, dava bicicletas. Parecia algo pessoal. Moura jamais foi amado pela torcida colorada, mesmo quando marcava gols. Foi um dos nomes do jogo.

No segundo tempo, o Figueirense começou a empurrar o Inter para trás, obrigando o time de Celso Roth a se deter mais na defesa e a tentar sair em contra-ataques. O 1 a 0 parecia pouco quando a bola começava a rondar a área colorada. Aos 18, o Inter perdeu Vitinho, lesionado.

Com Aylon no ataque, o Inter tentou voltar a criar algo na frente. O Figueirense, porém, parecia se sentir à vontade no Beira-Rio. Com o nome gritado por uma torcida angustiada, Valdívia foi a campo aos 31 minutos. Substituiu Alex com a missão de fazer o time retomar a posse de bola.

O Inter reagiu um pouco. O mínimo necessário para garantir a vitória por 1 a 0, que mais pareceu goleada em clássico, tamanha era a pressão sobre o time de Roth. O Inter deu o primeiro passo para se manter na primeira divisão. Restam outros 10 ainda.

BRASILEIRÃO — 28ª RODADA — 1/10/2016

INTER
Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Ceará; Rodrigo Dourado, Fernando Bob, Alex (Valdívia, 31¿/2°), Seijas e Gustavo Ferrareis (Sasha, 38¿/2°); Vitinho (Aylon, 18¿/2°).
Técnico: Celso Roth

FIGUEIRENSE
Fernández; Ayrton, Werley, Bruno Alves e Pará; Jefferson (Ermel, 24¿/2°), Renato (Joseílson, int.), Elvis (Everton Santos, 37¿/2°) e Dodô; Lins e Rafael Moura.
Técnico: Marquinhos Santos

Gols: Vitinho (I), aos 4min do primeiro tempo

Cartões amarelos: Paulão e Alex (I); Pará e Rafael Moura (F).

Arbitragem: Luiz Carlos de Oliveira Magalhães, auxiliado por Marcione Ribeiro e Armando de Souza (trio cearense)

Renda: R$ 430.145 / Público: 34.036 (com 30.796 pagantes)

Local: Estádio Beira-Rio

PRÓXIMO JOGO — BRASILEIRÃO
6/10/2016, 5ª FEIRA, 19H30MIN
INTER X CORITIBA

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Inter perde para o Atlético-MG por 3 a 1 e afunda ainda mais no Z-4

Com a derrota, o time colorado permance na 18ª colocação do Brasileirão

Foto: Ricardo Duarte / Sport Club Internacional


O futebol não tem lógica. Mas, infelizmente, para o Inter, essa máxima não esteve presente na Arena Independência. O Atlético-MG bateu o Inter por 3 a 1, construindo a vitória ainda no primeiro tempo e a sacramentando ao final do jogo. Se há uma boa notícia para os colorados nesse momento, é que, apesar de mais uma derrota, a equipe jogou melhor do que nas atuações anteriores. Ainda assim, segue afundado no Z-4. O Inter já está quatro pontos atrás da primeira equipe a fugir da zona de rebaixamento: o Figueirense. Celso Roth não tem bons resultados, soma cinco derrotas em série, tem apenas 36,6% de aproveitamento em 10 partidas, mas deverá permanecer.

Na quarta-feira, o Inter abrirá as quartas de final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, contra o Santos. No sábado, com o time desgastado da viagem e do jogo em Santos, aí, sim, uma partida que poderá valer o futuro do clube: Inter e Figueirense, no Beira-Rio. Os catarinenses são o primeiro time fora do Z-4 e, portanto, adversários diretos do Inter para a fuga da Série B.

Diante de um Atlético-MG que ainda sonha com o título nacional, o Inter tentou um jogo de sobrevivência. Logo aos 18 segundos, Danilo Fernandes já precisou defender no canto esquerdo uma conclusão de Robinho. O Inter tentou não se intimidar com o Independência tomado por atleticanos e respondeu aos cinco, com Gustavo Ferrareis batendo de longe, bem perto do gol. Em uma falta mal marcada pela arbitragem, o Atlético-MG cruzou na área do Inter — a bola voou sem cortes até a segunda trave —, onde Clayton cabeceou sozinho, mas errado, para o meio da pequena área e Danilo conseguiu defender.

Com orientação para chutar de longe em Victor, William arriscou de fora da área e o ex-goleiro do Grêmio fez uma grande defesa. O Inter respondia à altura em Minas Gerais.

Mas o "de igual para igual" do Inter durou 14 minutos. A partir daí, prevaleceu o favoritismo de um time que no momento é bem melhor do que o outro. Robinho sambou na frente de um estático Fernando Bob, cruzou na área, e Fred surgiu entre Ceará e Ernando, cabeceou, Danilo Fernandes deu o rebote e o artilheiro marcou na volta.

O jogo pareceu ir por água abaixo para o Inter aos 28 minutos. Ceará tinha a bola dominada, dentro da área do Inter. Ceará jogou o Mundial contra o Barcelona, anulando Ronaldinho Gaúcho, em uma atuação épica. Dez anos depois, Ceará errou ao tentar um passe curto para Paulão, só teve tempo para ver Clayton tomar-lhe a bola e marcar o segundo gol mineiro. Porém, dois minutos depois, o mesmo Ceará cobrou uma lateral para dentro da área do Atlético-MG, todos erraram as tentativas de cabeceio até que a bola sobrou para Ferrareis, que bateu a gol, sem chances para Victor: 2 a 1.

O primeiro tempo seguiu com os times buscando o ataque, mas com os mineiros ainda mais próximos do terceiro do que o Inter do empate. Na segunda etapa, com Valdívia no lugar do lesionado Sasha, a equipe de Celso Roth tentou ser mais ousada _ talvez já sabendo que nada poderia piorar. E, em alguns momentos, foi até melhor do que os donos da casa.

Valdívia esteve sempre entre a defesa mineira, mas não conseguiu concluir com qualidade. Na defesa, Paulão salvou mais um gol, ao se jogar com o pé em uma conclusão de Cazares.

Apesar do esforço (e do crescimento do time que perdeu as quatro partidas anteriores), o Atlético-MG tem mais elenco que o Inter. Dátolo e Pratto terminaram com o time de Celso Roth. O ex-Inter fez a parede em cima de Paulão e passou para Pratto marcar um golaço, desviando de Danilo: 3 a 1.

A situação colorada é tão séria que o time precisará de pelo menos duas rodadas no Brasileirão para deixar o Z-4. O Inter precisa reaprender a vencer.

Fonte: *ZHESPORTES

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Inter perde para o Fortaleza, mas se classifica às quartas de final da Copa do Brasil

Time de Celso Roth foi derrotado por 1 a 0 no Castelão
Foto: Ricardo Duarte/Inter, Divulgação


O Inter do Brasileirão se apresentou na Copa do Brasil, na Arena Castelão e, apesar de uma vez mais mostrar um futebol abaixo da crítica, a equipe de Celso Roth avançou às quartas de final do torneio mesmo perdendo por 1 a 0 para o Fortaleza, clube que briga para ascender à Série B nacional. A vitória colorada por 3 a 0 no jogo de ida, no Beira-Rio, assegurou a vaga do Inter à próxima fase. Na manhã desta sexta-feira, a CBF sorteará os confrontos e os locais dos mata-matas da Copa do Brasil, cujas partidas serão disputadas nos dias 28 de setembro e 19 de outubro.

Mesmo com oito modificações na equipe, que deixaram o Inter mais "cascudo", com os ingressos de Ceará, Alex, Anderson e Seijas, a equipe de Celso Roth seguiu produzindo quase o mesmo que no Brasileirão: quase nada. O primeiro lance do jogo foi emblemático, um aviso. Pressionado, no campo de defesa do Inter, Anderson entregou a bola para Juninho, que avançou alguns passou e bateu para fora.

A sequência do Inter tentando ir ao ataque foi uma série de passes errados e nenhum avanço ao gol dos donos da casa. Aos 13 minutos, o Fortaleza ganhou confiança e percebeu que era possível vencer. Atacando sempre pelo lado direito da defesa colorada, Juninho encontrou Éverton dentro da área, que bateu forte, acertando a trave do já batido goleiro Danilo Fernandes. Na sequência do lance, Éverton insistiu pelo lado de Ceará, cruzou sem problemas para a pequena área, Paulão se atirou contra a bola, não conseguiu cortar e viu Daniel Sobralense ganhar na corrida de Eduardo e empurrar para o gol. O Fortaleza, time que disputa a Série C, tem uma folha de R$ 1,2 milhão ao mês, e que sonha chegar à segunda divisão, estava vencendo o Inter.

Aos 33 minutos, a grande chance do Inter no primeiro tempo: Gustavo Ferrareis, em jogada individual, driblou o goleiro, mas ficou sem ângulo e acabou cruzando para apequena área, onde não havia ninguém de uniforme branco. Essa semi-conclusão foi a mais aguda do Inter na primeira etapa. Dos 34 minutos aos 45 minutos, o que se seguiu foi uma sucessão de passes errados, zagueiros saltando sem encontrar a bola e mais três finalizações do Fortaleza, com defesas de Danilo Fernandes. O Inter se classificava graças aos 3 a 0 de Porto Alegre.

– O nosso alerta está ligado. Futebol é psicológico. A gente não pode deixar que eles ganhem confiança. Temos de manter a bola, pois como o campo é muito largo, eles abrem muito a bola – advertiu o lateral-esquerdo Alex, no intervalo.

No segundo tempo, precisando apenas manter o resultado para se classificar às quartas de final da Copa do Brasil, o Inter tratou de manter uma postura mais defensiva, a fim de evitar que o Fortaleza pressionasse em busca de mais dois gols. Com quatro minutos, Celso Roth já demonstrava contrariedade no banco de reservas. Caminhava de um lado para o outro, esbravejava, até que mandou todos os reservas para o aquecimento.

Com o Fortaleza tentando pressionar, o Inter buscava os contra-ataques. Mas seguia sem chutar a gol. Aos 37 minutos, um retrato da falência defensiva colorada: bola cruzada na área, Eduardo não sai do chão, Anselmo se antecipa a Paulão e cabeceia para grande defesa de Danilo Fernandes.

O Inter escapou de levar pelo menos mais três gols do Fortaleza. Difícil imaginar a equipe avançando às finais da Copa do Brasil. Mais difícil ainda imaginar como o Inter enfrentará o Atlético-MG, neste domingo, na Arena Independência, em seu retorno ao Brasileirão.

Fonte: *ZHESPORTES

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Depois de perder em casa para o Vitória e se complicar no campeonato. Inter perde para o lanterna América-MG e afunda no Z-4

Colorado jogou muito mal e levou gol nos últimos minutos


Foto: Ricardo Duarte/Inter, Divulgação


Em um jogo de futebol sofrível, que dignificou o Z-4, o Inter conseguiu perder para o lanterna do Brasileirão, o América-MG, por 1 a 0, e não parece crível que consiga escapar da segunda divisão. Com o resultado, o time de Celso Roth ocupa a antepenúltima colocação no campeonato, dois pontos atrás do Vitória, o primeiro clube e escapar do descenso no momento.

Nesta quinta-feira, o Inter voltará à Copa do Brasil, realizando o jogo de volta, contra o Fortaleza, no Castelão (o Inter venceu o jogo de ida por 3 a 0). No domingo, de volta ao Campeonato Brasileiro, um problemão: o Atlético-MG, de novo em Belo Horizonte.

Em um cenário deprimente, com a Arena Independência quase vazia, arquibancadas que faziam eco nos poucos gritos da torcida, tendo o América-MG, o lanterna do Brasileirão, como adversário e jogando em uma segunda-feira à noite, o Inter tentou adotar uma postura mais agressiva do que em recentes rodadas do Brasileirão. Minutos antes da partida, o time mineiro perdeu o goleiro titular. João Ricardo sentiu uma lesão no aquecimento e foi retirado do jogo.

E a tática de rechear o meio-campo com três volantes deu resultado no início da partida. Sob chuva, e com menos de cinco minutos de jogo, o Inter já tinha duas boas conclusões a gol, uma com Valdívia, outra com Fabinho. Mas foi apenas impressão. A partir dos 10 minutos, os donos da casa passaram a mandar no jogo. O América começou a pressionar o Inter, que se defendia e tentava sair em contra-ataques.

O restante do primeiro tempo foi uma agressão ao bom futebol. O meio-campo do Inter não criava absolutamente nada e, pasmem, dependia de Fabinho para sair jogando. Valdívia tentava levar o time ao ataque em improdutivos lances individuais. E o América, virtualmente rebaixado, seguia superior no Independência.

Aos 34 minutos, Leandro Guerreiro (titular do Inter em 2000) por pouco não marcou. Matheusinho, que substituiu ao lesionado Osman, bateu rente à trave, aos 39. O Inter voltou ao ataque. William tentou cruzar, a bola desviou em um marcador e foi na direção do gol — para a defesa de Fernando Leal. O final do primeiro tempo surgiu como um alívio para quem gosta de futebol.

— Estamos ansiosos e com receio de errar. Não conseguimos criar muito. É um jogo de bolas paradas — disse Sasha, no intervalo.

Na segunda etapa, Roth voltou com a mesma formação. Parecia acreditar em um plano tático que deu em nada no primeiro tempo. O Inter, então, precisou de 20 minutos para conseguir a primeira conclusão em direção ao gol. Em cobrança de escanteio, Sasha bateu rasteiro e Fernando Leal defendeu no chão. Em seguida, Ernandes, de cabeça, por pouco não marcou para os mineiros.

Na área técnica, Celso Roth ora caminhava de lado a lado, ora ficava escorado na casamata. Foi de onde ele viu Ernandes bater de fora da área e acertar o travessão. Aos 30 minutos, enfim, uma troca no Inter. Entrou Seijas, saiu Anselmo — porque pediu a substituição, com cãibras. Depois, Nico López foi a campo. Mas nem mesmo eles conseguiram evitar a pressão do América. Ernandes ainda teve duas chances para marcar. Aos 44, o último suspiro do Inter. Em jogada de William, Nico recebeu na entrada da área e bateu fraco. O goleiro defendeu e, no contra-ataque, o América marcou o gol que pode ter enterrado o Inter. Matheusinho cruzou na área, Maicon desviou de cabeça e a bola encobriu Danilo Fernandes, que estava mal posicionado. Gol. O América bateu o Inter e obteve apenas a sua quarta vitória no campeonato.

O Inter pode sobreviver ao rebaixamento, afinal, restam 12 rodadas. Mas o futebol apresentado até aqui está com cara de Série B. Esse Inter já parece ter abraçado a segunda divisão.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Inter sai na frente, mas perde de virada para o Atlético-PR


Valdívia marcou o gol colorado, mas falhas permitiram o 2 a 1 para os paranaenses

Foto: Ricardo Duarte / Divulgação/Internacional


Com a derrota de virada para o Atlético-PR, por 2 a 1, o Inter é obrigado a ganhar do Vitória nesta quinta-feira, no Beira-Rio. Os baianos, que demitiram o técnico Vagner Mancini e que cogitam Argel Fucks para o cargo, são adversários diretos dos colorados na batalha para fugir do Z-4. O Inter está livre da zona da degola neste momento, mas tem a mesma pontuação do primeiro time dentro da zona de rebaixamento: o Figueirense.

A sorte do Inter parecia ter realmente virado. Após uma rodada que o beneficiou com muitos resultados paralelos, em Curitiba, o Inter fez 1 a 0 logo a um minuto de jogo. Na primeira subida colorada, lateral. Artur cobrou e atirou a bola para a área, o predestinado Aylon cabeceou para trás, exatamente onde estava Valdívia, que cabeceou no ângulo, em uma conclusão impossível de defender até mesmo para o goleiro medalhista olímpico Weverton.

Com a partida na Arena tendo praticamente iniciado 1 a 0 para o Inter, o jogo se modificou por completo. Os donos da casa, sob forte pressão da torcida, devido aos recentes maus resultados, partiram para cima. E o Inter passou a sobreviver de chutões dos zagueiros e das defesas de Danilo Fernandes.

O Inter se defendia e avançava em contra-ataques. Em um desses contragolpes, Nico López arrancou área adentro e foi derrubado pelo goleiro Weverton. Pênalti, não marcado. Se na virada sobre o Santos o Inter teve a sorte de contar com a injusta expulsão de Lucas Lima, em Curitiba, a injustiça foi em vermelho. Um 2 a 0 com 20 minutos de jogo praticamente definiria a partida. Aos 30 minutos, Seijas cobrou falta e por pouco não surpreendeu Weverton. O Inter ao menos havia conseguido frear a pressão paranaense.


Mas nem tudo foi bem para o Inter no primeiro tempo. Seijas nunca jogou Gauchão. Talvez isso tenha feito falta na hora de dar um chutão e afastar a bola de dentro da área. O venezuelano tentou dominar e foi desarmado por Hernani, que bateu forte a gol. Danilo Fernandes defendeu parcialmente, mas o rebote sobrou para Pablo empatar. A falta de maior insistência do Inter no ataque foi castigada com o 1 a 1.

No segundo tempo, o goleiro Danilo Fernandes, herói em boa parte dos jogos do Inter no começo do Brasileirão, entregou o gol da virada. Aos 37 segundo, após um cruzamento da ponta direita para a grande área, Danilo saiu correndo, perdido, olhando para cima, não saltou, não reagiu, não fez nada, e deixou o gol escancarado para que Pablo pulasse às costas de William e cabeceasse para o gol vazio: 2 a 1.


Surpreendido pelo gol, o Inter tentou sobreviver ao jogo. Aos 10 minutos, após uma confusão da defesa do Atlético-PR, a bola sobrou para Nico López, na pequena área, e o uruguaio bateu para fora. Celso Roth então partiu para o tudo ou nada. Sacou Seijas e Eduardo Henrique e mandou a campo Vitinho e Ceará. E o Inter melhorou. Passou a atacar em vez de apenas ficar esperando os donos da casa e buscou o empate. E até Anderson foi a campo.

Apesar das mudanças, o Inter não teve futebol suficiente para empatar. A sorte do Inter parecia ter mudado. Talvez realmente tenha mudado, mas, agora, é hora de o time também ajudar.

Fonte: *ZHESPORTES

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Inter vence o Santos no Beira-Rio, interrompe sequência negativa e deixa o Z-4

Time de Celso Roth estava há 14 jogos sem vitória no Brasileirão


Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS

Oitenta e cinco dias depois, o Inter voltou a vencer no Brasileirão. E deixou a zona de rebaixamento, pulando para a 15ª colocação, ainda que com a mesma pontuação do Figueirense, 27 pontos, o primeiro dos rebaixados. A virada por 2 a 1 sobre o Santos, no Beira-Rio, teve gols de Seijas e de Aylon. Com a expulsão de Lucas Lima, ao final do primeiro tempo, o Inter jogou toda a segunda etapa com um a mais. No domingo, a equipe de Celso Roth enfrentará o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

Com apenas 14 segundos de jogo, o Inter perdeu Paulão. Ele e Ernando saltaram para impedir que a bola chegasse a Ricardo Oliveira. Paulão acertou a bola e Ernando, o queixo de Paulão, com uma cabeçada. O camisa 25 despencou no gramado, com um corte na boca e, tonto, precisou ser substituído por Eduardo.

Após o susto, o Inter manteve o seu plano de ação e partiu para cima do Santos. Marcando a saída de bola dos paulistas, a equipe de Celso Roth foi melhor durante boa parte do primeiro tempo. Seijas, Valdívia e Nico López levavam o time para a frente. Nico e Ernando tiveram duas boas chances de gols, mas, como ocorre desde 16 de junho, data da última vitória colorada no Brasileirão, faltou sorte — e também competência.

O Inter tinha o Santos sob controle até que, aos 27 minutos, Geferson entregou o gol para Ricardo Oliveira. O lateral-esquerdo que ascendeu à titularidade com Celso Roth, tinha a bola dominada e, ao ser minimamente pressionado na entrada da área, se virou para o centro e chutou a bola de qualquer jeito, para se livrar daquele estranho objeto. Só que, no meio do caminho, havia o melhor camisa 9 do Brasileirão: Ricardo Oliveira. O atacante teve tempo de dominar a bola ajeitar o corpo e bater da entrada da área, sem chances para Danilo Fernandes.

Perdendo uma vez mais, o Inter tentou reagir. Geferson passou a ser apupado pela torcida a cada vez que recebia a bola. Anselmo bateu firme, acertou o gol, mas Vanderlei fez boa defesa. Aos 42, Geferson encontrou Seijas na entrada da área. O venezuelano bateu, a bola desviou em Gustavo Henrique e enganou o goleiro Vanderlei: 1 a 1.

O primeiro tempo, que começou com um lance de MMA de Ernando em Paulão, terminou com a surpreendente expulsão do camisa 10 do Santos. Lucas Lima havia recebido cartão amarelo por retardar uma cobrança de falta. Aos 44 minutos, ao fazer cera em uma cobrança de escanteio, recebeu o vermelho. Revolta geral no banco santista e, no intervalo, todos os jogadores do Santos cercaram o árbitro.

No segundo tempo, o Inter demorou a se valer da vantagem de ter 11 em campo contra 10 e não conseguia pressionar o adversário. Aos 15 minutos, porém, Nico cruzou para William, que perdeu o gol de dentro da pequena área, chutando em cima de Vanderlei. Na cobrança de escanteio, Valdívia cabeceou e Vanderlei espalmou para cima. A bola subiu, subiu e subiu em linha reta. E, como tudo o que sobe tem que descer, ela caiu também em linha reta, diretamente no peito de Aylon, que ainda foi empurrado para dentro do gol, ao marcar a virada do Inter 85 dias depois da vitória sobre o Atlético-MG.

Com o 2 a 1 a favor, o torcedor colorado voltou a fazer festa no Beira-Rio e gritou o tempo todo, como se pudesse impedir os avanços do Santos. Temendo o gol de empate nos minutos finais, como vinha ocorrendo há algum tempo, o Inter ainda tentou pressionar em busca do terceiro gol, mas sem sucesso. O 2 a 1 foi suficiente para acabar com a má fase e, 85 dias depois, enfim, voltar a vencer no Brasileirão e ganhar confiança após deixar o Z-4.

Fonte: *ZHESPORTES

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Inter goleia Fortaleza por 3 a 0, encerra sequência sem vitórias e abre vantagem na Copa do Brasil


Aylon, duas vezes, e Nico López marcaram os gols colorados no Beira-Rio


Foto: André Ávila / Agencia RBS


Não é que 31 de agosto foi mesmo um dia histórico? Após 76 dias, o Inter saiu de campo comemorando uma vitória. Contra o Fortaleza, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, fez 3 a 0 e abriu vantagem para decidir vaga no Ceará em 22 de setembro. Poderá até perder por três gols de diferença desde que marque também. Antes, porém, voltará a campo para tentar sair do Z-4 no Brasileirão.

Celso Roth mandou a campo o time que treinou na terça-feira, com William na lateral direita, Geferson na esquerda, Nico López e Aylon como dupla de ataque. E foram os dois os responsáveis pelo começo arrasador.

Aos sete minutos, Seijas foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para o uruguaio concluir e Ricardo Berna salvar. Aos 10, William ergueu na medida para Aylon, de peixinho, fazer 1 a 0.

Até Geferson, tal era a superioridade do Inter, criou sua chance, aproveitando rebote, mas Berna espalmou. Aos 40, Nico recebeu e arriscou de fora da área, para fora. Seis minutos depois não teve jeito: Seijas bateu da meia-lua, o goleiro espalmou e Nico López pegou o rebote para ampliar o placar.

No segundo tempo, o ritmo não se alterou. Nico López chutou da esquerda e o goleiro salvou, botando para escanteio. Seijas cobrou, Ernando cabeceou no travessão e, no rebote, Aylon fez o terceiro aos seis minutos.

Aos 13, a pressão da marcação ofensiva funcionou e William obrigou Berna a fazer bela defesa. O ritmo arrefeceu com a ampla vantagem. O Inter passou a administrar o jogo e até correu risco em uma cobrança de escanteio que passou na frente de todos na área pequena.

Para voltar a atacar, Roth colocou Sasha e Ferrareis, além de Eduardo Henrique, nos lugares de Valdívia, Seijas e Fabinho. Quando voltou a apertar a marcação, quase fez o quarto, mas o chute de Sasha foi desviado para fora. Pouco antes do fim, Daniel Sobralense assustou Danilo cabeceando à direita da trave.

Pelo Inter, Dourado fez linda jogada, driblando dois adversários, mas seu chute encobriu o travessão. No fim do jogo, com o apito de Ricardo Marques Ribeiro, o Inter voltou a ganhar. Mas a vitória mais esperada pelos torcedores é mesmo daqui a uma semana, contra o Santos, no Brasileirão.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Inter perde para o Corinthians e aumenta sequência sem vitórias

Elias fez o único gol da partida no Beira-Rio

Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

A maior sequência sem vitórias da história do Inter no Brasileirão teve mais um episódio neste domingo. Contra o Corinthians, a equipe perdeu mais uma no Beira-Rio, 1 a 0, gol de Elias. Foi a quarta derrota seguida dentro de casa, a nona partida em sequência sem levar três pontos.

Mais de 33 mil colorados encheram as arquibancadas com a esperança depositada em Nico López. Mas, ainda debilitado pela indisposição estomacal que o acometeu na sexta-feira, ficou na reserva. Ariel foi a novidade. Antes do jogo, o telão do Beira-Rio apresentou uma homenagem a Vacaria, lateral-esquerdo bicampeão brasileiro com o Inter em 1975/76.

Como um clássico brasileiro, o jogo teve um início truncado. Falcão mudou o esquema, escalando o Inter no 4-1-4-1. Ernando fez a lateral direita, Paulão e Leandro Almeida formaram a dupla de zaga e Artur voltou à lateral esquerda. Anselmo, por 17 minutos, foi o cão de guarda da defesa, mas saiu machucado. Na outra linha de meias, Vitinho estava do lado direito, Fabinho e Seijas no meio e Valdívia na esquerda, com Ariel de centroavante. No Corinthians, Cristóvão Borges montou um 4-4-2 ortodoxo, com dois volantes, dois meias e dois atacantes, mas todos com bastante liberdade de movimentação.

O primeiro chute a gol do Inter, depois de algumas investidas sem conclusão do Corinthians, foi aos 23 minutos. Artur cruzou da esquerda, Ariel tentou dominar, mas a bola escapou e sobrou para Valdívia arrematar de pé esquerdo e Cássio defender. Pouco depois, a resposta paulista saiu em arrancada de Romero pela direita, mas seu cruzamento não encontrou ninguém na área pequena.

Aos 37, uma jogada atrapalhada do Inter quase deu o gol ao Corinthians. Fabinho recuou a bola com muita força para Marcelo Lomba, que deu uma rosca para escanteio. Na cobrança, porém, o goleiro recuperou-se e salvou o chute nos pés de Romero.

Quatro minutos mais tarde, uma cobrança de lateral não foi afastada pela defesa do Inter e Romero teve calma para rolar para Elias chutar no canto de Marcelo Lomba e abrir o placar.

Paulo Roberto Falcão fez as duas substituições que restavam em um intervalo que durou 18 minutos. Apresentou um Inter com 3-5-2, mandando Sasha para a ala direita e Artur para a esquerda. Nico López se juntou a Ariel no ataque.

E já na primeira ação ofensiva, Ariel ganhou da zaga, mas, na frente de Cássio, não conseguiu concluir. Depois, mais animado, Nico López recebeu de Ariel, driblou Balbuena e cruzou para Ariel, mas o argentino foi batido pelo zagueiro.

A sequência de chances acabou sendo neutralizada pela organização do Corinthians, que logo equilibrou o jogo e criou suas oportunidades.

No final, o Inter se atirou para o ataque e nos contragolpes, o time paulista deixou de fazer um placar ainda maior. De novo, o Beira-Rio viveu dias de protestos.
Fonte: ZH INTER

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Com gol de Ariel, Inter arranca empate contra a Ponte Preta

Com atuação muito ruim e um jogador a menos, Colorado buscou o empate aos 37 minutos da etapa final


Foto: Ricardo Duarte / Inter/ Divulgação

Foi um lance de centroavante. A cobrança de falta de Vitinho para a área do Ponte Preta encontrou Ariel. O argentino se esticou e conseguiu cabecear no gol aos 37 minutos do segundo tempo. O Inter conseguia ali o empate em 2 a 2 e um ponto milagroso no Estádio Moisés Lucarelli depois de um futebol precário e cheio de erros.

Não era exatamente o que Falcão preconizou em frase elegante segundo a qual o balão é uma ilusão de 15 segundos. Como um time viciado, cheio de cacoete, o Inter ainda seguiu os chutões e a "ligação direta" dos tempos do técnico Argel. Com Bob e Anselmo à frente da área, o trabalho de contenção não foi tão seguro. Com os armadores, muito menos. Nem Ferrareis, Valdívia ou Sasha conseguia colocar a bola ao chão e pensar o jogo. É verdade que a Ponte também não primava pelo bom futebol. E o que se viu foi um jogo feio dois dois times, além de uma arbitragem desastrosa.

Já aos 15 minutos, a Ponte reclamou de uma bola no cotovelo de Anselmo, depois do clute de Douglas Grolli — e assim o time paulista insistiu no ataque, embora de forma desorganizada. Aos 20 minutos de jogo, havia quatro escanteios para a Ponte.

O Inter teve um sopro de reação aos 25 minutos. Sasha foi acionado pelo lado direito de ataque, mas foi derrubado por Reinaldo. A bola sobrou para Vitinho, que pedalou sobre a zaga e serviu a entrada de Valdívia pelo centro. Valdívia dominou com o pé esquerdo, livrou-se de Fábio Ferreira e chutou com o pé direito diante do goleiro João Carlos. Poderia ali ser o marco da reação do Inter.

Mas não. A Ponte continuou melhor e foi à procura do empate. Aí surgiu a figura de Geferson. Sempre distraído, perdeu a bola à frente da área. Na continuação do lance, Maicon acertou um chute forte pelo alto. A bola encontrou o travessão e bateu dentro do gol. O árbitro Leonardo Garcia Cavalheiro não viu.

O gol da Ponte já vinha se desenhando. Mas, aos 42 minutos, surgiu um raro lance limpo, sem o perde-e-ganha que caracterizava o jogo. Em uma pane geral do sistema defensivo do Inter, Rhayner, com a bola dominada diante da área, viu quatro jogadores à sua frente. Paulão, Ernando e os volantes. Mas viu também o companheiro Roger, sozinho entre eles. E não foi um recurso da zaga para deixar Roger impedido. Ernando dava condições. Foi mal posicionamento. Roger recebeu o passe, deu dois passos, Lomba saiu desesperado e o atacante apenas desviou para empatar.

Mal havia iniciado do segundo tempo, o zagueiro Ernando rebateu ao estilo antigo um balão que chegava à área do Inter. Rebateu, como sempre. É claro, a bola voltou, como na frase de Paulo Roberto Falcão. E voltou despretenciosa, com um lançamento pelo alto à procura de Wendel. Geferson estava no lance. A bola viajou. E Geferson permitiu a chegada de Wendel. Surpreendido com a indecisão de Geferson, Lomba saiu, mas aí Wendel já havia empurrado a bola para o fundo das redes.

Geferson, o lateral que já foi convocado para a Seleção Brasileira, ainda contribuiria com outro lance em que Paulão teve de se virar e teria cometido pênalti sobre Clayson.

O jogo se manteve com o mesmo perfil de mau futebol, e a situação ainda piorou ao Inter quando Ferbando BoB foi expulso aos 13 minutos do segunto tempo. Na sequência, Falcão colocou o argentino Ariel no lugar de Valdívia, Anderson no de Ferrareis e desencavou Marquinhos, no lugar de Sasha.

Numa bola levantada para a área, aos 37 minutos do segundo tempo, Ariel fez de cabeça o gol de empate, que já parecia improvável.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Inter tem pior sequência no Brasileirão por pontos corridos

Time não tinha série tão negativa desde a década de 1990


Inter sofreu a quinta derrota consecutiva neste domingo, diante do Palmeiras
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS


O Inter está há sete jogos sem vencer e tem cinco derrotas consecutivas no Brasileirão. Esta é a pior sequência colorada na história do Brasileirão por pontos corridos, disputado desde 2003. O clube já havia tido sequência de seis jogos sem vencer em 2004 (duas vezes), 2005, 2010, entre o fim de 2012 e o início de 2013 e durante o campeonato de 2013.

A última vez que o Inter havia ficado tantos jogos sem vencer no Brasileirão foi entre o fim do campeonato de 1998 e o início de 1999, uma sequência que totalizou oito partidas sem triunfos. Em uma mesma edição, a série negativa não ocorria desde 1995, quando a equipe teve três derrotas e quatro empates durante a competição. Em 1990, o Inter chegou a ficar 11 jogos sem vencer — somado ao último jogo de 1989, foram 12 partidas de seca.

A série de cinco derrotas consecutivas também é inédita na era dos pontos corridos. A última vez que o Inter havia sofridos tantos reveses em sequência foi entre o fim do Brasileirão de 2001 e o início do campeonato de 2002.

SEQUÊNCIAS RUINS DO INTER NOS PONTOS CORRIDOS

2016

Figueirense 3x2 Inter
Coritiba 1x1 Inter
Inter 2x3 Botafogo
Flamengo 1x0 Inter
Inter 0x1 Grêmio
Santa Cruz 1x0 Inter
Inter 0x1 Palmeiras

2013

Atlético-MG 2x1 Inter
Goiás 3x1 Inter
Inter 0x0 Coritiba
Corinthians 0x0 Inter
Inter 0x0 Ponte Preta

2012 E 2013

2012
Náutico 3x0 Inter
Ponte Preta 1x0 Inter
Inter 0x2 Corinthians
Inter 0x2 Portuguesa
Grêmio 0x0 Inter
2013
Vitória 2x2 Inter

2010

Flamengo 3x0 Inter
Grêmio 2x2 Inter
Inter 1x1 Santos
Inter 0x0 Fluminense
Atlético-GO 2x2 Inter
Inter 2x3 Avaí

2005

Inter 0x2 Paraná
Ponte Preta 1x1 Inter
Inter 0x1 Santos
Brasiliense 0x0 Inter
Inter 0x0 Corinthians
Palmeiras 3x2 Inter

2004

Palmeiras 3x1 Inter
Inter 1x1 Coritiba
Paysandu 2x1 Inter
Fluminense 3x1 Inter
Inter 0x0 Flamengo
Goiás 1x0 Inter

2004

Corinthians 0x0 Inter
Inter 1x2 Juventude
São Caetano 2x0 Inter
Inter 1x1 São Paulo
Cruzeiro 2x0 Inter
Inter 1x2 Ponte Preta


Fonte: ZH INTER