sábado, 6 de junho de 2015

Com gol de Rafael Moura, Inter empata em 1 a 1 com o Palmeiras


Aguirre optou por deixar William e Rodrigo Dourado no banco e apostou na entrada de Vitinho e Moura, os responsáveis pelo resultado no Allianz Parque

Foto: Alexandre Lops / Divulgação


Com um time bastante modificado e que ainda foi se moldando ao longo do jogo, o Inter conseguiu empatar em 1 a 1 com o Palmeiras, no Allianz Parque. Com o resultado, a equipe de Diego Aguirre subiu para a 13ª colocação no Campeonato Brasileiro. No domingo, às 11h, o Inter receberá o Coritiba, na partida que homenageará Fernandão, no primeiro ano de sua morte.Cotação ZH: Rafael Moura é o destaque do Inter no empate com o PalmeirasPalmeiras x Inter: estatísticas, renda e público, saiba como foi a partida

A noite em São Paulo começou de forma inusitada. Antes de apitar o início da partida, o árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques – que fez a sua estreia na Série A –ordenou que Paulão colocasse um meião totalmente vermelho (a que ele estava utilizando mostrava uma boa parte em branco). Com Paulão fora do campo, se trocando, Marques quis começar o jogo. Aí, Alisson tratou de tirar as luvas a fim de retardar a saída de bola e Alex recebeu o cartão amarelo, por ser o capitão do time que estava a impedir a abertura da partida. Enquanto isso, nas arquibancadas, um pouco antes, a TV flagrou dois torcedores do Inter trocando socos.

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Resolvido o impasse, o Palmeiras partiu para cima do Inter. Com uma formação mista uma vez mais, o time de Diego Aguirre sofria por não ter a posse de bola. Com um meio-campo descaracterizado, o Inter tinha dificuldades para armar jogadas de ataque e dependia da velocidade de Valdívia e de Nilmar.

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Dono do jogo, o Palmeiras pressionava um Inter encolhido em sua defesa. Alisson realizou duas boas defesas durante o cerco palmeirense. No primeiro tempo, o contra-ataque colorado não funcionou e quase não houve chance de gol para os jogadores de Aguirre.

– Ele apitou para começar o jogo e eu não comecei. Então ele me deu o cartão. Faltou bom senso, queria começar o jogo sem o Paulão _ disse Alex, justificando a confusão inicial. – Precisamos criar melhores oportunidades de gol. Os dois times estão marcando muito bem – emendou Alex.

No segundo tempo o Inter tentou colocar em campo uma postura mais ofensiva e passou a avançar um pouco mais a marcação. A situação só não era pior porque o Palmeiras não conseguia um ataque com maior contundência. Isso, porém, até o 19 minutos. Zé Roberto cobrou escanteio e o zagueiro Vitor Hugo subiu para cabecear e marcar, sem chances para Alisson. No lance, Paulão falhou ao marcar Vitor Hugo de costas e não saltar com o palmeirense.

Mesmo com Anderson e Rafael Moura em campo, o Inter não tinha forças para atacar. Aos 29 minutos, Vitinho foi a campo no lugar de Artur. E, com um time mais ofensivo, o Inter reagiu. No minuto seguinte, Vitinho cruzou na pequena área, Fernando Prass deu de soco na bola, ela encontrou o rosto de Rafael Moura e rumou para o gol vazio: 1 a 1.
Com uma escalação mais equilibrada e a partir do curioso gol de empate, o Inter ainda tentou a virada. O jogo ficou aberto, com chances de lado a lado. O Inter quase virou com Moura e, deposi, com Ernando, mas Prass pegou as duas. O Palmeiras ainda insistiu com o segundo gol ao final, mas também parava em Alisson.


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Fonte:*ZHESPORTES

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Com time misto, Inter empata com o São Paulo no Beira-Rio


Equipe paulista atou com duas linhas defensivas, o que dificultou a efetividade do time colorado

Foto: Diego Vara / Agencia RBS


Poderia ter sido melhor. Com time misto, o Inter empatou em 0 a 0 contra um omisso São Paulo no Beira-Rio. O time de Diego Aguirre bem que tentou, armou boas jogadas, teve o domínio do jogo, mas faltou tanto entrosamento quanto qualidade à frente para fazer com que o placar fosse inaugurado. São cinco pontos no Brasileirão em quatro rodadas: uma vitória, dois empates e uma derrota. Na quinta-feira, é a vez de conhecer o Alianz Arena e encarar o Palmeiras.

Não foram necessários muitos minutos de jogo para entender que paciência seria a palavra de ordem no Beira-Rio. Milton Cruz armou um São Paulo com duas linhas defensivas à frente de Rogério Ceni. Assim, o Inter teve uma imensa dificuldade para penetrar com efetividade na área são-paulina nos primeiros 10 minutos de jogo. Com chutões da defesa para o ataque, sem a ligação dos meias, o Inter errava muitos passes. Quando aos 10 minutos, pela direita, às costas de Reinaldo, Vitinho e depois William quase conseguiram servir Lisandro López, a partida começou a melhorar para o Inter.

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No desenho tático gaúcho, Rodrigo Dourado era o único volante de Diego Aguirre, em uma espécie de 4-1-4-1. Cabia a Anderson recuar até a intermediária defensiva e dar qualidade à saída de bola gaúcha. Enquanto Alex centralizava para armar as jogadas, Vitinho e Taiberson eram os movediços, ora pela direita, ora pela esquerda. O Inter jogava bem, aproveitava a posse de bola e aguardava o momento certo para atacar.Já o São Paulo, em contra-golpes com Michel Bastos e Denilson, tentavam fazer a bola chegar a Luis Fabiano. Acontece que Réver e Alan Costa estavam em uma tarde inspirada na defesa do Inter. Alisson precisou intervir em apenas dois momentos, aos 42 minutos, em um contra-golpe finalizado por Alexandre Pato, e aos 45, quando Dória acertou o travessão e a bola estava para pronta para Luis Fabiano marcar o gol.


— Sofremos nos contra-ataques. Jogar contra o São Paulo sempre é muito difícil — disse o zagueiro Alan Costa.

— Erramos passes bobos e caprichar nas conclusões. Eles têm jogadores muito habilidosos na frente, não podemos errar - completou o goleiro Alisson.

O segundo tempo no Beira-Rio foi um jogo de uma equipe só. O São Paulo recuou de tal maneira que até mesmo o volante Rodrigo Dourado foi visto rondando a área de Rogério Ceni. O Inter tentava chegar ao gol com Vitinho, aos oito, com Alex em tabela com Taiberson, aos 11. Lisandro, de cabeça, aos 15, obrigou Rogério Ceni a uma defesa plástica. Anderson pegava na bola, arrancava pelo meio e levantava os cerca de 30 mil torcedores das arquibancadas.

Por perceber que Anderson estava em um bom momento no jogo, Aguirre tirou Vitinho, resguardou a defesa com Nilton ao lado de Dourado e mandou o camisa 8 para a articulação das jogadas. Aos 30, Anderson arrancou pelo meio, deixou dois marcadores para trás e não encontrou um companheiro para o passe. Aguirre, então, tirou Taiberson para dar parceria ao seu melhor jogador na partida. Colocou Alisson Farias e Rogério Ceni sofreu uma pequena pressão, principalmente aos 36, quando um cabeceio após uma cobrança de escanteio passou perto da trave esquerda.

Fonte: ZH INTER