sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AINDA DÓI, MAS MEU ORGULHO POR TÍ É MUITO MAIOR!!!




JOGAR PELA DIGNIDADE, É O QUE RESTOU...

Após reunião convocada por Fernando Carvalho, para melhorar o astral do grupo e ressaltar a importância do terceiro lugar contra o Seongnam, os minutos que antecederam aos trabalhos em Abu Dhabi, alguns jogadores já traziam em seus discursos a ideia de terminar o Mundial com honra: "Temos que ganhar este jogo para amenizar o sofrimento do nosso torcedor, mostrando dignidade. E temos que vencer por nós, também"(...) "E, mais que tudo, por respeito ao clube. Deixar escapar este terceiro lugar seria ainda pior".


Se para o experiente argentino foi difícil assimilar a zebra africana, pior ainda foi para o jovem Giuliano. Aos 20 anos, o meia entrou no segundo tempo e ainda teve uma chance clara de gol. Mas Kidiaba evitou o seu sucesso: "Foram dias muito ruins, psicologicamente" (...) " Mas passou e não volta mais".

Embora ainda muito abatido, Giuliano vê na disputa do terceiro lugar, diante do Seongnam, no sábado, uma chance para voltar a sorrir em Abu Dhabi: "Ainda bem que temos um jogo para vencer e acabar melhor o ano".

Fonte: http://www.scinternacional.net/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

NADA VAI NOS SEPARAR!

MIL E UM PESADELOS: INTER É ELIMINADO DO MUNDIAL DE CLUBES

Colorado joga mal, leva 2 a 0 do Mazembe e agora encara melancolia da disputa do terceiro lugar

Nem mil e um pesadelos, na terra das mil e uma noites, poderiam prever uma tragédia assim. Acabou. Triste assim, frio assim, duro assim: acabou. Acabou cedo, na precocidade do primeiro jogo, no fiasco da estreia. Acabou quando deveria ter começado. O time gaúcho sangra o vermelho de sua camisa diante de uma eliminação histórica, diante da certeza que nenhuma lenda árabe poderá recriar. O Inter não será bicampeão do mundo em 2010. O Mazembe, com vitória de 2 a 0 nesta quarta-feira, no estádio Mohammed bin Zayed, em Abu Dhabi, garantiu classificação para a final do Mundial de Clubes da Fifa.


A tragédia está mais nas arquibancadas do que no campo. Milhares de colorados cruzaram o mundo para ver o Inter campeão nos Emirados Árabes. Acabaram agredidos por um dos maiores desastres dos mais de 100 anos de vida do clube gaúcho. No dia em que a torcida fez história, o time pagou mico. Nem mil e um pesadelos poderiam prever.

Os dois gols do Mazembe saíram no segundo tempo, com Kabangu e Kaluyituka. Talvez não tenha sido exatamente justo, mas o Inter pouco fez para merecer sorte melhor – o Inter do campo, claro, porque o Inter das arquibancadas fez seu papel. Com a vitória, o surpreendente time da República Democrática do Congo duelará com o Inter de Milão ou o Seongwan, da Coreria do Sul, na decisão.

Melhor, mas não o bastante

Faltou D’Alessandro atordoar os adversários com dribles e lançamentos. Faltou Kleber ter aquela precisão de sempre. Faltou Bolívar encontrar o posicionamento que ameniza a lentidão. Faltou muita coisa para o Inter no primeiro tempo do empate por 0 a 0 com o Mazembe. Um tanto pelo nervosismo decorrente da estreia, outro tanto pela dificuldade imposta por um adversário longe de ser bobo, o time colorado não conseguiu ter encaixe nos 45 minutos iniciais. Os primeiros passos vermelhos no Mundial de Clubes foram titubeantes.


O Inter começou melhor. Deu pinta de que iria fazer um gol logo, logo. Rafael Sobis, com um minuto de jogo, já mandou chute por cima. Wilson Matias cabeceou com perigo pouco depois. D’Alessandro arriscou para fora. Rafael Sobis insistiu em cobrança de falta, também para fora. E ele mesmo teve a melhor chance, em tabelamento com Alecsandro, mas Kidiaba defendeu.

Os primeiros dez minutos foram promissores. O problema é que o rendimento vermelho, a partir daí, foi caindo gradativamente. Cabeceio de Índio na segunda trave quase virou gol. Testada de Tinga também foi ameaçada. Mas o Mazembe, conforme o tempo passava, mais confiança ganhava. Jamais houve pressão, até porque os africanos fogem daquela imagem de um time meramente veloz e forte. Houve organização.

Os adversários colorados ameaçaram duas vezes. Em ambas, entraram em velocidade pela ponta esquerda, sem acompanhamento de Bolívar. Renan precisou intervir.

Roth armou o Inter no esquema 4-5-1, com Rafael Sobis no meio. É um esquema que dá solidez defensiva, mas empobrece o ataque. Os colorados, é bem verdade, mais atacaram do que foram atacados no primeiro tempo. Mas é pouco.

Segundo tempo

O mundo parou aos sete minutos do segundo tempo para cada colorado – para os 11 em campo, para os milhares nas arquibancadas, para os milhões espalhados pelo mundo. Cada camisa vermelha, estivesse onde estivesse, ficou congelada quando Kabangu recebeu aquela bola, olhou para o gol de Renan, viu um espaço aberto à direita, mandou a bola lá, encontrou a lateral da rede, soltou o grito de gol. Não podia ser verdade. Enquanto o goleiro Kidiaba pulava no chão em sua comemoração, batia um sentimento coletivo de que simplesmente não podia ser verdade.


Roth percebeu que tinha que agir. Tirou Tinga e Alecsandro, colocou Giuliano e Leandro Damião. Surgiram chances. Sobis mandou uma pancada, e Kidiaba pegou; Giuliano entrou na área, cara a cara com o goleiro, e Kidiaba salvou mais uma. Incrível.

Os ponteiros do relógio martelavam desespero na alma colorada. Onde estava D’Alessandro? Onde Kleber tinha ido parar? Onde tinha se escondido a explosão de um time que trabalhou quatro meses seguidos só pensando no Mundial? Perguntas, perguntas e mais perguntas. Faltavam as respostas. Faltava o gol para uma torcida que, em estado de choque, até tentava continuar cantando.

Mas viria o silêncio. Viria o golpe final. Viria o gol de Kaluyituka aos 40 minutos. Nem mil e um pesadelos poderiam prever que o Inter seria eliminado do Mundial de Clubes já na estreia.

MAZEMBE  Kidiaba, Nkulukuta, Kimwaki, Ekanga e Kasusula; Mihayo, Kaluyituka, Bedi e Kasongo; Kabangu (Kanda) e Singuluma.T: Lamine N'Diaye 
INTERNACIONAL Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga (Giuliano) e D'Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Alecsandro (Leandro Damião).  T: Celso Roth

Estádio: Mohammed bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes). Data: 14 de dezembro. Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda). Auxiliares: Berry Simons (Holanda) e Sander Van Roekel (Holanda).
Gols: Kabangu, aos sete, e Kaluyituka, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Nkulukuta (Mazembe); Índio (Inter).
Público: 22.131.

Fonte: http://www.globoesporte.com/

DIA DE SEMIFINAL EM ABU DHABI

Por Felipe Silveira (texto) e Alexandre Lops (fotos)
Enviados a Abu Dhabi/Emirados Árabes

O coração dos colorados vai amanhecer batendo mais forte neste dia 14 de dezembro. O Inter tem o privilégio de, mais uma vez, estar entre os quatro melhores times do mundo na busca pela presença em mais uma decisão. Há exatos quatro anos e um dia, a equipe colorada vencia o Al-Ahly, do Egito, e avançava à final do Mundial do Japão, no qual acabou se sagrando campeão.

Agora, o Inter tem mais uma vez pela frente um time do continente africano, o TP Mazembe, que eliminou o favorito Pachuca, do México, nas quartas de final, se habilitando a enfrentar o atual campeão da América. O vencedor deste confronto pega o time que se classificar na outra semifinal, entre Inter de Milão e Seognam, da Coreia do Sul, que duelam nesta quarta-feira.

Preparação forte

Há cinco dias concentrado na capital dos Emirados Árabes, onde tem treinado diariamente, o Inter está totalmente preparado para encarar a estreia diante do campeão da África. O time do técnico Celso Roth está pronto para enfrentar tudo o que tiver pela frente na busca pelo segundo título do Mundial FIFA, feito ainda não alcançado por nenhum time. Além do perigoso adversário, o outro desafio a ser superado é a ansiedade natural do primeiro jogo em uma competição tão importante.

“A preparação correu totalmente dentro do planejado. Estamos muito tranquilos. O início da partida vai ser fundamental. Vamos ter que administrar o nervosismo normal da estreia, mas, superado isso, as coisas vão assentando dentro da partida. Os jogadores sabem exatamente o que terão que fazer para conseguir o resultado”, disse Roth na entrevista coletiva da véspera da partida no Mohammed Bin Zayed Stadium.


D'Alessandro (D) treinou com muita qualidade em todas as atividades realizada em Abu Dhabi

Distância do favoritismo

Antes mesmo de jogar, o Inter já teve uma lição em solo árabe: todo cuidado é pouco, já que o Mazembe surpreendeu e eliminou o Pachuca, que era tido como favorito. Venceu por 1 a 0 e não deu chance de reação para os mexicanos. O grupo colorado, inclusive, assistiu ao jogo nas arquibancadas do estádio, conferindo de perto os detalhes do adversário.

“O grande perigo é o favoritismo. Isso deve ser assimilado o mais rápido possível pelos jogadores para que não haja surpresas. Já tivemos um bom exemplo neste Mundial de que ninguém ganha antes de jogar”, destaca o treinador colorado.

Roth elogiou o senso coletivo da equipe da República Democrática do Congo, considerado por ele a maior virtude do adversário desta semifinal: “A coletividade é a principal arma do Mazembe. Eles estão muito disciplinados taticamente. Também exploram muito bem a força e a velocidade. Estamos atentos”, garante Roth.

O Inter está definido com Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Tinga, Guiñazu e D’Alessandro; Alecsandro e Rafael Sobis.


Fonte: http://www.internacional.com.br/

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ESTÁ CHEGANDO A HORA DA ESTRÉIA

Por Felipe Silveira (texto) e Alexandre Lops (fotos)
Enviados especiais a Abu Dhabi/Emirados Árabes

O clima é de contagem regressiva para a partida que será disputada nesta terça-feira (14/12), a partir das 14h (horário de Brasília), no estádio Mohammed Bin Zayed. O adversário será o Mazembe, da República Democrática do Congo, que derrotou o Pachuca, do México, por 1 a 0 nas quartas de final. O vencedor enfrentará o classificado da semifinal entre Inter de Milão e Seognam, da Coreia do Sul, que jogam na quarta (15/12).

Renan sobe mais alto que todo mundo para agarrar a bola firmemente

Treino intenso

O quarto treino colorado em solo árabe foi realizado no começo da noite deste domingo, no CT Sultan Bin Zayed Al Nahyan. Grande parte do trabalho foi realizado com os portões fechados – a imprensa teve acesso aos jogadores na zona mista e aos 15 primeiros minutos da atividade. Após este tempo, o técnico Celso Roth cerrou os portões e comandou, por quase duas horas, o treino que serviu para ajustar os últimos detalhes antes da grande estreia.

Pelo segundo dia consecutivo, Roth exercitou a marcação forte sobre a saída de bola adversária, assim como a bola parada defensiva e ofensiva. A movimentação foi intensa, já que nesta segunda, véspera da partida, será feito um trabalho mais leve, apenas recreativo, no reconhecimento do palco do jogo, marcado para as 20h (horário local).

Clima positivo

Com tem sido desde o primeiro dia em Abu Dhabi, os jogadores se dedicaram ao máximo na atividade, mostrando que todos estão muito motivados na busca pela vaga na decisão do titulo. O último treino tático antes da estreia foi marcado por precisos passes, boas jogadas e belos gols. O time titular – formado por Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Tinga, Guiñazu e D’Alessandro; Alecsandro e Rafael Sobis atuou de forma equilibrada e comprovou que está bem entrosado.

“Todo mundo está com muita vontade. Este é o momento de prevalecer a força do grupo, para que os talentos individuais também possam aparecer”, avalia o volante Wilson Matias.

Capitão do time, o zagueiro Bolívar assegura que disposição não irá faltar na busca pela vitória diante dos africanos: “Vamos fazer o possível e o impossível para conseguir a classificação. Todo mundo vai dar o máximo nesta estreia”, disse.

É com este sentimento, de confiança e otimismo, que toda a delegação presente em Abu Dhabi está aguardando pelo primeiro desafio no Mundial. Agora falta muito pouco para o Inter começar a luta pelo bicampeonato.

Fonte: Site oficial do Inter http://www.internacional.com.br/