terça-feira, 14 de dezembro de 2010

DIA DE SEMIFINAL EM ABU DHABI

Por Felipe Silveira (texto) e Alexandre Lops (fotos)
Enviados a Abu Dhabi/Emirados Árabes

O coração dos colorados vai amanhecer batendo mais forte neste dia 14 de dezembro. O Inter tem o privilégio de, mais uma vez, estar entre os quatro melhores times do mundo na busca pela presença em mais uma decisão. Há exatos quatro anos e um dia, a equipe colorada vencia o Al-Ahly, do Egito, e avançava à final do Mundial do Japão, no qual acabou se sagrando campeão.

Agora, o Inter tem mais uma vez pela frente um time do continente africano, o TP Mazembe, que eliminou o favorito Pachuca, do México, nas quartas de final, se habilitando a enfrentar o atual campeão da América. O vencedor deste confronto pega o time que se classificar na outra semifinal, entre Inter de Milão e Seognam, da Coreia do Sul, que duelam nesta quarta-feira.

Preparação forte

Há cinco dias concentrado na capital dos Emirados Árabes, onde tem treinado diariamente, o Inter está totalmente preparado para encarar a estreia diante do campeão da África. O time do técnico Celso Roth está pronto para enfrentar tudo o que tiver pela frente na busca pelo segundo título do Mundial FIFA, feito ainda não alcançado por nenhum time. Além do perigoso adversário, o outro desafio a ser superado é a ansiedade natural do primeiro jogo em uma competição tão importante.

“A preparação correu totalmente dentro do planejado. Estamos muito tranquilos. O início da partida vai ser fundamental. Vamos ter que administrar o nervosismo normal da estreia, mas, superado isso, as coisas vão assentando dentro da partida. Os jogadores sabem exatamente o que terão que fazer para conseguir o resultado”, disse Roth na entrevista coletiva da véspera da partida no Mohammed Bin Zayed Stadium.


D'Alessandro (D) treinou com muita qualidade em todas as atividades realizada em Abu Dhabi

Distância do favoritismo

Antes mesmo de jogar, o Inter já teve uma lição em solo árabe: todo cuidado é pouco, já que o Mazembe surpreendeu e eliminou o Pachuca, que era tido como favorito. Venceu por 1 a 0 e não deu chance de reação para os mexicanos. O grupo colorado, inclusive, assistiu ao jogo nas arquibancadas do estádio, conferindo de perto os detalhes do adversário.

“O grande perigo é o favoritismo. Isso deve ser assimilado o mais rápido possível pelos jogadores para que não haja surpresas. Já tivemos um bom exemplo neste Mundial de que ninguém ganha antes de jogar”, destaca o treinador colorado.

Roth elogiou o senso coletivo da equipe da República Democrática do Congo, considerado por ele a maior virtude do adversário desta semifinal: “A coletividade é a principal arma do Mazembe. Eles estão muito disciplinados taticamente. Também exploram muito bem a força e a velocidade. Estamos atentos”, garante Roth.

O Inter está definido com Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Tinga, Guiñazu e D’Alessandro; Alecsandro e Rafael Sobis.


Fonte: http://www.internacional.com.br/

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