quinta-feira, 30 de junho de 2016

Inter chuta poucas vezes a gol e é derrotado pelo Flamengo em Cariacica

Jogo teve as estreias de Seijas e Leandro Almeida

Foto: Ricardo Duarte / Sport Club Internacional

Já são quatro as rodadas em que o Inter sai de campo sem comemorar três pontos. Nesta quarta, perdeu mais uma, 1 a 0 para o Flamengo, no Espírito Santo, e desta vez, a conta da má fase chegou: o time viu o Grêmio assumir o segundo lugar e pode acabar a rodada até fora do G-4 do Brasileirão, às vésperas do Gre-Nal de domingo.

Em Cariacica, em um estádio superlotado de flamenguistas, Argel escalou o time que treinou na terça-feira, em um 4-4-2 em losango, deixando Seijas como o mais avançado dos meias, posição diferente daquela que executava no Santa Fe.

Quando os times começavam a se encaixar, faltou luz no estádio. Depois de seis minutos parado, o jogo voltou e teve o primeiro chute com Alan Patrick, mas nas mãos de Muriel. Aos 17, o Flamengo pediu pênalti após uma jogada de Alan Patrick em que a bola bateu no braço de William. A sequência disso é um escanteio em que Muriel espamou para a frente e no rebote Willian Arão só não fez porque o lateral-direito colorado salvou em cima da linha, o rebote foi flamenguista e depois de cruzamento da direita, Guerrero venceu Leandro Almeida no ar, desviou para o meio e Ederson cabeceou para o gol, 1 a 0.

Depois de levar o gol, o Inter entrou no jogo. Primeiro, Anderson quase surpreendeu Alex Muralha em um cruzamento da direita que cruzou a frente da linha. Depois com William e Sasha tramando pela direita, o gol não saiu porque Rodinei impediu que Seijas alcançasse a bola na área pequena.

O Flamengo assustou novamente em jogada pela direita, mas Muriel defendeu deitado a conclusão de Marcelo Cirino.

Ainda que trocasse passes e tivesse mais de 50% de posse de bola, terminou o primeiro tempo sem realmente chutar ao gol do Flamengo. A situação incomodava tanto que Argel quase fez a troca inicial antes do intervalo. Mike chegou a ir para a beira do gramado substituir Anderson a cinco minutos do fim, mas o técnico voltou atrás e deixou para o segundo tempo.

Nos 15 minutos iniciais, o panorama era o mesmo. Passes e envolvimento até houve, mas sem conclusões. Até uma jogada de Seijas e Sasha que culminou em cruzamento para Vitinho, que arrematou na rede pelo lado de fora. Foi a última participação do venezuelano, que deu lugar a Alex.

O time piorou depois da troca. Sem Seijas, diminuiu a qualidade do meio colorado e o Flamengo cresceu. Em duas oportunidades, Muriel precisou trabalhar para evitar a ampliação do resultado. A mais perigosa foi aos 20, quando Rafael Vaz driblou três jogadores e serviu Willian Arão bateu no canto, defendendo e segurando o rebote. Pouco depois, Fernando Bob errou a saída de bola e Guerrero arrancou, ajeitou e chutou para mais uma defesa do goleiro.

Só o Flamengo jogava e acumulava chances, todas defendidas por Muriel. Do outro lado, Alex Muralha apenas assistia. Nem mesmo Vitinho com seus chutes de longe conseguia assustá-lo.

Valdívia, após quase meio ano, voltou a jogar. E, nos 10 minutos em campo, também não conseguiu dar a força ofensiva que o Inter precisava.

Fonte: *ZHESPORTES

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Inter leva 3 a 2 do Botafogo em casa e desperdiça chance de assumir a liderança

Colorado teve Fabinho expulso no primeiro tempo no Beira-Rio


Foto: age / Agencia RBS


Tinha tudo para ser um domingo festivo: o Palmeiras havia perdido para o Cruzeiro, a liderança estava ao alcance do Inter com uma simples vitória sobre um então integrante do Z-4. Mais de 26 mil pessoas no Beira-Rio em uma tarde de sol. Mas deu tudo errado para o time de Argel, que estreava o goleiro Jacsson no lugar de Danilo Fernandes, que ficará fora por um mês. Em 15 minutos, levou dois gols, depois teve um jogador expulso e viu tudo ruir, apesar da intensidade e maluquice que foi o segundo tempo. Com o 3 a 2, chega à seguinte estatística: dos últimos nove pontos, o vice-líder do Brasileirão só fez um.


Jacsson tocou na bola duas vezes antes dos primeiros 10 minutos. A primeira foi uma recuada em que ele fintou Ribamar e tocou para Ernando. A segunda foi buscar dentro do próprio gol.

Aos oito minutos, Luis Ricardo driblou Geferson e teve espaço para cruzar para Marcelo Fernandes, que ajeitou e chutou, desviando em Ernando.

O Inter reagiu aos 13, quando Sasha foi lançado, ganhou da marcação mas acabou dividindo com o goleiro Sidão. A cobrança deste escanteio gerou quatro chances: Ernando cabeceou ao lado, Rodrigo Dourado desviou e Alan Costa não conseguiu completar para o gol. O mais incrível: no contra-ataque, Camilo arrancou pela esquerda e serviu Neílton, livre, para desviar de Jacsson, 2 a 0.

A partir daí, empurrado pela torcida, que decidiu trocar as vaias pelo incentivo, o Inter foi para cima do Botafogo com as forças e possibilidades que os jogadores em campo poderiam oferecer.

Aos 31, na pressão, Ferrareis ganhou da defesa e encontrou Andrigo, que ajeitou para William chutar e Sidão defender. Aos 35, após uma sequência de cruzamentos, Andrigo pegou o rebote e chutou por cima da trave.

A única chance do Botafogo foi em um chute errado de Jacsson que caiu no pé de Fernandes. Ele se livrou de Alan Costa e concluiu no canto, mas o goleiro se recuperou defendendo no canto direito.

Os ataques do Inter tinham a marca de William. O lateral criava as jogadas com força pela direita e até achava os atacantes, mas quase não houve conclusão.

Aos 43, a situação piorou de vez. Neílton passou por Geferson e foi atingido por Fabinho, que recebeu cartão vermelho direto. Depois de reclamar a expulsão, o Inter pediu pênalti quando Ernando roubou uma bola na área adversária e caiu após contato do zagueiro.

No intervalo, um torcedor foi identificado levado pelos seguranças após arremessar um objeto no árbitro. E Argel tratou de mudar radicalmente o time no vestiário. Alex entrou no lugar de Geferson e Marquinhos substituiu Andrigo. A intensidade de ataques continuava, mas sem chutes. Aos 12 minutos, Bruno Baio foi chamado para a vaga de Ferrareis. Era hora de ir para o tudo ou nada.

A pressão aumentou com a presença de um centroavante que pudesse, de fato, aproveitar as constantes jogadas laterais do Inter, que se expunha. De um escanteio cobrado errado por Alex, nasceu um contra-ataque do Botafogo e que só não virou gol porque Neílton chutou por cima.

Aos 24, um sopro de esperança: Alex lançou Sasha, que bateu cruzado e diminuiu. O estádio ainda comemorava quando, um minuto depois, Camilo se livrou da marcação e deslocou Jacsson, 3 a 1. A partida era tão maluca que após quatro minutos, Alex cobrou escanteio e Ernando marcou.

A loucura seguiu. Com torcedores enlouquecidos, o Inter se atirava para o ataque. Acumulava cruzamentos e tentativas, mas cedia contragolpes. Em um deles, o Botafogo entrou em quatro contra William e, na sequência, dois contra o goleiro. Mas Neílton se precipitou e chutou para fora.

Fonte: *ZHESPORTES