Inter faz 3 a 1, elimina Atlético-MG e pega Santa Fe nas quartas

Valdívia, D'Alessandro e Lisandro López marcaram os gols da equipe de Diego Aguirre

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

E lá vai o Inter. Com uma vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, no Beira-Rio, o time de Diego Aguirre avançou às quartas de final da Libertadores — em Belo Horizonte houve empate em 2 a 2. Na quarta-feira, disputará em Bogotá o jogo de ida contra o Independiente Santa Fe. O Inter segue invicto em 2015 em sua casa e o Atlético segue sem vencer em Porto Alegre desde 1986.

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Algo estranho ocorreu nos primeiros minutos: o Atlético-MG estava à vontade em campo e passou a empurrar o Inter contra a própria defesa. Foram três ataques perigosos dos mineiros. Encurralado, o Inter demorou alguns minutos a equilibrar as ações. E cometeu o pecado do desperdício. Em um contra-ataque, D'Alessandro lançou Lisandro, que correu à frente de Leonardo Silva e de Jemerson, mas, ao chegar na área, concluiu mal, para fora.

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Apesar desta escapada, o Inter seguia sob pressão. Volta e meia a bola zunia a área de Alisson, com cruzamentos buscando Pratto, Dátolo, Luan e Douglas Santos. O time de Diego Aguirre começava a angustiar as arquibancadas em constantes apuros defensivos.

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Mas, aos 21 minutos, um segundo contra-ataque. Foi aí que brilharam a estrela de Valdívia e a precisão de Lisandro López. O argentino lançou para o cabeludo camisa 29 correr cercado por zagueiros, se aproximar da área, enxergar Victor adiantado e tocar por cima do goleiro. Um golaço.

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O 1 a 0 quebrou um pouco a confiança do "Eu acredito" dos 1,8 mil atleticanos presentes ao Beira-Rio. Mas não arrefeceu o Atlético em campo, que seguia atacando, principalmente com os avanços de Patric, e parando os contragolpes do Inter a pontapés — especialmente com faltas em Sasha e em Valdívia. Aos 33, um susto. Em cobrança de escanteio, Jemerson empatou de cabeça, mas o árbitro anulou o gol, anotando a falta de Leonardo Silva em Rodrigo Dourado.

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Aos 45 minutos, D'Alessandro fez o tempo voltar. O período: junho de 2014, a Copa do Mundo no Beira-Rio. Porque o camisa 10 fez um gol digno de Copa. Na ponta da área, pela direita, girou sobre os marcadores, Thiago Ribeiro e Douglas Santos, e acertou de canhota um chute em curva, no ângulo, indefensável para Victor.

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O primeiro tempo correu para o final com o Inter aumentando a vantagem adquirida no jogo de ida, no 2 a 2 do Independência, e com Sasha fora do jogo, lesionado no tornozelo direito, e substituído por Jorge Henrique. Aguirre queria manter a proteção defensiva — e até permitindo os avanços do Atlético — e seguir fugindo em rápidos contra-ataques a qualquer falha mineira.

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No segundo tempo, o Atlético voltou com um time mais aberto e ofensivo. Se jogou ao ataque e deixou buracos na defesa. Valdívia, de falta, obrigou Victor a realizar uma grande defesa. Mas a marcação do Inter demasiadamente atrás acabou levando ao gol do Atlético. Maicosuel, mesmo cercado por três, encontrou Pratto na entrada da área. O argentino desviou de Alisson e descontou para 2 a 1. Eram apenas 13 minutos.

Foi aí que o jogo ganhou toda a carga possível de emoção e drama. O 2 a 2 levaria a decisão da vaga às quartas para os pênaltis. Aos 17, Pratto ficou cara a cara com Alisson, que defendeu com os pés. No rebote, com o gol vazio, Luan chutou no travessão.

Sem Jorge Henrique, lesionado, Aguirre colocou Nico Freitas para conter o Atlético, que trocou Douglas Santos por Jô. A decisão ficou aberta, com ataques de lado a lado. Juan cometeu pênalti ao puxar Jô, mas o árbitro nada marcou. O jogo nervoso, tenso, chegou ao fim com uma jogada de Dátolo. O ex-meia do Inter tentou interceptar um cruzamento e deu, de cabeça, uma assistência perfeita para Lisandro marcar o 3 a 1 e levar alívio às arquibancadas do Beira-Rio. Aos gritos irônicos de "eu acredito", os colorados comemoraram a vaga para as quartas e a passagem para Bogotá.

Fonte: *ZHESPORTES

Aguirre espera por Nilmar para enfrentar Atlético-MG: "Não posso dar a certeza que está fora"

Técnico do Inter mantém mistério nas peças que utilizará no setor ofensivo

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Diego Aguirre admitiu ser "muito difícil" de ter Nilmar para o jogo de volta, na quarta, contra o Atlético-MG, no Beira-Rio. O técnico uruguaio confirmou que o centroavante não esteve nos dois últimos treinos, mas ainda não está descartada a sua presença.

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– Nilmar não participou dos dois últimos treinos. Não posso dar a certeza que está fora. Mas é uma situação difícil - disse, em entrevista coletiva, após a atividade com portões fechados.

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Aguirre, porém, manteve as dúvidas do meio para a frente. Não garantiu um Inter mais fechado, com Nico Freitas, Dourado e Aránguiz. Nem confirmou o setor ofensivo com Valdívia ou Jorge Henrique. Tratou apenas de exaltar a importância técnica de cada um para a equipe:

– Valdívia mostrou muita coisa boa. E Jorge Henrique também. Não dá para comparar, porque são jogadores diferentes. Taticamente, na função de time, Jorge Henrique faz um trabalho que, talvez, não é tão bonito quanto o do Valdívia, mas é importante. São opções excelentes – concluiu Aguirre.

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Confira trechos da entrevista coletiva de Aguirre:

Nilmar
"Nilmar não participou dos dois últimos treinos. Não posso dar a certeza que está fora. Mas é uma situação difícil."

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Estratégia do rival
"A ver, muitas coisas. Rival propõe o jogo. Tenho uma ideia. Não temos uma vantagem. É nima. Não considero. Temos que tirar o último jogo da nossa cabeça. Vamos tentar ganhar. Noventa minutos é muito tempo. Vamos vendo o que vai acontecendo. Temos que nos preparar para um jogo muito difícil. Grandes jogadores."

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Estratégia, time mais fechado
"Tenho uma ideia do que se fazer. Time definido. Amanhã, vocês vão ver a nossa ideia, nossa proposta."

Lisandro López e D'Alessandro
"É uma dupla espetacular. E, normalmente, nos jogos decisivos, quanto mais alto o nível de jogo, os jogadores com mais qualidade, crescem. Isso faz a diferença. Eles também te jogadores de alto nível, como os argentinos. Então, temos que esperar que eles tenham boas respostas, porque são líderes. É muito importante o rendimento dele."

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Jorge Henrique e Valdívia
"Os dois têm coisas a favor. Valdívia tem mais profundidade, ataque. Os dois são bem importantes. Mas são diferentes. Dependendo do que eu quero fazer. Um jogo tem noventa minutos, e é normal poder pensar em buscar o jogo ou esperar, ter os espaços para contragolpear. Os dois dão muitas coisas boas."

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Qualidade técnica de cada um
"Valdívia mostrou muita coisa boa. E Jorge Henrique também. Não dá para comparar, porque são jogadores diferentes. Taticamente, na função de time, Jorge Henrique faz um trabalho que, talvez, não é tão bonito quanto o do Valdívia, mas é importante. São opções excelentes."

Torcedor eufórico
"Estamos felizes de dar essa alegria ao torcedor. Acho que é fundamental o que o torcedor esteja com a gente. Não é uma coisa decisiva, mas é o algo mais. É uma vantagem. Estando ali, com o Beira-Rio, na torcida, todos juntos, pode ser uma coisa que talvez faça a diferença."

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Dois tempos distintos
"É difícil. É um jogo de 180 minutos que já começou e aconteceram coisas que condiciona esse jogo. A primeira parte já aconteceu. Inter fez dois gols. Houve algo que já condicionou. Eu já tomei uma decisão e são duas opções são válidas."

Possível desfalque de Nilmar e característica de Lisandro
"Nilmar e Lisandro são distintos. Isso muda, talvez faça Inter com característica diferente. A intenção nossa é de contar com Lisandro, temos opções muito boas que complementam Lisandro como Sasha, D'Ale. Temos que tirar de cada jogador o máximo potencial, pensando no time. Temos que trabalhar como equipe. Atlético é um time muito forte, com qualidade."

Números
"Os números e as estatísticas, eu nem sabia. Acho que não é importante. Cada jogo tem o seu momento distinto. Isso eu nem penso. Também é verdade que o Atlético tem ganhado respeito, tem virado muitos jogos."

Surpresa
"Não, não tem surpresa. Para mim, não tem."

Foco Libertadores
"Sim. Eu não falaria para Diego Aguirre. É para Inter. É o jogo mais importante do ano. É decisivo para todos nós. Estamos juntos para a vitória, derrota. É um decisivo para todos nós. Assim, retomamos. Estamos conscientes, sabemos a importância deste jogo. Temos a confiança do que podemos fazer, respeitando o rival e acreditando que temos uma boa possibilidade de dar esse passo tão importante."

Valdívia
"Valdívia foi aproveitando suas oportunidades, melhorando a cada jogo. Falamos bastante do que ele tinha de fazer dentro de campo. E foi o que ele conseguiu. Jogou muito, mas também ajuda o time, trabalha. Coisas que, antes não fazia, apesar de ser um menino, é uma realidade. Encontrou uma fase boa, está com confiança. Espero que ele continue ao longo do ano do mesmo jeito."

Anderson
"Estamos, assim como todos os jogadores, dando melhores condições. Eu sei, tenho uma certeza que é um grande jogador. Vai fazer coisas boas para o Inter e estamos tentando dar o melhor para ele, para que ele possa estar."

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Fonte: * ZHESPORTES

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Com reservas, Inter é goleado pelo Atlético-PR em Curitiba: 3 a 0

No primeiro jogo no Brasileirão, time colorado foi vítima de erros defensivos e do oportunismo de Walter

Foto: GERALDO BUBNIAK / AGB/ESTADÃO CONTEÚDO


Desta vez, o rodízio do Inter não deu certo. Com time e uniforme reservas, a equipe errou demais, jogou de menos, e foi goleada para o Atlético-PR por 3 a 0, na estreia do Campeonato Brasileiro. Em 13 edições do Brasileirão por pontos corridos, esta foi a quinta derrota colorada no jogo inaugural — tampouco havia perdido por tamanha diferença. Na quarta-feira, os titulares de Diego Aguirre terão a decisão às quartas de final da Libertadores contra o Atlético-MG, no Beira-Rio. O Inter retomará o Brasileirão no domingo, em casa, contra o Avaí.

O histórico recente do Atlético-PR não indicava um adversário dos mais complicados. Disputou o quadrangular da morte no Estadual e o reforço de peso para o Brasileirão foi Walter, ex-Inter. Mesmo assim, encontrou um Inter suplente e com desempenho bem abaixo do time da Libertadores. Com uma série de passes errados, o Inter encontrava dificuldades para chegar ao gol de Weverton. Já os donos da casa, foram mais certeiros. Aos 13 minutos, após um cruzamento na área, Paulão falhou e Walter concluiu de perna esquerda para o gol e fez sinal para a que a torcida do Inter se calasse — Léo, na cobertura, não chegou em tempo de evitar a conclusão.

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Com o 1 a 0, o Atlético-PR passou a tocar a bola, enquanto o Inter tentou ser mais efetivo no ataque. Rafael Moura, com duas conclusões para fora, e Claudio Winck, com um chute cruzado, igualmente pela linha de fundo, foram os responsáveis pelas melhores chances de um Inter sem inspiração no primeiro tempo.

Nem o intervalo ajudou o Inter a se arrumar. Logo no começo do segundo tempo, os donos da casa só não definiram a partida porque Réver salvou uma conclusão de Damasceno. Em seguida, em um contra-ataque de quatro atacantes contra três defensores, Alisson salvou o segundo gol de Walter, com uma defesa de grande elasticidade.

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Aos 10 minutos, cansado das atuações ineficientes de Leo e de Vitinho, Aguirre os substituiu por Alex e por Valdívia — Winck deixou de ser volante e assumiu a lateral-direita. O Inter ganhou em energia, em qualidade e acordou no jogo. Mas, quando o Inter tentava reagir, Winck cometeu pênalti, ao puxar Walter, em um lance totalmente desnecessário. Felipe cobrou e fez 2 a 0.

Mas o pior ainda estava por vir. Winck foi trocado por Alisson Farias, Ruschel foi para a lateral-direita e Alex, para a esquerda. Em um contra-ataque, Walter cruzou na área e Paulão, atabalhoado, entrou de carrinho e fez um golaço contra, sem chances para Alisson. O Inter era goleado na estreia.

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Com 3 a 0 no placar, e com Walter ganhando na corrida de Réver, o Inter ainda tentou reagir. Valdívia e Paulão concluíram na trave. E foi só. A equipe de Aguirre sofreu um tombo feio na primeira partida do Brasileirão.

A última derrota do Inter havia sido para o Juventude, por 1 a 0, no Alfredo Jaconi, no dia 8 de março. O revés de Curitiba, porém, mostrou a contundência do Brasileirão e uma preocupante fragilidade dos suplentes colorados.

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FICHA TÉCNICA:

Brasileirão — 1ª rodada — 10/5/2015

ATLÉTICO-PR 3
Weverton;
Eduardo (A)
Gustavo
Kadu
Natanael;
Deivid
Jadson
Felipe (Hernani, 32'/2°)
Marcos Guilherme (Nikão, 38'/2°);
Marco Damasceno (Douglas, 12'/2°)
Walter
Técnico: Milton Mendes

INTER 0
Alisson;
Léo (Alex, 10'/2°)(Alisson Farias, 22'/2°)
Paulão
Réver
Alan Ruschel (A);
Silva (A)
Winck
Anderson
Vitinho (Valdívia, 10'/2°);
Taiberson
Rafael Moura
Técnico: Diego Aguirre

Gols: Walter (A), aos 13min do 1º tempo; Felipe (A) aos 20min e Paulão (contra), aos 23min do 2° tempo

Público: 11.907
Renda: não divulgada
Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa), auxiliado por Vicente Romano Neto e Anderson Coelho (trio paulista)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)

Próximo jogo
Libertadores
Inter x Atlético-MG
22h
Quarta-feira
13/5
Beira-Rio


Fonte: Site Oficial do INTER

Pronto para a estreia no Brasileirão

A luta do Internacional para conquistar o tetra do Brasileirão começa neste domingo (10/5), a partir das 16h. O primeiro adversário no Campeonato Brasileiro 2015 será o Atlético-PR na Arena da Baixada. Na manhã deste sábado (9/5), no CT do Parque Gigante, o técnico Diego Aguirre comandou um treino coletivo e ensaiou a escalação para o confronto.

O técnico uruguaio contará com os retornos de Cláudio Winck, no meio e de Léo, na lateral, ambos retornando de lesão. O zagueiro Réver também retorna depois de um tempo afastado. A novidade do treino ficou por conta de Silva, volante da base do Inter, que recebe oportunidade no time profissional.

O provável time tem Alisson; Léo, Paulão, Réver e Alan Ruschel; Silva, Winck, Vitinho, Anderson e Taiberson; Rafael Moura. Boa parte do time principal ficará em Porto Alegre, já que na próxima quarta-feira (13/5) o Inter enfrenta o Atlético-MG, no jogo de volta das oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores, após empate em 2 a 2 em Belo Horizonte. A delegação colorada viaja às 15h30 deste sábado para a capital paranaense.

Equipe está pronta para a estreia no Campeonato Brasileiro 2015

Brasileirão 2015

A edição deste ano campeonato nacional manterá a fórmula de disputa adotada em 2003, ou seja, os 20 times jogam entre si em turno e returno, no sistema de pontos corridos, e o clube que somar mais pontos após 38 rodadas será o campeão. Até o momento, a CBF detalhou apenas as 10 primeiras rodadas (clique aqui e confira).

Fonte: Site Oficial do INTER