quinta-feira, 23 de março de 2017

Inter empata com o Ypiranga e, nos pênaltis, conquista a Recopa Gaúcha

Placar levou a equipe de Zago aos 11 pontos, na sétima colocação do Estadual
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS 


Era um jogo para o Inter encaminhar a classificação para o mata-mata do Gauchão. Mas o empate em 1 a 1 com o Ypiranga em Erechim adiou, mais uma vez, uma sequência de vitórias para o time de Zago. Para os donos da casa, o resultado não o tirou da zona de rebaixamento. Como a partida valia pela Recopa, foi para os pênaltis. E aí deu Inter, 4 a 3.

Zago apresentou Cuesta em uma função diferente daquela que foi contratado. Para devolver Uendel ao meio-campo, o técnico escalou o argentino na lateral esquerda. Assim, D'Alessandro passou a integrar a linha mais avançada, próximo a Nico López. Brenner foi o centroavante.

O primeiro tempo não funcionou. Inter e Ypiranga fizeram um dos piores primeiros tempos do Gauchão. Até os 20 minutos, nenhum dos dois times tinham chutado uma bola sequer a gol. A única movimentação na ficha técnica da partida era a de cartões amarelos: Tairone fez falta em Anselmo, Paulão fez falta em Talles Cunha.

Depois disso, o Ypiranga começou a levar mais perigo. Mesmo assim, não concluía. No máximo, obrigava Danilo Fernandes a fazer intervenções, como a que dividiu com Kaio. Ambos desabaram.

No Inter, só D'Alessandro criava. O camisa 10, apesar de muito marcado, era o responsável por armar as jogadas. A precisão dos passes até embaralhava a defesa adversária, mas não havia sequência.

Aos 36 minutos, um lance polêmico: Brenner enroscou-se com o zagueiro e pediu pênalti, mas Anderson Daronco mandou seguir.

Quatro minutos mais tarde, quando o Inter finalmente havia entrado no jogo, levou um gol que mostrou toda a desatenção e a falta de comunicação da equipe. Um balão do goleiro Carlão atravessou o campo inteiro e ficou entre Léo Ortiz e Danilo Fernandes. Os dois não se entenderam e Talles Cunha apareceu entre eles, deu um leve toque e abriu o placar.

— Achei que a bola ia quicar e levantar mais, mas o campo está pesado e ele conseguiu chegar e tocar. Foi esperto — justificou Léo Ortiz.

Para o segundo tempo, Zago desmanchou o time original: Roberson entrou no lugar de Paulão, Cuesta foi para a zaga, Uendel voltou a ser lateral. Além disso, Valdívia substituiu Nico López. No Ypiranga, Guilherme Macuglia colocou o centroavante Michel no lugar de Michael.

A solução só começou a dar sinais de melhora aos 11 minutoos. Valdívia foi lançado pela direita e cruzou. A bola passou por todo mundo e chegou a Uendel, que driblou o zagueiro e deu para Roberson, quase sem goleiro, mas o atacante perdeu o tempo e errou a cabeçada. Consertou cruzando para o meio, onde Brenner chegou concluindo, mas em cima da defesa.

Aos 26, nova reclamação do Inter. Após cobrança de escanteio de D'Alessandro, Léo Ortiz cabeceou e Brenner completou para a rede. O auxiliar Fabrício Lima Baseggio marcou impedimento inexistente do atacante colorado.

Quatro minutos mais tarde, Uendel apareceu pelo meio e deu passe para Brenner chutar e Carlão defender. A pressão do Inter aumentou. Roberson passou por dois adversários e chutou de perna esquerda, por cima do gol. A outra chance saiu aos 36. D'Alessandro cobrou falta para a área e Léo Ortiz cabeceou por cima.

Aos 38, Roberson foi lançado pela direita e cruzou. Com o braço aberto, o zagueiro do Ypiranga cortou o passe. Pênalti. Quase três minutos mais tarde, Brenner cobrou com muita categoria e deslocou Carlão para empatar o jogo.

Os últimos instantes da partida foram mais intensos. Enquanto o Inter buscava a segunda vitória seguida, o Ypiranga assustava em contra-ataques. Em um deles, Michel chutou para fora. Do lado colorado, a oportunidade saiu em uma tabela de Uendel e Roberson. O lateral recebeu na área e, livre, botou ao lado do gol de Carlão.

Assim, a partida, que valia também pela Recopa, acabou decidida nos pênaltis.

Fonte: *ZHESPORTES

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