Teve unha roída, cabelo arrancado, chute nos degraus da arquibancada, xingamento ao juiz, súplicas a todos os santos, mas, enfim, saiu a vitória. O Internacional sofreu como poucas vezes aconteceu em seus 100 anos de vida para fazer 2 a 0 no União Rondonópolis-MT e garantir vaga na próxima fase da Copa do Brasil. Os gols, marcados por Índio e Alecsandro, só saíram no segundo tempo. E depois dos 20 minutos, para aumentar o desespero da torcida. Após muita tensão, o time colorado pode pensar no Guarani, o adversário da segunda fase. Segue em pé o principal objetivo do primeiro semestre no ano do centenário: ganhar a Copa do Brasil. A equipe de Tite volta a campo no sábado, novamente no Beira-Rio, contra o Veranópolis. É a estreia vermelha na Taça Fábio Koff, o segundo turno do Campeonato Gaúcho.
Nem gol, nem pressão
Não aconteceu nada do que os colorados esperavam no primeiro tempo. Nem o gol, nem a pressão. Claro, o Inter dominou o adversário e esteve no campo de ataque quase o tempo todo. Mas jamais conseguiu trancafiar o oponente dentro da área para, na base do bafo, alcançar o gol. Pior: até levou alguns sustos. O União Rondonópolis, ao contrário do Grêmio no domingo, encarou o Inter com dois atacantes. Um deles, Clodoaldo, ficou perto de marcar em duas oportunidades. Desperdiçou ambas. O Colorado caiu na teia da marcação adversária. Andrezinho esteve bem, mas D’Alessandro foi lento, amarrado. Na frente, Taison teve vitórias individuais, mas não ao ponto de alcançar o gol. Nilmar errou tudo que tentou. Bolívar foi ineficiente pela direita. Kleber apareceu menos do que deveria na esquerda. Mesmo assim, pintaram algumas oportunidades para a turma de Tite. Com três minutos, Andrezinho forçou o goleiro Paulo Sérgio a fazer boa defesa. Foi em cabeceio perigoso após cruzamento de D’Alessandro, que teve a melhor chance de todo o período.
Eram 36 minutos. Guiñazu roubou a bola com um daqueles carrinhos que fazem o adversário pensar em trocar de profissão. O lance parou nos pés de El Cabezón dentro da área. Ele se preparou para bater de esquerda, mas o corpanzil do zagueiro na frente dele impediu o chute. O jeito foi bater de direita. E aí o goleiro conseguiu defender. Bem antes, quando o jogo ainda engatinhava, D’Ale arriscou outro chute, mas fraco, sem perigo. Andrezinho também teve sua tentativa. Pegou a bola na intermediária defensiva e atravessou o campo até mandar a bomba. A zaga desviou para escanteio. O gol não saiu com bola rolando por ineficiência dos colorados. E não aconteceu com bola parada por falha do árbitro Wagner Tardelli. Odvan deu um bico em Taison dentro da área. Foi pênalti, mas o juiz ignorou a irregularidade.
Tensão e gols
O Inter voltou com Giuliano no segundo tempo. Tite decidiu mexer no time, mas foi cauteloso. Em vez de tirar um volante, sacou Andrezinho, talvez o atleta mais ativo do time na etapa inicial. O meia até entrou bem, mas depois caiu na enrolação do time. Com dois minutos, ele bateu forte, com muito perigo, para fora.
Nem gol, nem pressão
Não aconteceu nada do que os colorados esperavam no primeiro tempo. Nem o gol, nem a pressão. Claro, o Inter dominou o adversário e esteve no campo de ataque quase o tempo todo. Mas jamais conseguiu trancafiar o oponente dentro da área para, na base do bafo, alcançar o gol. Pior: até levou alguns sustos. O União Rondonópolis, ao contrário do Grêmio no domingo, encarou o Inter com dois atacantes. Um deles, Clodoaldo, ficou perto de marcar em duas oportunidades. Desperdiçou ambas. O Colorado caiu na teia da marcação adversária. Andrezinho esteve bem, mas D’Alessandro foi lento, amarrado. Na frente, Taison teve vitórias individuais, mas não ao ponto de alcançar o gol. Nilmar errou tudo que tentou. Bolívar foi ineficiente pela direita. Kleber apareceu menos do que deveria na esquerda. Mesmo assim, pintaram algumas oportunidades para a turma de Tite. Com três minutos, Andrezinho forçou o goleiro Paulo Sérgio a fazer boa defesa. Foi em cabeceio perigoso após cruzamento de D’Alessandro, que teve a melhor chance de todo o período.
Eram 36 minutos. Guiñazu roubou a bola com um daqueles carrinhos que fazem o adversário pensar em trocar de profissão. O lance parou nos pés de El Cabezón dentro da área. Ele se preparou para bater de esquerda, mas o corpanzil do zagueiro na frente dele impediu o chute. O jeito foi bater de direita. E aí o goleiro conseguiu defender. Bem antes, quando o jogo ainda engatinhava, D’Ale arriscou outro chute, mas fraco, sem perigo. Andrezinho também teve sua tentativa. Pegou a bola na intermediária defensiva e atravessou o campo até mandar a bomba. A zaga desviou para escanteio. O gol não saiu com bola rolando por ineficiência dos colorados. E não aconteceu com bola parada por falha do árbitro Wagner Tardelli. Odvan deu um bico em Taison dentro da área. Foi pênalti, mas o juiz ignorou a irregularidade.
Tensão e gols
O Inter voltou com Giuliano no segundo tempo. Tite decidiu mexer no time, mas foi cauteloso. Em vez de tirar um volante, sacou Andrezinho, talvez o atleta mais ativo do time na etapa inicial. O meia até entrou bem, mas depois caiu na enrolação do time. Com dois minutos, ele bateu forte, com muito perigo, para fora.
Com 18 minutos, Tite chamou Alecsandro. E aí, sim, ousou. Tirou Bolívar. Em seguida, saiu o gol. O curioso é que o lance teve participação fundamental de D’Alessandro, em um momento de exceção dentro de uma atuação muito ruim do gringo. Ele bateu falta com toda a plasticidade do mundo na entrada da área. A bola viajou até encontrar o poste direito do goleiro. No rebote, Índio completou de cabeça: 1 a 0.
O gol inflamou time e torcida. Guiñazu seguiu roubando tudo que era bola. Alecsandro, de cabeça, quase marcou aos 24. Nilmar teve boa chance aos 26. O União se assustou. Foi recuando pouco a pouco, quase sem perceber. Estava na cara de cada torcedor que o gol sairia a qualquer momento. O adversário não resistiria. Aos 28 minutos, bola para Nilmar. O atacante se jogou na direção da bola e tocou por cima do goleiro. Ela bateu na trave de novo. E novamente voltou para um colorado. Desta vez, Alecsandro. O atacante dominou na área e mandou um chute de dentes prensados, de raiva, de jogador que não curte muito a ideia de ficar sem gols. O Beira-Rio explodiu em euforia antes mesmo de a bola bater na rede. Os colorados, aliviados, não imaginavam que teriam instantes de terror por volta dos 40 minutos. Alex Mineiro cabeceou dentro da pequena área. Lauro defendeu e evitou uma tragédia que poderia ter acontecido no Gigante. Mas tudo terminou bem para o Colorado.
O gol inflamou time e torcida. Guiñazu seguiu roubando tudo que era bola. Alecsandro, de cabeça, quase marcou aos 24. Nilmar teve boa chance aos 26. O União se assustou. Foi recuando pouco a pouco, quase sem perceber. Estava na cara de cada torcedor que o gol sairia a qualquer momento. O adversário não resistiria. Aos 28 minutos, bola para Nilmar. O atacante se jogou na direção da bola e tocou por cima do goleiro. Ela bateu na trave de novo. E novamente voltou para um colorado. Desta vez, Alecsandro. O atacante dominou na área e mandou um chute de dentes prensados, de raiva, de jogador que não curte muito a ideia de ficar sem gols. O Beira-Rio explodiu em euforia antes mesmo de a bola bater na rede. Os colorados, aliviados, não imaginavam que teriam instantes de terror por volta dos 40 minutos. Alex Mineiro cabeceou dentro da pequena área. Lauro defendeu e evitou uma tragédia que poderia ter acontecido no Gigante. Mas tudo terminou bem para o Colorado.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 2 x 0 UNIÃO-MT
INTERNACIONAL 2 x 0 UNIÃO-MT
INTER - Lauro, Bolívar (Alecsandro), Índio, Álvaro e Kleber; Guiñazu, Magrão, Andrezinho (Giuliano) e D’Alessandro; Taison e Nilmar (Danilo). Téc.: Tite.
UNIÃO - Paulo Sérgio; Odvan, Alex Mineiro e Rodrigão; Richard, Wender, Rocha, Jonas (Dilmar) e Maciel; Clodoaldo (Lucas) e Diogo.Téc.: Zé Humberto.
Gols: Índio, aos 20, e Alecsandro, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Andrezinho, Guiñazu e Taison (Internacional); Paulo Sérgio, Rodrigão, Odvan, Alex Mineiro e Maciel (União). Cartão vermelho: Odvan (União)
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 04/03/2009. Horário: 19h30m (Brasília). Árbitro: Wagner Tardelli (SC). Auxiliares: Alcides Zawaski Pazetto (SC) e Luís Alberto Kallenberger (SC).
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