quinta-feira, 16 de setembro de 2010

UM DUELO DE GIGANTES

Inter e São Paulo formam sem dúvida nenhuma um dos maiores clássicos do Brasil e do mundo. Estão em campo nada mais nada menos que 4 mundiais, 5 libertadores, 3 recopas, 9 brasileiros entre outros títulos importantes no currículo desses dois gigantes, que tornaram-se os maiores vencedores da década. O Colorado sempre que conquistou a Libertadores, passou no mata-mata pelo tricolor paulista em 2006 e 2010. Já o São Paulo, conquistou o seu tetra nacional em 2006, e deixou o Inter com o vice na época.


Os dois clubes já se enfrentaram 54 vezes em competições oficiais, com leve vantagem para os paulistas: 21 vitórias do SP, 16 do Inter e 17 empates. O tricolor do Morumbi marcou 73 gols contra 60 dos gaúchos.

Nesta quinta, os dois clubes entram em situações opostas: a Academia do Povo vem de uma conquista continental e uma caída de rendimento pós-título, já o São Paulo, tentando se reerguer após uma temporada desastrosa e em busca de algo mais para brigar nesse brasileiro.

Dirigente do SP torce para o Inter no mundial

Em entrevista ao Correio do Povo, o supervisor de futebol do Tricolor Paulista, Marco Aurélio Cunha, garante que não há rivalidade entre os dois clubes e tampouco sentimento de vingança para a partida desta quinta: “Não existe ressentimento. Não tem nenhum problema perder para o campeão. Perder para o campeão é uma honra. Somente os grandes perdem para os grandes”.

“Eu enalteço o Inter e, mais do que isso, torço para que seja campeão Mundial em Abu Dhabi para fortalecer o Brasil. Até para mostrar à Europa a qualidade dos nossos jogadores e a potencialidade dos nossos clubes”.

Cunha argumenta que o Inter é um clube extremamente regionalista. Apesar de considerar isso como algo positivo, ele faz uma crítica: “Se você quer ser conhecido internacionalmente, você não pode fechar as tuas fronteiras. Existem torcedores do Inter em todo o Brasil que são migrantes gaúchos, mas o clube tem condições de conquistar a torcida de outras pessoas que não nasceram no Rio Grande do Sul.” O supervisor de futebol também ressaltou a proximidade das duas instituições. “Tomamos decisões parecidas, temos ideologias de futebol próximas, salvo essa diferença de regionalismo, que o Inter tem e o São Paulo não. O nosso clube é uma Nova Iorque. Aqui não temos a tradição de raiz tão forte, por isso temos a facilidade de nos nacionalizar.”

Fonte: http://www.scinternacional.net/

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