sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Otávio marca nos minutos finais e Inter empata em 1 a 1 com o Atlético-PR


Jovem meia fez o gol que igualou o placar aos 43 minutos do segundo tempo

Foi assim na 13ª rodada do Brasileirão, em agosto, no Vale. Aos 57 segundos de jogo, o Atlético-PR já fazia 1 a 0. Mas era Brasileirão. Ontem, de novo o Atlético-PR impôs a sina do gol relâmpago sobre o Inter, com um agravante decisivo: quando Paulo Baier cobrou uma falta aos cinco minutos iniciais, e a bola roçou na barreira, na cabeça de Leandro Damião, e deslocou o esparovido goleiro Muriel, o 1 a 0 dava ao adversário a vantagem preciosa do gol fora na Copa do Brasil.
Só no finalzinho Otávio empatou o 1 a 1. O jogo de volta é em 23 de outubro.
Damião deve ter pensado: "Eu chuto, a bola bate na trave duas vezes no mesmo lance e não entra; aí vou para a barreira, a bola bate em mim e entra". Pode-se dizer que é fase, que é azar. Mas também pode-se concluir que tudo não passa de resultado da qualidade de futebol. Como a proposta de jogo de início, à espera do Atlético-PR, um time que chega à conclusão em três ou quatro toques em velocidade. Foi quando o Inter estava atrás que surgiu a cobrança de falta batida por Paulo Baier, aquele que fará 39 anos em 25 de outubro. Comemorou o seu 39º gol na era dos pontos corridos.    
Em desvantagem, o Inter passou a propor o jogo, mas a seu jeito. A bola tem de passar por D'Alessandro, os demais ficam marcados, não havia passagem dos laterais, embora Kleber tenha se aventurado em alguns lances, sem sucesso. Era uma profusão de passes laterais, lentos, embora D'Alessandro colocasse força, Damião voltasse a marcar, Willians errasse menos, Jorge Henrique tentasse o possível, sem ritmo de jogo. Índio conseguiu uma conclusão de cabeça, Damião fez uma puxeta amortecida nas costas do zagueiro e nada mais.
Quer dizer, aos 29 minutos, Ederson entrou atrás da zaga do Inter e ficou à frente de Muriel e desviou. O tempo parou ali. A bola seguiu, seguiu para o canto... e saiu para fora, rente ao poste.
O segundo tempo começou com Otavinho no lugar de Josimar e Scocco, no deu Damião. Aí, a primeiro minuto, aconteceu um lance símbolo do Inter atual. Forlán cruzou, de costas para a área, Otavinho cabeceou para trás, a bola quicou sobre o travessão e voltou a campo. Scocco pegou o rebote e chutou sobre o goleiro Weverton. Até então, era o lance mais contundente do time. De novo a trave estava lá.
Dunga permaneceia impávido e quieto, à beira do gramado. 
A resposta atleticana se deu aos 6 minutos. Num levantamento para a área do Inter, Scocco furou, Índio se atrapalhou e Manuel quase marcou na frente de Muriel. O lance foi outra imagem do jogo: a cada ataque do adversário havia um terror na zaga. Como aos 12 minutos, quando Marcelo se antecipou à zaga em mais um lance de perigo. Sempre ele.
Apesar da raça em busca do empate, a atuação era apenas burocrática, de toques, mudanças de jogo inocentes, cruzamentos para ninguém ou não aproveitados, de trapalhadas da zaga (como aos 33 minutos, quando a bola estava sob controle e Marcelo, ainda assim, quase marcou).
Aos 18 minutos, Juan cabeceou e Weverton defendeu com os punhos, mas o lance mais claro de gol surgiu aos 31 minutos. Caio já havia entrado no lugar de Forlán e avançou e chutou na saída de Weverton. De novo, a bola raspou o poste.
No final, outra imagem do time de Dunga: o Atlético-PR estava no ataque e permitiu um contra-ataque. Caio partiu do campo do Inter e avançou. Um contra-ataque daqueles é fatal. Mas o Inter não deu conclusão à jogada. A zaga paranaense voltou com tamanha velocidade que, quando o lance chegou a Scocco na área, havia sete jogadores adversários a marcá-lo.
Definitivamente, não faltava apenas sorte.
Então, aos 43 minutos, o zagueiro Manoel rebateu nos pés de Otávio, que, sem-pulo, acertou o gol. Teve mais: um minuto depois, D'Alessandro desferiu um chute que poderia entrar no gol de Weverton. Mas a bola bateu em Caio. O atacante do Inter evitou o 2 a 1.   
COPA DO BRASIL — 26/9/2013 — QUARTAS DE FINAL
INTER
Muriel; Gabriel, Índio, Juan, Kleber; Willians, Josimar (Otávio, int.), Jorge Henrique, D'Alessandro; Diego Forlán (Caio, 23'/2ºT), Leandro Damião (Scocco, int.)
Técnico: Dunga

ATLÉTICO-PR
Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto, Pedro Botelho; Deivid (Marcelo Palau, 41'/2ºT), João Paulo, Everton, Paulo Baier (Fran Mérida, 33'/2ºT); Marcelo, Ederson (Dellatorre, 24'/2ºT)
Técnico: Vagner Mancini

Gols: Paulo Baier (A), aos 4min do 1º tempo, Otávio (I), aos 43min do 2º tempor
Arbitragem: Sandro Meira Ricci, auxiliado por Alessandro Rocha de Matos e Emerson Augusto Carvalho.
Cartões amarelos: Léo, João Paulo, Pedro Botelho, Fran Mérida (A); Willians, Diego Forlán, Scocco (I).
Expulsão: João Paulo, Fran Mérida (A).
Público: 6.780 pessoas.
Renda: R$ 123.590.
Local: Estádio do Vale, Novo Hamburgo.

PRÓXIMO JOGO _ BRASILEIRÃO
29/9 _ DOMINGO _ 18H30MIN
INTER X CRUZEIRO

Fonte: ZHESPORTES

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